Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo Trinta e Um
•◇•◇•◇• Sonhos são desejos que alimentamos por anos a fim de realiza-los, dedicamos tempo, engajamento, trabalho, mas nem sempre se tornam realidades. No entanto, o que diferencia uma pessoa da outra e que muitas desistem na primeira negativa que a vida lhe dá, e a outras lutam contra tudo para alcançar o que deseja.Sinceramente ao longos dos meus anos me perguntava o que eu queria, o que eu sonhava, mas as reposta eram tão claras quanto enigmáticas, a verdade e que eu nunca soube. Entretanto, realizei um sonho que nunca ao menos cheguei a sonhar. Pietro e mais que um sonho, e mais que tudo que eu poderia querer em minha vida, é meu coração. — Mamãe eu posso entar'? — Toques na porta e uma voz doce chamam toda minha atenção que estava no notebook em meu colo. — Sim, Pietro! — Tiro o aparelho do meu colo me ajeitando melhor na cama pronta para o mine furacão que acabou de entrar no quarto. — Mamãe... — Faz um pequeno esforço para subir na cama. Uma cena fofa de se ver. — Sim meu p
Capítulo Trinta e Dois
A beleza que a morte usa para seduzir e a promessa de pazO que faz muitos cair em sua sedução e o desejo de ser livre de sofrimentoSorrindo ou chorando acolhe todos em seus braços, cumprindo sua promessa como ninguém nunca fazN.S Anos atrás; Na estrada isolada onde ocorreu o assassinato de Brenda. Manuel Leal A solidão da noite é reconfortante, ao menos para mim que em poucas semanas aprendi a conviver com ela e tê-la como ombro amigo, que é a única testemunha da minha dor e me compreende. Perder alguém que amamos nos tira o chão, nubla nossa razão e põem em risco nossa perspectiva de futuro. Dói, de uma forma indescritível dizer o que sentimos. Olhar para o lado e saber que não a verá mais, ou ouvir sua voz ou sentir seu toque, faz nascer uma revolta. A sensação que domina meu peito e de um vazio de bons sentimentos, mas cheio dos mais malignos. Uma pessoa sensata seguiria com a vida ao perder alguém mesmo que assassinada, todavia para mim e impossível seguir adiante sem ante
Capítulo Trinta e Três
salvação veio do demônio que jurei me condenar.A verdade veio de quem jurei me enganar.A felicidade veio de quem jurei matar meu sorrisoN.S Vincenzo MorettiMeu por amor Goethe é inexistente, mas por anos tive do lado uma alemã apreciadora fiel de suas obras. E por odiá-lo o designaria para ser o autor da historia trágica da minha vida.O gostaria ver tentar transformar a maldição que é o amor para mim em uma historia legível, procurar nas lacunas da dor uma beleza e nas faltas de sorriso uma alegria, nas ausências de vontade para viver esperança e força.Dificilmente conseguiria transformar em belo tudo que passei, dá aquele toque suave que os autores são capazes de fazer para conquistar os leitores e faze-los torcer para um fiz melhor paro o protagonista. No entanto, o roteiro da minha vida foi traçado pelo lado mais cruel do destino, designado para a pior da escoria e ser esquecido pelos bons do mundo. Sou o vilão que todos mesmo tendo "pena" aguardam que morra no final, para os
Capítulo Trinta e Quatro
Como reagir diante do medo? Do não saber o que fazer, pensar e muito menos agir? Deixar o coração guiar?Talvez seja um erro a Honra e Sangue destruir nosso medo, quando o sentimos novamente em assuntos pessoais esquecemos como controla-lo, aprendemos muito, mas o que queria agora percebo que não, e imprudência e reconfigurado em nosso sistema para nunca usar e o coração esta quebrado para ser um bom guiar. Estou perdido, com medo, e só.Sei que o motorista diante de mim repassas orientações de como devo agir, o que fazer agora que chegamos na cede da Honra e Sangue, mas todo meu foco foi roubado para a criança que brinca no jardim lateral do grande prédio negro, alheia a sua realidade. Meu primeiro pensamento quando o vi foi sair correndo, contudo, tão rápido quanto esse desejo o medo e nervosismo me consumiu. — Não vá para outro lugar, e entre pela porta dos fundos estará destrancada para ir para o último andar. — O motorista que nem ao menos sei o nome fala para entrar no carro e s
Capítulo Trinta e Cinco
Os tolos que agiram movidos pelo ódio verão o inferno mais cedo, mas os inteligente que usaram o ódio como motivação levaram para o inferno o inimigo.Pense, sinta, reflita, mas seja frio pensando atentamente antes de puxar um gatilho tendo a desconfiança que tem alguém vigiando.Luva de couro na mão, um álibi bem feito e um coração protegido fazem de homens demônios e anjos vilões. Da terra o inferno, e do inferno o lar final.Do ódio nasce o amor, mas tal amor no ódio morrerá, mas minha motivação para destruir você nunca acabará.Vá... feche os olhos, e deixa seu inimigo que chamou de amigo te derrubar. Vá... segure minha mão, o fogo nos aguarda...Lúcifer acena para você, não vai dizer “oi"?N.SEmellie BücknerO que faz dos Bückner os melhores?Nossa concepção de ver através do nevoeiro, de sentir a mentira antes que ela deixe os lábios do mentiroso, de ver no inimigo a boa atuação de amigo. E acima de tudo, esta e não esta preparado para tudo. De cair, mas levar nosso inimigo para
Capítulo Trinta e Seis
Emellie Bückner Remexer no passado nos faz descobrir feridas que acreditamos não ter. Quem diria que doeria ser acusada de ser culpada por proteger meu filho. Irônico! Sou mãe, mas sou Emellie Bückner. Amo meu filho como não amo nada do mundo, e para protege-lo seu uma versão mais cruel da líder da Honra e Sangue. Sou capaz de calar a boca do próprio pai para o manter bem. Ser assassina não me faz menos mãe, não faz meu amor ser diferente, ser indiferente em situações, mas minha atenção e proteção maior. Sou uma mãe mais perigosa essa e a verdade. — Não ponhas palavras em minhas bocas, não disse nada dis... — Mas era o que quis dizer. — Aponto o dedo em seu peito. — Sabe por que mantive Pietro oculto de você? — Toco meu dedo em seu peito duas vezes o forçando a recuar um passo. — Porque no momento que eu abrisse minha boca você contaria tudo a sua “namoradinha”. — Faço aspa com o dedo me referindo ao que Bianca era pra si. — Não tente negar, faria isso. E ela faria você acre
Capítulo Trinta e Sete
Demônios amam sim, mas o amo deles e o mais perigoso existente, não para o mundo, mas si próprio.N.SVincenzo MorettiAs emoções camuflam minha racionalidade há dias. O que penso se torna confuso no minuto que a risada de Pietro chega a meus ouvidos, que seu olhar curioso cruza com o meu e sua doce voz chama por mim. São apenas três dias, mas são os três dias mais repletos de emoção e descobertas que tive em toda minha vida. Não ruins, mas boas que vão aos poucos me dando uma nova esperança, perspectiva de vida.O medo e a insegurança continuam aqui latentes, no entanto, com esforço as tento manter oculta e mesmo que de seu jeito Emellie ajuda. Sou cauteloso, penso duas vezes onde pisar, em como falar, agir, não é só eu com medo do novo, Pietro também.Emellie me confidencial que ele sabe quem sou, mas nem por isso será mais fácil ou devo chegar com uma bagagem maior do que pode suportar. Ele tem barreiras que precisam ser quebradas, não sabe o que é ter um pai, mesmo que seja seu gr
Capítulo Trinta e Oito
Emellie saiu faz menos de dez minutos, mas a sensação e que foram horas. Não sei ao certo como agir se deixar Pietro no controle da situação e mesmo o melhor a se fazer. Entretanto, e o que estou fazendo, deixando meu filho comandar nossa relação.É perceptível a ansiedade e a felicidade em seu rosto, e isto me deixa mais calmo. E bom vê-lo amar a situação tanto quanto eu. Estamos os dois na sala, eu sentado no sofá fingindo assistir um jogo de futebol enquanto Pietro desenha na mesinha a frente, com seu guarda-costas deitado do seu lado.O silêncio e torturador, afligindo ainda mais psicológico que insistir em repetir que estou fazendo algo de errado, que deveria ser mais atrevido e vencer meus medos, fazer algo proveitoso diante da chance que Emellie me deu. Contudo, parece bem mais fácil quando esta por perto incitando um diálogo e me incluindo no meio, sem seu auxilio o que já é difícil se torna um desafio quase invencível.Patético! Um pai que não como conversar com o filho.Aper