O homem encarou o anel por um bom tempo, antes de arrancá-lo repentinamente:- Bom, Theo realmente faz jus ao seu nome, ele realmente tentou me enganar com esse truque. - Após dizer isso, ele agarrou Amanda. - Então, hoje eu vou dar uma atenção especial à futura esposa dele.O rosto do homem estava repleto de ferocidade, fazendo com que Amanda se lembrasse subitamente de outro rosto igualmente sombrio. No entanto, essa imagem foi apenas momentânea, pois no segundo seguinte, um chicote foi violentamente lançado contra ela.Amanda mal teve tempo de gritar, pois a dor do próximo golpe foi ainda mais intensa.O homem parecia enlouquecido, e não parou de bater até que finalmente parou para respirar.- Sensacional! Ver a mulher de Theo sendo espancada por mim é simplesmente o melhor!Os olhos de Amanda já estavam embaçados, e ela podia sentir cada centímetro de sua pele ardendo de dor.No segundo seguinte, tudo escureceu diante de seus olhos, e ela desmaiou novamente....Enquanto isso, Theo
- Ha ha ha! - Mário finalmente riu.- Theo, você finalmente tem algo que se importa, hein? Ótimo! Me deixe dizer a você, esta tarde na Montanhas Ocidentais, venha sozinho. Se trouxer a polícia, então pode se preparar para recolher o corpo da sua amada!Dito isso, o último som que veio do telefone foi um grito de Helena, antes da ligação ser desligada.- Alô! - Theo chamou novamente, mas só ouviu o toque de ocupado do telefone desligando.Uma onda de irritação o invadiu, ele respirou fundo para controlar a emoção e então levantou os olhos para Joaquim ao seu lado.- Você pode ir para casa!Joaquim ficou surpreso:- O que está acontecendo?- Nada, você também está cansado, ele marcou para nos encontrarmos amanhã, vá para casa e descanse bem, acumule energia.Ao ouvir isso, Joaquim olhou para ele sem acreditar :- Sério?Theo não disse mais nada, se levantou e foi para o quarto de descanso se deitar.Joaquim, porém, pareceu acreditar, seu semblante um pouco mais sério.- Aquele desgraçado
Theo franziu a testa:- Onde estão eles?Mário levantou a mão e apontou, Theo olhou para cima. De relance, viu Helena e Amanda penduradas lado a lado no exaustor acima do galpão.Ao mesmo tempo, Helena também viu Theo e não pôde deixar de gritar alto:- Theo!No entanto, Theo olhou para Amanda ao lado. Ela estava calma, mas sua expressão era muito ruim, pior ainda, seu corpo estava coberto de marcas de chicotadas, manchado de sangue.Theo mordeu o lábio, olhando para Mário:- Solte elas.Mário apontou para as duas acima, rindo:- Agora, só você pode salvá-las! Você escolhe, qual das duas você quer?- Mário! - Theo rangeu os dentes. - Sua raiva é comigo, eu não posso subir e trocar por elas duas?- Não! - Mário resmungou friamente. - Theo, você é o mais astuto, se eu não pegar seu ponto fraco, como você iria ceder? Agora eu as solto, quem pode garantir que você não vai chamar alguém para me pegar? Theo, você acha que eu ainda sou tão ingênuo quanto antes?Após falar, ele puxou levemente
Theo morde os dentes olhando para Amanda, que lentamente se eleva, sem olhar para ele.Desde que entrou, ela está coberta de feridas, mas não soltou um som sequer, ela é esse tipo de mulher, incrivelmente persistentw.E é justamente esse tipo de mulher que faz seu coração se sentir como se estivesse sendo apertado.Mas Mário é um louco, neste momento, se ele souber que Amanda é a pessoa que ele se importa, provavelmente ficará ainda mais insano.Theo se acalma e então diz:- Mário, o que você está falando? Eu só espero que os nossos problemas não machuquem pessoas inocentes.- Pessoas inocentes? - Mário cospe. - Theo, você acha que eu sou idiota? Quer tentar me enganar com esse jogo reverso?Depois de falar, ele subitamente lança algo brilhante na direção de Theo.Theo estende a mão e agarra, percebendo que é um colar. Ele reconhece o colar, era o que Amanda tinha dito ser um pertence de sua mãe quando ele levou ela para longe da família Camargo.Mas abaixo do colar, não só havia um pi
Amanda ficou surpresa, e ao lançar um olhar, viu uma arma deitada ali. Bastava estender a mão para pegá-la.- Pegue ela! - Amanda estendeu a mão e a pegou! Uma arma leve e pequena, com a qual ela não estava familiarizada, como Mário lhe dissera. - A bala já está na câmara, você só precisa puxar o gatilho na direção do Theo.Amanda não se mexeu, baixou a cabeça para olhar a arma, sem saber o que pensar.As palavras de Mário continuaram:- Mate ele, mate ele para se vingar. Se você o matar, eu te deixo ir!Amanda sorriu amargamente:- Você acha que sou idiota? Se eu o matar, também irei para a prisão!- Mas se você não o matar, vai morrer do mesmo jeito! Você não quer se vingar? Ele te abandonou por outra mulher, não uma, mas duas vezes!Amanda mordeu o lábio, levantou os olhos para Theo, que estava parado lá embaixo, sem se mover, como se fosse ficar ali para sempre.Helena de repente sentiu uma inquietação, apressadamente gritou para Amanda:- Você não pode ser tão sem coração, mesmo q
- Dói? - Mário sorriu sinistramente, com a faca ainda cravada na carne de Theo.Theo suava de dor, mas apertava os dentes, sem dizer uma palavra.Ele não podia falar; toda a sua força estava concentrada nos braços. Se falasse, poderia perder o ânimo, colocando Amanda em perigo.Amanda observava Theo, surpresa. Ninguém tinha uma visão mais clara do que ela naquele ângulo.Ela viu com seus próprios olhos a faca de prata cravada na carne de Theo, como se uma faca também tivesse perfurado seu próprio peito, fazendo ela esquecer até de respirar.- Solte ele! - Amanda gritou de repente. - Eu não preciso que você me salve, não preciso. Quando você escolheu Helena, já não tínhamos mais nada a ver um com o outro! Mesmo que você seja apunhalado até a morte, eu não olharei para trás.Theo sacudiu a cabeça, sorrindo levemente em sua direção.- Uma pequena ferida não é nada para mim.A respiração de Amanda falhou, e ela subitamente se lembrou da primeira vez que viu Theo, também coberto de feridas.
Theo baixava a cabeça, mas em sua mente se repetia sem parar a cena de Amanda atirando para cortar a corda e salvá-lo.Ela, que à primeira vista parecia uma pequena mulher tão frágil, se mostrava incrivelmente persistente nos momentos cruciais, deixando ele sempre impressionado.Após um longo momento, ele finalmente abriu a boca, com uma voz rouca:- Quem disse que eu terminei com ela?Joaquim ficou surpreso por um instante, antes de ter um estalo de realização:- Você está planejando reatar com ela?Theo resmungou, pensando que queria mantê-la ao seu lado para sempre. Mesmo que ela o odiasse, o xingasse, ele não a deixaria ir novamente.- Mas e quanto à Helena? - Joaquim franzia a testa. - Mesmo que Helena aceite, sua cunhada não vai aceitar tão facilmente, senão vocês não teriam terminado.Theo já havia pensado nisso e disse prontamente:- Quando a empresa de design dela abrir, vou arranjar tudo para ela.Joaquim concordou:- Se for assim, seria bom para todos!Mas por que ele sentia
A escuridão diante de seus olhos de repente se dispersou, e ela finalmente conseguiu ver claramente como era o quarto. Um espaço úmido e abafado, iluminado apenas por uma luz amarela oscilante no teto. Ela viu uma criança sendo ferozmente açoitada por um chicote que parecia vir do nada. Ela queria avançar, mas seu corpo parecia estar aprisionado, incapaz de se mover. Ao mesmo tempo, a cada golpe do chicote na criança, ela sentia uma dor imensa, como se estivesse sendo rasgada por dentro. Ela gritava desesperadamente:- Corra!A criança, que até então mantinha a cabeça baixa, de repente levantou o olhar para ela. Amanda estremeceu por completo, pois era, incrivelmente, ela mesma quando criança. Seus olhares se encontraram, e Amanda sentiu como se uma força invisível a sugasse, e no segundo seguinte, ela estava novamente no ar. Até que uma voz masculina profunda ecoou aos seus ouvidos:- Amanda.Ela abruptamente abriu os olhos, se encontrando diante de um teto branco. O ar carregava um l