Capítulo 61Katrina WestEstou em casa esperando o retorno do meu pai. Ele e Olavo foram buscar aquela metida a espertinha da Tessália.Infeliz!A essa altura deve estar se divertindo, rindo da minha cara junto com aquele bastardo. Mas eu jurei, o que eu não posso ter, ninguém mais pode. E eles não vão ficar juntos, não enquanto eu viver.Eu bem que tentei sequestrar ela, mas aquela garçonete idiota começou a berrar e tive que sair correndo junto com a idiota que está me ajudando, e o bastardo do Olavo que nos esperava no carro. Essa estúpida acha que separando a Tessália do Owen, ele vai ficar com ela. Mal sabe ela que já tenho planos para me livrar dela assim que tudo isso acabar, e ainda vou lucrar um bom dinheiro em cima disso.A idiota até que é bonitinha e vai ser um ótimo achado. Também pelo seu jeito, vejo que não vai ser difícil sua adaptação, é uma vadiazinha.Conheci aquela idiota no dia da formatura. Vi o jeito que ela admirava o Owen e também vi que ela era próxima da fam
Capítulo 62Katrina West— E agora, como fica a sociedade? — Pergunta mamãe, que está bem afastada de toda a bagunça e eu olho para meu pai querendo saber qual será sua resposta. Mas o jeito que ele me olha… como se eu fosse a solução para o problema me deixa indignada e me irrita na mesma proporção.O quê?! Olho-o bem nos olhos para que ele tire qualquer hipótese estúpida que ele venha a pensar, ou que esteja pensando.— Não olhe pra mim. Nem vem não papai. Não fale o que está pensando.— A ideia foi sua. — Ele diz e eu não posso está ouvindo direito. Não. Eu só posso estar tendo um pesadelo.Isso! Isso é um pesadelo.Acorde Katrina, vamos, isso não é real.— Sim. Mas era para Tessália, e não pra mim. Eu não vou me casar com um imprestável. — Grito mais uma vez.— Acontece que Geoffrey agora exige o casamento. E nos deu um mês pra isso. Então...O quê! Um mês?— Eu não vou me casar com aquele idiota. Já disse que não vou, arrume um jeito de trazer a Tessália de volta, finja um casame
Capítulo 63Katrina West30 dias depois...Estou eu aqui me vestindo para a merda desse casamento maldito. Maldita hora que eu inventei isso. Era para ser aquela bastarda dos infernos. Mais não, ela está lá no bem bom, e eu aqui tendo que me casar com aquele idiota e tudo por culpa daquela desgraçada. Eu até tentei ir a Seattle, só que meu pai me impediu. Colocou até uns estúpidos para me vigiar, como se eu fosse uma prisioneira, logo eu, sendo tratada como prisioneira! Ele deveria ter colocado segurança, vigias, para aquela infeliz e não para mim. Se ele tivesse feito isso ela estaria aqui.Ele faz a merda e depois me obriga passar por essa palhaçada, Tessália vai me pagar em dobro, ela e aquela familiazinha ordinária em que aquele bastardo e aquela cozinheira metida a médica se enfiaram. Eles e só eles, são os culpados por toda essa humilhação que estou passando e todos, sem ficar um, vão me pagar por tudo.Tentei conversar com meu pai, para fazê-lo desistir dessa merda de casament
Capítulo 64OlavoDesde criança que queria ser amigo de Tessália, porém ela só queria ficar com aquele filho da empregada, os dois pareciam unha e carne e sempre foram os dois, unidos em tudo. Com raiva, logo fiz amizade com Katrina que também parecia não gostar daquele merdinha, e assim fomos crescendo. Nós dois tínhamos o mesmo interesse, acabar com aquele pobretão e tirá-lo de perto da Tess. Eu tinha meus motivos e Katrina os dela. Que motivos são esses eu não sei, porque ela nunca deixou nada escapar.Um dia eles faltaram à escola e depois fiquei sabendo que o bastardo tinha sido expulso junto com a mãe, da casa dos West. Fiquei feliz, pois assim eu ia conseguir chegar perto da Tessália. Nenhum garoto chegava perto dela, mais ela tinha algo que fazia eu querer ela para mim, ela só tinha 8 anos e eu 12, porém em minha mente eu dizia que aquela garota ia ser minha.Katrina nesse tempo começou a me incentivar e assim passaram-se os anos, e quando dei por mim estava sentado à mesa dos
Capítulo 65OlavoÉ uma casa estilo colonial, bem afastada da cidade, com muros altos onde teremos total privacidade e segurança. Não será uma viagem para nenhum lugar afrodisíaco. Isso eu mesmo vou preparar.Quando o carro para no local determinado, eu desço e abro a porta para Katrina e quando ela ver que não estamos em minha casa, tenta voltar para o carro, mas a seguro pelo braço e sorrio cinicamente.Calminha aí loirinha! Não pense que vai fugir, porque você não vai.— Que lugar é esse Olavo? O que estamos fazendo aqui? — Pode espumar de ódio, eu não ligo. Contra o seu veneno eu fui vacinado.— Nossa lua de mel querida, pensou que fôssemos para onde? — Faço sinal para que o motorista vá embora e ele logo se manda deixando-nos a sós.A casa já está equipada com tudo que vamos precisar inclusive nossas malas também já estão lá dentro. Falando apenas para Vanda que queria fazer uma surpresa pra Katrina sobre uma viagem, ela em segredo preparou tudo para mim.— Você sabe que esse cas
Capítulo 66Owen PalmerPassar esses dias com minha Tess curtindo o Brasil, foi fantástico. Apesar de ainda não ser tão fluente na língua portuguesa, como um dia pretendo ser, deu para desenrolar muito bem e em nenhum momento fiquei perdido. Apenas, claro, quando alguém falava alguma palavra que faz parte apenas do dialeto local, como quando estava com Tess na praia e ouvi um casal ao lado falar: — nós vamos já arribar. Fiquei sem entender o que ele quis dizer com o “arribar”, já que nunca antes tinha ouvido e nem lido sobre aquela palavra. Tratei logo de perguntar ao garçom que estava nos atendendo.— Moço, o que significa, arribar?— Arribar, é o mesmo que ir embora. Você ainda vai ouvir muitas palavras que apenas quem mora aqui, entende o que significa. Pode perguntar o significado se tiver curiosidade em saber, tem palavras que são usadas em outras regiões que também ficamos meio perdidos, cada região brasileira tem um jeito diferente de falar, isso para não dizer cada estado.— O
Capítulo 67Owen Palmer— Owen! Eu posso andar.— Eu sei, mas eu quero entrar em casa com minha linda esposa nos meus braços. Faz parte da tradição.— Ursinho lindo. Já disse que te amo hoje? — Pergunta, beijando todo meu rosto.— Sabe que não lembro. Acho que você não disse não. — Faço bico e ganho um beijinho.— Eu te amo, marido meu.— Também te amo, minha coelhinha. Minha amada esposa, linda. — Digo no momento em que a porta se abre e minha mãe está do outro lado da porta, parada, nos esperando, junto com o restante da nossa família.Entramos e coloco Tess no chão e mal tiro meus braços de sua cintura, minha mãe já está me abraçando e me beijando como se fizesse décadas que não me via.— Filho, como senti sua falta meu bebê. — Diz ela me beijando e chorando e juro que não estou entendendo nada.— Também senti sua falta, mãezinha. Porque choras?Ela me abraça e me beija por todo meu rosto. Passa as mãos em meus cabelos me olhando todo como se estivesse procurando se faltava algum p
Capítulo 68Owen PalmerEstou deitado com Tess em meus braços, fazendo carinho em seus cabelos depois de um banho relaxante, onde nos amamos loucamente, saciado e feliz.— Você alguma vez imaginou o Dalton apaixonado? — Pergunta Tess, fazendo carinho com as pontas dos dedos nos pelos do meu peito.— Confesso que não. Mas fico feliz que ele esteja, e a Clara parece ser uma boa pessoa. Vou até procurar saber se o Weller conseguiu descobrir alguma coisa sobre a história dela. Agora que tal descansarmos um pouco? Daqui a pouco vou precisar descer para conversar com meu pai para saber como estão as coisas por aqui.— Certo. Mas, primeiro deixa eu adormecer aqui agarradinha ao meu travesseiro gostoso. — Diz ela com a cabeça em meu peito e com o braço na minha cintura.Sorrio para seu jeito de me abraçar e fico ali alisando seus cabelos, até que sinto seu corpo relaxar, e então fecho meus olhos e não demoro, logo também adormeço.****Acordo com meu celular tocando. Olho a hora e vejo que do