Vega- O que está acontecendo ? Quero relatórios.
Titânia- Acontece que nossos navios estão sendo atacados dentro de nossas próprias rotas.Vega- Particularmente nossas rotas ? Ou as normais ?Titânia- Nossas, por isso pensamos que pode ser um entre nós.Vega- Muito bem, quem seria...quer comandar e ter o que não é dele, poder e é ganancioso a ponto de atacar seus companheiros? Prince, você pode me dizer alguma coisa sobre isso ?Prince- Não, não conheço ninguém assim, talvez você saiba meu rei.Vega- Não se faça de idiota.Prince- Dessa vez não é coisa minha, palavra de honra.Vega-Não me vale de nada sua palavra.Titânia- Chega de discussão desnecessária, vamos resolver o problema primeiro.Vega- Quem foi atacado ?Tit&acirEle me olhava chocado com as palavras que eu acabára de pronunciar e eu me sentia horrível, como se quando eu disse em voz alta o que sentia, algo pesá-se mais dentro de mim. Por um tempo não dissemos nada e o silêncio estava ficando incômodo.Nyele- Então, não vai dizer nada ?Vega- Eu...bom...ah...Nyele- Chega, isso não vai dar a lugar nenhum, já entendi, eu não significo nada, só fui mais uma em sua rede. Me virei e sai andando em meio as árvores, ouvia ele me chamando mas ignorei e fui indo mais adentro da mata, após um tempo eu parei em frente a uma grande roseira e de cansaço adormeço a seus pés. Me movo e vejo que
Já faziam 4 meses que estávamos nos preparando, algumas vezes ficamos em terra firme, mas nunca por mais de dois dias, Vega todo o tempo ficou rígido, mesmo quando estávamos em mar aberto. No momento, ele estava com Jason em uma reunião e eu novamente estava passando mal no banheiro, eu tinha constantes enjoos várias vezes ao dia, tudo começou um mês depois de que saímos da ilha, eu não sabia o que estava acontecendo, Vega não sabia de todas as vezes em que eu passava mal, ele só sabia de uma ou outra, disse que era a maresia e que logo iria passar, eu não estava convencida disso, eu achava que estava doente, não havia outra explicação, nunca vi algo parecido. Eu saí do banheiro após me limpar, estava meio tonta então fui apoiando na parede, sa&iacut
Coloquei minha mão lentamente em meu ventre e algo realmente mexeu, então não me segurei, desabei em lágrimas no chão, não sabia se eram de alegria ou tristeza, Titânia se abaixou em minha frente e me abraçou firme.Titânia- Não chore, ser mãe é uma coisa incrível, me dói que você tenha de experimentar tal experiência em uma situação dessas e o pai da criança sendo quem é, mas você é uma mulher forte e têm em quem confiar ou buscar auxílio se precisar. Então voltei a razão sobre o que acontecia, parei de chorar e me desvenciliei delicadamente dos braços da capitã a olhando firme.Nyele- Vega não pode saber disso, não posso envolver essa... criança, nisso.Titânia- Ningu&ea
Voltamos para a fortaleza e ele me deixou com Titânia e sua filha logo na entrada.Makera- Tudo bem ?Nyele- Sim.Makera- Bom...eu acho que devo te dar os parabéns, ou, sinto muito, desculpe não sei o que dizer.Nyele- Acho que aceito os dois, tudo bem. -eu rio levemente.Makera- Agora que eu já sei, posso te ajudar, mas só se você quiser realmente esconder a criança.Nyele- Eu quero.Makera- Tem certeza ? Não seria melhor ele saber ? Para proteger vocês, por que não tem pirata com mais poder que o dele.Nyele- Eu sei, mas não posso deixar que meu bebê fique no meio disso tudo, devo protegê-lo, não posso deixar que nada aconteça com ele ou ela, é minha responsabilidade, então sim, eu quero escondê-lo.Ma
Acordei no meio do dia completamente descansada, me levantei da cama e me estiquei em frente a janela, vi que Vega e Jason conversavam logo abaixo e pela expressão no rosto do capitão não era nada bom, me arrumei e desci rapidamente. Quando cheguei onde eles estavam Murdock me parou para que não interrompesse, disse que era algo sério e que precisavam terminar, acrescentou ainda que eu devia falar com Vega após eles terminarem, acalmá-lo e apoiá-lo, no que ele decidisse fazer, eu acenti e esperei pacientemente que a conversa acabasse. Não demorou muito e eles vieram até mim, Jason acenou e me deu um beijo em minha testa, Murdock se retirou com ele e Vega ficou parado na minha frente, eu me aproximei devagar, sentia sua raiva e até sua insegurança, então coloquei minhas mãos em seu rosto fazendo e
Ele vem se aproximando e me encurrala contra a parede, coloca seus braços a minha volta e nos cola, eu o olho com uma advertência explícita, mas ele ignora com seu sorriso desafiador e rouba um beijo profundo e intenso, eu sei que ele tem em mente que consegue tudo que deseja, mas dessa vez será diferente, no momento tenho que me manter sã, então o empurro e ando alguns passos mas paro.Nyele- Você não entende, não dá.Vega- Então me explique, por que eu quero muito entender. -seu tom é frustrado.Nyele- Eu não posso, queria poder, mas é maior que eu. Coloco a mão sobre a barriga e Vega me abraça por trás entrelaçando nossos dedos deixando
Ao ouvir isso um aperto veio em meu coração, sem pensar pego a espada da bainha de Makera e saio atrás de Vega, chovia muito e o caminho para a praia estava escorregadio mas meu equilíbrio permanecia intacto pela adrenalina em meu corpo. Quando cheguei a praia um navio imenso, completamente negro estava atracado e homens saiam dele, talvez deenas deles, mas os que estavam a nosso favor eram em maioria, eu não consegui ver o Vega em lugar nenhum, corri em meio aos combates e entrei no navio inimigo, por algum motivo parecia vazio, mas era possível escutar uma luta próxima, eu corri até o som e cheguei no convés, lá encontrei Vega cercado e a sua frente estava um homem de cabelos grisalhos e uma longa cicatriz que cortava seu olho esquerdo, não conseguia ouvir o que diziam mas pela expressão de Vega não era nada bom, fui me
Eu ouvia o crepitar dos raios rasgando o céu em meio a tempestade que caía, a noite estava escura e parecia que guardava algum segredo, já faziam 5 meses que Vega havia morrido, nos primeiros meses eu sofri, chorei por noites a fio, não me conformava, assim como ainda não me conformo com sua partida, Prince faz de tudo por mim e é maravilhoso tê-lo por perto. Após tudo que ocorreu na ilha, ele me levou para seu castelo, que dava de cara para o mar, com sua ajuda eu estava melhor, sorria mais e voltava ao meu normal, nesta noite ele não havia ido me ver como de costume, tinha coisas a fazer e eu não queria ser um estorvo, por isso não o incomodei, olhava o mar furioso e sentia o vento frio, levei minha mão a minha barriga, que já estava grande e senti lágrimas quentes caírem sobre meu rosto lembrando de seu cheiro e