No apartamento, Theo estava ao lado da cama, olhando seriamente para Helena, que ainda estava inconsciente.Os empregados ao redor já estavam em pânico:- Senhor, a senhorita não queria que eu te contasse, disse que não queria que o senhor se preocupasse.Theo ainda queria falar, mas Helena na cama já estava abrindo os olhos lentamente.Ao ver isso, ela fica surpresa por um momento antes de perguntar:- O que aconteceu comigo?O médico finalmente suspirou aliviado:- Pelo jeito, a Srta. Helena já está muito melhor. Não deve ser nada sério.Só então Theo olhou para o relógio de pulso, a gravação do programa já acabou.Decidindo deixar isso de lado por enquanto, Theo disse:- Por que não cuida melhor de si mesma?- Desculpa, eu realmente não queria te preocupar! - Diz Helena.Vendo ela tão triste, Theo franziu a testa:- Tudo bem, descanse. Eu ainda tenho coisas a fazer!- Theo! - Helena se apressou a sair da cama e segurou o braço de Theo. - Você não vem me ver faz tempo, hoje que final
Estendendo a mão para afastá-la, ele falou calmamente:- Sou eu quem deve agradecer a você, se não fosse por mim, você não teria ficado assim.Helena gaguejou, abrindo a boca querendo dizer algo, mas no final, não disse nada.Observando o carro de Theo se afastar, foi só então que o criado ao lado falou nervosamente:- Senhorita, o senhor percebeu que nós o enganamos?- O que está falando? - Helena mordeu os lábios. - Só você e eu sabemos sobre fingir o desmaio, como ele saberia?- Mas, senhor tem sido tão bom com a senhora, enganá-lo assim não é certo, não é?Helena franziu a testa:- Você acha que eu queria? Ele se recusava a vir, o que eu poderia fazer?Além disso, aquela pessoa já havia aparecido, agora, para ela, Theo era o único apoio. Se ela não se agarrasse firmemente a esse apoio, teria que voltar aos dias sombrios de antes. Como ela, que já havia visto a luz do sol, suportaria isso?...Depois de sair do apartamento, Theo, como de costume, ligou novamente para o celular de Am
- É você! - Cláudio colocou as mãos nos bolsos da calça. - Ainda teve coragem de vir, a gravação das três da tarde já acabou. Sr. Theo, você é tão ocupado assim?Theo franziu a testa:- Você traz ela para um lugar desses para beber, e eu ainda não te procurei para acertar as contas.- Acertar contas comigo? - Cláudio deu uma risada fria. - Se não fosse por mim trazendo ela aqui, com o estado em que ela está agora, não se sabe por qual bêbado ela teria sido levada! Você nem se importa com a sua própria namorada, então deveria terminar esse relacionamento logo pela manhã, para não atrasar a vida de alguém.Dito isso, ele se virou e saiu direto.Theo franziu a testa novamente, a mulher em seus braços estava bagunçando o peito dele com as mãos.- Como assim tem uma parede aqui?Theo segurou a mão dela:- Para com isso.Só então a pequena mulher viu claramente o rosto dele:- Theo? Você veio!Theo estava com uma expressão sombria:- Por que bebeu tanto?Mas a mulher não respondeu diretament
A aparência preocupada da pequena mulher deixava Theo ainda mais triste.- Não tem problema! - Theo a abraçou novamente. - Quem deve pedir desculpas sou eu, não deveria ter te envolvido nesse turbilhão, suportando tudo isso. Amanda, me desculpe...A pessoa em seus braços não reagiu por um bom tempo. Theo olhou para baixo e viu que ela já tinha adormecido.Aninhada em seus braços, como um pequeno gato preguiçoso satisfeito após um dia comum.O coração de Theo de repente se encheu de felicidade, um sentimento agridoce. Ela era a mulher que mais se adequava a ele, a única que ele poderia aceitar com todo o seu coração.Ele beijou sua testa antes de ligar o carro e dirigir em direção à casa.No dia seguinte, quando Amanda acordou, o sol já estava alto no céu.Ela se mexeu um pouco, se sentindo como se estivesse desmontada, com uma dor de cabeça insuportável.Ela tocou a cabeça e se sentou, olhando ao redor do quarto. Era a casa da Villa Doce; ela havia voltado.Mas ela claramente havia est
Grupo Reis.Após finalizar a agenda do dia, Theo franzia a testa e se reclinava na cadeira para descansar os olhos. Michel entrou, e ao ouvir o som da porta, Theo rapidamente abriu os olhos:- O que temos para o resto do dia?- Adiei tudo por três horas, você deveria descansar um pouco. Você está um pouco pálido.Theo acenou com a cabeça:- Me chame na hora.Mal terminou de falar quando Joaquim entrou:- Mano, você tá livre hoje? Você prometeu uma visita à sua casa para provar a culinária da sua esposa, e ainda não tivemos chance.Michel, paciente:- Lá se vai o tempo de descanso.Joaquim, confuso:- Que tempo de descanso? Não estamos em horário de trabalho? - E ao se virar e ver a aparência abatida de Theo, ele se assustou.- O que aconteceu, mano? Foi seu tio aprontando de novo? Você não se machucou, né?- Não! - Michel se apressou em responder, conhecendo bem os dois: um fala demais e o outro é de poucas palavras. Se ele não intervir, eles podem acabar falando sem parar por três hor
Dentro da loja, o vendedor, ao ver a presença distinta dele, se apressou em atendê-lo com diligência:- Senhor, está procurando uma bolsa para presentear sua namorada?Theo balançou a cabeça e logo acrescentou:- Minha esposa.Michel, que estava atrás, observou a maneira como o patrão falava de sua esposa. Se ele fosse a Srta. Amanda, provavelmente teria se afogado naquele olhar.Esse homem frio, uma vez que se tornava gentil, era absolutamente devastador.Por fim, escolheu uma pasta de negócios branca e pagou com o cartão.Pelo caminho, Theo admirava a bolsa, embora Michel não entendesse o que uma bolsa poderia ter de tão especial.Claro, não era a bolsa que importava. Era a pessoa para quem ela estava sendo dada que fazia toda a diferença.- Em seguida, vamos direto para casa? - Michel perguntou, depois de perceber que Theo havia desviado o olhar.- Tem mais alguma coisa pendente?- Ainda tem alguns documentos para assinar. - Disse Michel.Theo olhou para o relógio de pulso:- Então,
Theo retirou a bolsa assim que Helena tentou tocá-la.- Não é para você.A mão de Helena parou no ar, congelada por um momento antes de ela responder:- Ah, eu devo ter me enganado. Não tem problema, o professor que você contratou para mim tem sido ótimo, e eu tenho estudado bastante. Em breve, serei capaz de desenhar minha própria marca de bolsas.Theo franziu a testa enquanto Helena tocava a borda da tigela de sopa e disse:- Não está mais quente, experimente.- Helena... - Theo a chamou de repente. - Há algo que eu preciso esclarecer com você.- Theo, acabei de lembrar que tenho outra coisa para fazer, eu já vou... - Helena disse, tentando se levantar, mas Theo já havia começado a falar.- Você me salvou, e é natural que eu cuide de você, mas eu já tenho uma noiva, e essa bolsa é para ela.Ao ouvir isso, Helena hesitou por um momento.Ela se virou de costas para Theo por um tempo antes de finalmente olhar para ele novamente.- É aquela Srta. Amanda da última vez?Ela já suspeitava d
Marina falou a verdade, e Amanda balançou a cabeça:- É muito pouco, vou comprar mais!Enquanto falavam, Theo já estava descendo as escadas.- Eu vou com você!Ao ver que Theo também iria, Marina prontamente disse:- Então eu fico e preparo os ingredientes em casa!Amanda lançou um olhar um tanto envergonhado para Theo e o seguiu para fora.Eles foram até um shopping perto do bairro, onde havia muita gente comprando verduras pela manhã. Amanda, preocupada com a possibilidade de Joaquim chegar cedo e não ter tudo pronto, pegava as coisas rapidamente.Theo observava a pequena figura de Amanda se movimentando freneticamente, chamando ela várias vezes, mas sendo completamente ignorado.Até que, quando Amanda virou a esquina de uma prateleira, ele finalmente a alcançou.- Devagar! Não há pressa.- Os convidados estão quase chegando, como não posso estar ansiosa? - Disse Amanda, tentando se soltar da mão de Theo.Theo, porém, se recusou a soltá-la:- Então me dê um beijo!Amanda ficou surpre