De Quem é a Culpa?
Luna sentia o cheiro de sabonete em seu corpo — Banho tomado — passou suas unhas em seu abdômen, descendo para suas partes íntimas — Nos devore e não me decepcione — era beijada por Maitê quando ele se aproximou rasgando sua roupa de forma brusca, sentiu o quão estava excitada, penetrou do jeito que ela gostava: violento e frenético, eram duas bocas beijando um só corpo com o mesmo desejo, chegando a algum momento a se tocarem — Beije-a — Luna sentia seus corpos quentes grudados ao seu. Suas bocas percorriam cada parte dos seus corpos, cada um, numa disputa formidável.
Luna recebera um recado que o juiz Mandson desejava vê-la em sua casa — Boa tarde, vovô mandou me chamar.
De Quem é a Culpa?Um médico entrou no quarto — Precisa descansar Sr.— Descanse — com a voz quase inaudível o beijou na testa — Obrigada por falar a verdade, mesmo depois de tantos anos — saiu sem conseguir respirar, entrou em seu carro ordenando que a levasse para sua casa. Fora direto para o quarto — Desgraçado! Desgraçado! Agora entendo o porquê se incomodava com os carinhos que mamãe me dava. Seus afetos, faziam lembrar-se do meu verdadeiro pai. Isso não ficará assim — entrou no chuveiro demorando por alguns minutos. Foi para cama tentando relaxar. Tinha que localizar o suposto primo. Como? Por ond
De Quem é a Culpa? — Por que não arruma alguém? Luna sorriu — Já tenho tudo. Raphaela tinha a missão de localizá-la. Era religiosa e aquela imagem não era permitida a sua visão. Pegou o telefone ligando — Por favor, Srta. Victoria Costa. — Sim, pois não. — Sou responsável do RH da empresa de advocacia de Luna Petter. Poderia comparecer a empresa LP Advocacia hoje? Fez uma entrevista ontem à noite? Pode comparecer agora. Tenho um helicóptero, carro para pegá-la.? — estava desesperada! — Sim. Você me dispensou, pois não tenho qualificação para renomeada empresa. Creio que tenha sido, apenas este o motivo, correto. Ou foi meu nome social ou...? Ela
De Quem é a Culpa? — Sr. Amilton, que Deus o tenha, pagou meus estudos e tratamento de hormônios para minha transição. Depois que me formei não tive como me qualificar e nas entrevistas, quando me olham... Agora já não me importo com os olhares. Assumi meu nome social com orgulho. Seria indelicada, porém precisava perguntar: — E seu pai? Ela se ergueu — Não sei se é vergonhoso dizer que nunca soube quem é. Não pense mal da mamãe. No direito procuro a verdade! Se realmente fosse quem procurava — De forma alguma. O que ela fazia? — queria deixá-lo bem à vontade. — Não tenho vergonha de falar que foi empre
De Quem é a Culpa? Luna encontrara Victoria na recepção falando com as secretárias — Como vai seu estágio? — Muito bem, senhorita. Agradeço a oportunidade. Trouxe uns documentos... A interrompeu: — Leve para minha casa mais tarde, já estou de saída — era sua prima, alguém próximo a ela. Saberia fazer tudo em seu momento certo. Maitê falou: — Um carro vai leva-la mais tarde até a mansão. — Eu vou à mansão? — nunca tinha encontrado alguém tão generosa quanto Luna. Dentre vários candidatos ela fora escolhida, mais por que se não tinha um currículo rico. Por que f
De Quem é a Culpa? Ele ficara paralisado voltando para cadeira — Que diabos está falando? — Serei mais clara. Dois jovens, loucamente apaixonados, estavam prestes a se casarem. Por azar ou sorte, sua namorada o pegou na cama com a empregada. O que ela não sabia, era que aquele momento de romance com a pobre empregada já vinha de anos, aborto... Ele se levantou seguindo a sua direção — Cale-se! Saia, Luna! — ele a segurou pelo braço — Saia agora! — Largue minha filha, Victor! — às lembranças daquele dia deixara Mirian furiosa — Largue-a! Luna se afastou olhando o braço vermelho — Pois, bem, não acabou — continuou — Como vingança, a
De Quem é a Culpa? Os dias da família Petter estavam cada dia mais insuportável. Mirian falava em divorcio deixando Victor desesperado — Já superamos, Mirian, esse passado. — Como fui capaz de permitir que me afastasse da minha filha? Um aborto, Victor? Você tem um filho. Mentiu, Victor! Como pôde me trair tantas vezes? Mantinha um caso, Victor. — Já superamos isso. O que vão dizer se me deixar? Não vamos deixar o passado destruir nosso amor. Um filho que nunca existiu! — era um homem frio. — Egoísta! Um passado mal resolvido e mentiroso. Não entendo como não aprendeu ainda com seus erros. Victor, se olhe no espelho; veja o que ainda lhe resta de juventude — ela saiu sentindo a fúria do pass
De Quem é a Culpa? — Sinto muito! Calma! Nada sai dele para vocês. Minhas empresas não têm ligação com nenhuma empresa do Victor. — o segurou pelo braço — Vamos para minha casa. Convidei alguns amigos. No momento certo, todos saberão que tenho uma prima! Uma prima linda! — sorriu de felicidade — Já solicitei teste de DNA. — Jura? — não iria fazer muitas perguntas, acreditava nela. Luna curtia o dia de sol com os amigos, comemorando aquele momento no anonimato, onde apenas os envolvidos sabiam o motivo daquele momento. Victoria tinha uma prima, apenas por este motivo compartilhava aquela alegria — Podemos fazer tudo que perdemos em nossa infância e adolescência. Vamos fazer uma lista — aquela comemoraç
De Quem é a Culpa? — Ela está em uma reunião, Sr. Vou anunciá-lo —antes que discasse o ramal, o viu adentrar feito um furação — Sr! — Luna me desculpe... — Pode deixar Maitê — Luna conversava com Victoria quando percebeu a entrada brusca do pai a sua sala — Olha, olha! — Preciso falar com você — olhava aquela jovem se levar, o encarando, desviou o olhar — Podemos conversar? — Dr. Victor, não era para ser assim. Já que nos procurou, gostaria de lhe apresentar a mais jovem advogada da família — apontou para Victoria — Uma jovem abandonada pelo pai e... — Por Deus, Luna! Quero falar com minha filha a sós. Não diante um... Ela o interrompeu rapidamente... — Eu não so