- Não! - Amanda fungou. - Você não já me explicou? Você também não teve escolha. Chega, não vamos falar mais nisso, Marina disse que faria o seu prato favorito hoje de manhã, vamos descer para comer juntos.Theo olhou diretamente para ela:- O que eu gosto de comer?- Gostar... - Foi só então que Amanda se deu conta de que Theo nunca teve um prato favorito. Ele sempre foi indiferente à comida, satisfeito com qualquer coisa que pudesse comer.Ela tentou mudar de assunto, mas acabou falando mais do que devia!- Desculpa, eu me lembrei errado. - Amanda, frustrada, esfregou o cabelo. - Eu estava pensando na competição o tempo todo, desculpa.Era culpa dele, mas ela que continuava pedindo desculpas.Theo, vendo a pequena mulher frustrada mexendo no cabelo, também se sentiu desconfortável.Ele segurou a mão dela e a puxou para perto.- Me dá seis meses, tá bom? Só seis meses. Se a situação dela melhorar, nós casamos logo.Dizendo isso, ele tirou do bolso o anel que tinha mandado fazer e o ab
O coração de Amanda de repente começou a palpitar. Era uma sensação que ela nunca havia experimentado antes. Nem mesmo quando estava na família Camargo.- O que foi? - Theo levantou a cabeça para olhá-la.- Nada! - Amanda balançou a cabeça, e depois de pensar um pouco, acrescentou uma frase. - Marido!Ao ouvir isso, a expressão de Theo escureceu. No segundo seguinte, ele largou o prato que estava segurando e foi direto para pegar Amanda no colo.Amanda não conseguiu reagir a tempo:- O que aconteceu?Os lábios de Theo se curvaram em um leve sorriso:- Vamos fazer amor!Amanda ficou sem palavras.Talvez por ser a primeira vez que se tratavam assim, a paixão de Theo naquela noite estava particularmente intensa. Ele queria que Amanda o chamasse de marido o tempo todo.Com os olhos embaçados de confusão, Amanda olhou para o homem incansável, com os olhos cansados e confusos.- Marido!Ao ouvir isso, Theo ficou ainda mais entusiasmado.Depois que terminaram, Amanda estava exausta e faminta.
Um empregado gritou em choque, se desviando instintivamente. Theo ergueu a mão e pegou o copo, jogando ele para o criado atrás dele, e então avançou rapidamente para dentro.- Helena! O que aconteceu?A mulher, que estava em frenesi, ouviu essa voz familiar e pareceu de repente focar. Ela se jogou na direção de Theo sem pensar:- Theo!Quando ela estava quase nos braços de Theo, ele estendeu a mão e segurou seus ombros:- O que aconteceu?Helena hesitou por um momento antes de responder, aterrorizada:- Eu tive um pesadelo, sonhei com aquele porão escuro, alguém estava me chicoteando!Os olhos de Theo escureceram, e ele rapidamente disse:- Está tudo bem, foi só um sonho. Nunca mais será como antes, você está agora na Cidade J, a milhares de quilômetros daquele lugar, as pessoas do passado nunca mais voltarão.- Mas eu estou tão assustada! - Disse Helena, com a voz trêmula.- Está tudo bem! - Theo a levou até a cama para se sentar. - Olhe para as flores na mesa, feche os olhos, desta v
- Três passos! Primeiro, abra a porta da geladeira. Segundo, coloque o elefante dentro. Terceiro, feche a porta da geladeira.Quando Amanda terminou de falar, ela começou a rir sozinha, muito feliz.Theo se lembrou daquele momento e um sorriso apareceu em seus lábios.Helena olhou para ele, confusa:- Você sorriu? Esse é o primeiro sorriso seu desde que estamos juntos. Não posso acreditar, preciso anotar essa piada!!!Theo ficou surpreso, ele havia sorrido?Do lado de fora, um empregado voltou correndo:- Senhor, o Dr. Flávio chegou!Dr. Flávio era o psiquiatra que Theo havia contratado especialmente para tratar de Helena. Quando ele entrou e viu que Helena já havia se acalmado, ficou bastante surpreso:- Vocês deram algum medicamento a ela?- Não! - Disse o empregado. - Foi só o Sr. Theo passar um tempo aqui, e a senhorita começou a melhorar.Ouvindo isso, o médico olhou para Theo:- Isso é uma boa notícia, significa que a condição dela está melhorando gradualmente. Claro, como famíli
Embora soubesse que era para o tratamento, Amanda ainda não conseguia aceitar que seu homem ajudasse outras mulheres daquela forma.Se não pudesse ver, talvez conseguisse suportar!- Certo! - Theo também não a dificultou. No fundo, ambos sabiam que esse tipo de relação a três era absurdo.Após um breve silêncio, Theo levou Amanda para tomar café da manhã....O rascunho do projeto de Amanda já começava a tomar forma. Nos dias seguintes, além de ir ao canteiro de obras, ela passava o resto do tempo no escritório desenhando.Em casa, também se refugiava no quarto para desenhar.A casa só parecia ter vida quando Theo chegava.Na tarde de sexta-feira, Cláudio veio até Amanda, cheio de mistérios:- Você está livre amanhã? Vou te levar para conhecer alguém.- Quem? - Perguntou Amanda.- Um amigo meu, ele é o organizador do grande concurso de design. Eu falei de você para ele e ele pareceu bem interessado. De qualquer forma, vamos jantar juntos.Amanda franziu a testa:- Isso não parece certo
Amanda estava fria por dentro:- Desculpe, eu não vim para participar. Eu...- Tudo bem! Mesmo que você não tenha vindo aqui, já que nos encontramos, por que não entrar e conversar um pouco? Aqui estão todos os colegas do Grupo Reis, ouvi dizer que você também estuda design, certo? Aqui todos estudam design. Originalmente, eu gostava de design de moda, mas Theo estava preocupado que chamar outras pessoas, com quem eu não estivesse familiarizada, pudesse afetar minha saúde...Helena falava animadamente, enquanto Amanda apertava os dedos, se sentindo bastante confusa.Enquanto pensava, Cláudio franziu a testa e se aproximou, puxando Amanda:- Não íamos jogar? Vamos!Amanda finalmente se deu conta:- Ah, claro!Ela não queria jogar, mas ficar ali parada era pior do que jogar.Helena ficou visivelmente desapontada:- Ah, vocês tinham combinado! Sinto muito por tomar o tempo de vocês.Amanda não deu mais atenção a ela e seguiu em frente.Helena observou os dois se afastarem e, ao se virar,
Amanda, que até então era gentil, mudou completamente ao mencionar a competição.No final, foi ela quem venceu. Cláudio estava bastante contrariado:- Amanda, você está fingindo ser fraca para nos surpreender! Quem diria, tão delicada e tão forte?- Eu, fraca? - Amanda o olhou com uma expressão de quem acha o outro muito ingênuo. - Só porque você é meu amigo, vou te contar: sou uma competidora nata. De qualquer forma, é melhor você não competir comigo, porque eu sempre dou o meu máximo.Isso era um hábito que ela desenvolveu na infância, para competir com Susana e provar a si mesma.- Parece que vou ter que te dar um apelido, mulher forte!- Obrigada, mas é só uma aposta de um café da manhã para o escritório inteiro!- Eu me rendo! - Cláudio disse, rindo.Depois de jogarem no videogame, Cláudio levou Amanda para comer.Segundo ele, comer algo picante até ficar entorpecido ajudava a esquecer as tristezas.Amanda comeu bastante, mas não sentiu o alívio que ele descreveu.Quando voltou pa
Amanda, sem graça, disse:- Quem está puxando seu saco? Você é incrível por natureza!Amanda respondeu, paciente:- Eu não sou boba, consigo perceber essas coisas.- Quem disse que você não é boba? Você é a maior boba do mundo, e sobre aquela mulher, você acha que eu não sei só porque você não falou? Eu já investiguei tudo!Amanda ficou surpresa:- Você se intromete demais!- Eu me intrometo, mas não me arrependo. Amanda, eu não entendo, como você pode aguentar uma coisa dessas? Theo disse que ela é uma benfeitora e você acreditou? Mesmo que ele não tenha nada a ver, eu acho que essa Helena tem algo a ver com Theo!Amanda mordeu o lábio:- Nós combinamos, dar a ele seis meses.Cláudio, sem palavras, disse:- Eu te disse que você é uma boba! Em seis meses, uma criança já nasceu!- Isso não vai acontecer! - Amanda balançou a cabeça. Como os outros não sabem, ela não sabe? Theo é diferente, ele não pode se misturar com os outros!- Você tem tanta certeza assim? - Cláudio sempre achou que