Agnes No quarto… — Tio, você está muito nervoso, por favor saia do quarto. — Meu sobrinho fala sério olhando para o Ethan. — Você só pode estar louco se acha que vou sair daqui e deixar minha esposa sozinha. — Amor, estou bem, pode ficar tranquilo, o Ethan não vai deixar nada acontecer comigo ou com os trigêmeos. — Tia, preciso te levar para o hospital. Temos que fazer um ultrassom, mas posso fazer o exame de toque? — Sim — com a bochecha toda vermelha — É para que esse exame? Você fará esse aqui? — Sim, o exame é para ver o colo do útero, se está aberto ou fechado, encurtado ou alongado, grosso ou fino e se está na posição correta. — Entendi, eu vou arrumar o carro, me avisa que venho pegar ela no colo para levá-la. — Com licença tia. — Meu sobrinho diz. — Tudo bem. — Digo envergonhada. — Tia, está tudo bem aparente mente, mas vamos para o hospital fazer uma ultra. — Ok, confio em você. — Já fez e aí? — Ethan pergunta entrando no quarto. — Não ia aguardar chamar? — Ele
Agnes — Ethan, meu amor, se arrume que vamos ter uma visita importante hoje. — Digo, entrando no quarto. — Quem? — Ele pergunta com uma sobrancelha arqueada. — Valquíria está vindo! — Quem é Valquíria? — Ele pergunta. — Não sei direito, mas será nossa aliada. — Digo, procurando um vestido no closet. — Desde quando tem previsões? — Ele pergunta. — Não faço ideia, deve ser coisa da gestação. Vamos ela chegará em dez minutos. — Ele, mesmo sem acreditar, se veste, e juntos descemos para a sala e Ethan (sobrinho) estava deitado com a cabeça no colo da Agatha que fazia carinho nele. — Que fofo, mas levanta e se arruma, vamos ter visita. — Digo. — Quem vem em casa a essa hora? — Agatha pergunta desconfiada. — Ela deu para ter previsões agora. — Reviro os olhos e falo. — Vem me ajudar a preparar um chá, porque pensando bem está tarde para café. — Ela vem me ajudar, arruma a mesa com bolachinhas, pãezinhos, açucareiro, adoçante, esse sim é uma invenção boa para a saúde, mas muito rui
Agnes — Bom dia, meu amor! — Agnes diz ao acordar. — Bom dia! Estou Preocupado com você e nossos filhos, não sei se confio na Valquíria e sua corja, pois até ontem estavam querendo seu mal e hoje seu bem. — Confia em mim, eu sinto que ela é boa, ela só foi envenenada por anos e anos de lendas erronias. — Tenho medo de perder você de novo, juro que se acontecer isso vou até o inferno para descobrir como morrer e me juntar a você! — Ele dizia isso passando a mão na minha barriga que já estava grandinha. — Isso não irá acontecer. — Digo segurando seu rosto em minhas mãos, quando eu ia beijá-lo, sinto um movimento em minha barriga. — O que foi isso? — Ele pergunta. — Acho que seus filhos estão lhe dando bom dia. — Ele arregala os olhos e dá o sorriso mais lindo do mundo. — Bom dia, meus amores… Papai ama muito vocês! — Então virou uma bagunça na minha barriga. — Eles ficaram bem agitados. — Digo sorrindo. — Verdade, isso dói? — Ele pergunta preocupado. — Não, meu amor, é diferen
— Quem está aqui? — Pergunta Estella. — Nazaré — Agnes responde. — E agora? — Pergunta Rubbi embalando o pequeno Mauricio. — Mika, vai por trás com a Dana e chamem os meninos. Agatha liga para as meninas virem para cá. Sophi do meu lado, vamos fazer uma barreira de proteção para atrasá-las. — Agnes dita os comandos. — Ok — Sophi diz e logo a barreira de proteção está ponta, como as anciãs as ensinaram, Sophi e Agnes tinham aulas três vezes na semana, o mundo da magia é muito maior do que imaginavam, Agnes e as meninas estavam aprendendo muito. — PUTA MERDA, QUANDO SUA BARRIGA CRESCEU ASSIM? — Sophi diz assustando Agnes. — O quê? — Agnes diz olhando para sua barriga, assim como as meninas, e ambas assustaram, pois a barriga de Agnes estava enorme, ela olha para todos dá sala com os olhos arregalados e assustados. — O que aconteceu? — Deixa eu tentar algo que aprendi na escola de bruxas quando era criança — Sophi diz, saindo dá sala, não demora muito ela volta com uma poção. — O
Agnes— Posso ter o que me foi destinado! — Digo entrando na sala.Todos me olham espantados, pois apareci magrinha, sem vestígios de que estava grávida a algumas horas, mas o que eles não sabem é que meu parto foi feito no plano espiritual, o Ethan (sobrinho) serviu de apoio para as anciãs realizarem meu parto. Minhas duas filhas e meu filho nasceram super bem graças a Deus, eles estão no quarto dormindo tranquilamente com meu sobrinho Ethan. Por estar no plano espiritual o tempo é diferente, e com a ajuda das anciãs voltei ao que era antes de engravidar, pois tinha uma batalha para vencer.— Como? Você está linda. — Rubbi diz espantada e feliz ao mesmo tempo.— E as crianças? — Ethan pergunta voltando a ser humano, eu olho para ele nu, que já está colocando uma bermuda jogada pela Rubbi e depois encaro a Nazaré, e digo com a voz rouca, tamanho poder e ódio sinto naquele momento.— Nossos filhos estão bem e em segurança. Então vá embora, pois meus filhos você não terá.— Ah, vou ter s
Na manhã seguinte, eu acordo cedo, troco meus bebes lindos, os alimento, tudo em quanto Ethan dormia tranquilamente. Após todos estarem alimentados, vou até a cozinha e preparo um café da manhã. A casa continua silenciosa e, ao olhar no relógio, ainda são seis horas da manhã. Resolvo ir até a padaria, que fica perto de casa. Ainda bem que ainda não sei dirigir o veículo que eles chamam de carro, mas Ethan prometeu-me ensinar para que eu possa tirar a carteira de habilitação. Compro pães, bolo de cenoura e de coco, algumas bolachinhas caseiras, tudo em muita quantidade, pois éramos uma família muito grande. Na saída eu sem querer trombo com uma mulher. — Me desculpe, estava distraída. — Agnes apressa em dizer. — Não tem problema querida, quer ajuda? — Como estava com muitas sacolas, eu aceitei. — Vai alimentar um batalhão? — A mulher diz sorrindo simpática. — Quase isso — dei um sorriso, e ela também, mas assim que vi o sorriso dela, senti uma sensação ruim e um arrepio na espinha
Ethan Já se passaram dias e eu ainda não descobri o que Agnes está escondendo. — Por que está me rondando? — Rubbi me conhece muito bem. — Rubbi. — Sorrio, com a cara que ela fez. — Pergunte a ela, não sou fofoqueira. — Ela diz com a mão na cintura. — Mas você é minha irmã, nunca me esconde nada e tem que ficar do meu lado. — Sim, deveria, mas gosto mais dela — ela diz e dá uma gargalhada. — Sei o que é pai. — Viro para ela, havia me esquecido que ela lê pensamentos. — Agatha não, Agnes não quer preocupá-lo. — Rubi diz. — Desculpe tia, mas preciso contar. — Agatha diz, com os ombros encolhidos. — Contar o quê? — Agnes pergunta entrando no cômodo. — Vai Agatha, o que tem que contar. — Rubbi diz e Agatha olha para Agnes e fala. — Mãe, se não contar eu conto. — Agnes a olha com repreensão e diz. Você não ganhou esse dom para espionar as pessoas. — Ela a repreendeu. — Mas você pode estar em perigo! — Agatha responde e aciona lanterna de alerta para mim. — CHEGAAAAAA! — Eu nu
Agatha Assim que passamos por aquela porta, eu me senti mais leve, como se toda a preocupação que tinha, havia evaporado. Não sei descrever o ambiente, parece uma sala branca. Depois, apareceram outras portas. A frente tinha uma área parecida com uma recepção, mas não havia ninguém. Em uma das portas, consegui ver uma natureza linda, com cachoeiras, campos verdes, árvores, flores, etc. Em outra, algo parecido com uma biblioteca, havia muitos livros. Estávamos entretidas olhando tudo ao nosso redor, as portas apareciam e sumiam, conforme nós olhávamos. Então ouvimos a voz, de mulher, eu não reconhecia aquela voz. — Olá, Sou Brenda, e estou aqui para ajudá-las — Nós nos olhamos, procurando de onde vinha aquela voz, mas não localizamos. — Desculpe, mas quem falou? — A Bia pergunta. — Oh! Me desculpe, continuo invisível? Eu estava testando uma poção que não deu certo, fazer o que, faz parte né! — A voz simpática diz, e não teve como conter o riso, ao mesmo tempo que tudo aquilo era bi