Recorde o passado, como lembramos dos que partiram. Em memórias, mas com a consciência que não podermos retornar a vive-los.N.S Vincenzo Moretti O vento frio da noite bagunça meus cabelos, e ajuda a acalma meus pensamentos revoltos desde que encontrei aquela rosa e bilhete na porta da minha casa. Foram horas de debates colocando pros e contras para ir atrás da mulher que destruiu minha vida, mas não adiantou tanto assim no meu íntimo sabia que viria mesmo se os contras tivessem vencido.Eu preciso resolver meu passado com Emellie para realmente tentar seguir em frente, seja a matando ou a ferindo de alguma forma para me sentir vingado. Sei que prometi a matar e desejo isso, no entanto, a hesitação ainda vive em mim para cumprir o que tanto jurei por noites fazer, acredito que seja uma parte no meu subconsciente que avisa que mesmo que ela morra nada mudara, Brenda não voltara, à dor da saudade nunca sumira, e só me meterei em mais problemas com a organização que devo admitir me deix
Emellie Bückner Sorrio quando Vincenzo recua um passo, provoca-lo ainda é tão fácil. Não tenho receio muito menos me contenho de atiça-lo sei que ele não me matara, no máximo vai me ferir gravemente. Se deseja se me ver morta teria atirado quando o ódio dominou todo seu corpo anos atrás, naquele instante a racionalidade não existia a raiva comandava suas ações, ali tive medo de morrer não hoje quando seu corpo grita hesitação.Um assassino quando hesita matar é, porque não tem certeza que quer mesmo fazer isso ou coragem, no caso do moreno um pouco dos dois. — Se me matar fará sua raiva sumir, vamos lá aperte o gatilho juro que não sofrera nem uma represália. — Sento na cama gerando uma ação que acaba abrindo um pouco mais meu roupão deixando evidente um dos meus seios. — Cumpri a promessa que fez de me matar Vincenzo Moretti. Aguardo uma ação de Vincenzo, mas tudo que ganho e silêncio. Levanto da cama sem me importa com seus olhares na parte desnuda do meu corpo, sorrio satisfeita
Se um dia eu disser “te amar” só acredite se eu sorrir e olhar em seus olhos. Sempre amei a lua e assim que me declaro para ela.N.S Vincenzo Moretti Terá vezes, muitas, quando eu sentar no silêncio do meu quarto e refletir sobre minha vida que me questionarei por ações que tomei movido pela impulsividade do momento. Espero que nesses instantes reflexivos eu não tenha uma amar por perto se não provavelmente meterei uma bala na cabeça movido pelo arrependimento e impulsividade, no entanto, pressinto que posso morrer antes desse dia chegar e não ficarei mais feliz se isso acontecer.Errar uma vez e aceitável, mas errar pela segunda vez na mesma questão e sentenciar que e um completo otário sem um pedaço mínimo de cérebro, coisa que estou considerando a me declarar. Hoje, anos depois que tive a infelicidade de cruzar com Emellie e ainda me remói-o de arrependimento faço a tola burrice de aperta sua mão em um acordo silencioso que condena meu futuro, contudo minutos atrás parecia sedutor
_Presente_ Há instantes atrás tudo parecia mais fácil desenhado exclusivamente para meu sucesso, mas não deveria me surpreender que não passou de manipulação de Emellie. Provar a inocência e o bom caráter de Brenda não será nada fácil, no entanto, não me abaterei, a tolice já foi e feita e arcarei com ela e se for justo comigo, sei que não perderia nunca a oportunidade de ver Emellie sofrer, de assistir sua destruição isso talvez seja o que preciso para seguir em frente, saber que a vida dela como a minha foi destruída por um dia em que jurou sempre proteger. — Se eu morrer melhor para você. — Não, preciso ver seus olhos quando estiver ciente da verdade. “Eu sua cara quando não tiver nada" penso desejando expo o pensamento.Silêncio em sua forma mais cruel, não admitirei em voz alta, mas talvez nem em seu momento de ruína Emellie demonstre uma reação que eu preveja. — Não temos mais nada para falar. — Viro para ir embora, mas paro no lugar quando suje na minha frente segurando uma
Na porta que dá acesso ao passado deveria ter uma trinca sem chave se recordar só trás dor.N.S Emellie Bückner Não me dou o trabalho de fechar a porta por onde Vincenzo acabou de passar, sei que em questão de tempo Rhuan entrara como um furacão no quarto em busca de me arrancar resposta, ainda que elas não sejam difíceis de adivinhar. — Como foi? Vincenzo provavelmente ainda nem chegou ao primeiro andar antes que Rhuan dispare sua primeira pergunta, meu parceiro poderia facilmente ser comparada a uma velhinha fofoqueira, com a única diferença que elas não são assassinas profissionais. — Maravilhosa, esplêndida não podia ter sido melhor. — Sorrio debochada no fim da fala. — Não sabia que Vincenzo tinha ficando tão ruim de mira assim, me lembre de nunca fica tanto tempo sem atira, odiaria errar um coração com tantos centímetros de distância.— Aponta para meu braço tentado manter uma seriedade na pose enquanto fala, mas claramente esta zombando da situação. Quando não está? — Mas e
Como imaginei minhas horas de sono não passaram de um singelo desejo, durante toda minha volta para casa não conseguir pensar em outra coisa se não em como Vincenzo reagira a tudo, nas falhas que meu plano tem e no que elas resultarão se algo por mínimo que seja dê errado. Conversei com Rhuan a viaje inteira, e todas suas provocações não ditam no quarto foram no avião e em certo momento me peguei imaginado j**a-lo para fora da aeronave, nenhum homem sobre à terra tem paciência para aturar Rhuan num espaço tão pequeno por tanto tempo. — Soube que a “Emellie” tomou café com senhor Santiago ontem, foi tão agradável que ela por pouco não o jogou daquele maldito terraço. Sem falar da fascinação que ele tem por sua beleza de matar. — Emelay entra no meu quarto no instante que saio do banheiro ainda a tempo suficiente para ver seu gesto de aspa ao falar meu nome e da minha beleza. — Como foi com Vincenzo? Algo prazer... proveitoso? — Se corrige sorrindo provocativa. Senta na poltrona ao lad
O amor é confuso, ele vive curando o que ele mesmo provoca. Eu te amo, mas não consigo te salvar de mim mesmo.N.S Anos atrás: Horas antes da partida de Vincenzo Moretti para Bogotá. Emellie desenhava círculos aleatórios no peito nu de Vincenzo, ainda um pouco ofegante pelo recente orgasmo. Seu corpo pedia descanso um pouco mais por sua atual condição, mas a loira se recusava a entrega-se para o sono querendo aproveitar cada segundo ao lado do seu amigo sabendo que ficará aos menos três dias longes do seu corpo e teria como parceira a ansiedade e o medo pela notícia que teria que o dá quando retornasse. — Ainda não compreendo porque você me mandou ir para Bogotá e não o Rhuan ou qualquer outro. — Vincenzo rompe o silêncio e suas carícias parando sua mão direita na cintura da loira, um pouco indignado por trabalhar em sua folga. — Eu preciso dele aqui. — Emellie sussurra parando suas mãos na barriga do moreno tomando impulso para levantar seu tronco e encara seu rosto. — E para essa
•◇•◇•◇• Presente: 20/03/2023 Vincenzo Moretti Há muitos anos busco fugir de tudo que me recorde o que mais quero esquecer, como por muito anos fiz com Emellie. No entanto, tem momentos que são impossíveis reprimir as memórias, principalmente quando voltamos onde tudo começou.Não cheguei minutos antes de Rafael para evitar um possível atraso, mas para ter uma ampla visão que não tive aquela noite do terraço onde tudo começou. Ando até a ponta olhando para baixo observando o vai e vai de pessoas na calçada, o fluxo de carro na rua, o entre e sai nas lojas que meus olhos alcançam e por segundos me imagino em suas vidas pacatas, sem a emoção e o risco que a minha tem e sorrio triste diante da realidade que jamais teria, não depois de tudo, e pelas lembranças da que eu já tive estarem se tornando cada vez mais distante, como se tivesse sido só uma miragem ou um sonho.Giro para olhar a lâmpada acima da porta constatando que é a mesma daquela noite, o lugar pelo pouco que a iluminação me