Levi Martinelli
Eu estava transtornado com tudo o que ouvi. Tenho pouca lembrança do meu avô, mas custo a acreditar que aquele homem miúdo, de semblante calmo e risonho, que costumava levar a mim e ao meu irmão em passeios pela Quinta e por várias regiões da Itália, descobrindo grutas e termais em nossa infância, como se estivéssemos desbravando terras escondidas, tivesse tido a capacidade de fazer algo tão terrível. Convivemos pouco com ele, mas aqueles anos foram tão incríveis que me fere o fato de saber que ele foi capaz de causar tamanha dor em meu pai. E pior, nunca assumiu a culpa, deixando a filha carregar um fardo que não era seu.
Ferido, indignado e desacreditado, fecho meus olhos, me recusando a acreditar em tudo aquilo, mas não havia como negar. Os fatos foram expostos e não tinha como refutar.
Vivi algo semelhante dias atr&
Levi Martinelli— Ela não quis nos conhecer? — Julianna pergunta.—Não banalize o que houvesorella mia. Deve ter sido muito difícil para ela saber de tudo — Lorenzo completa.— De fato foi, soube mais tarde que ela cresceu sabendo o que aconteceu, cada detalhe — anonnadiz. — Tudo que fiz foi para protegê-la do ódio do meu irmão que era obcecadopela tradição e estava disposto a tudo para não macular a imagem dos Martinelli. Depois de alguns anos, ela compreendeu e permitiu que essa velha conhecesse seuspronipotis(bisnetos), porém, ainda não se sentia pronta para uma aproximação e, seu marido, um homem influente naquele país, muito protetor, pediu que eu desse um tempo e que quando se sentisse preparada, ela conheceria a outra pa
Lindsey Martinelli— Agora quer me falar o que aconteceu?Sentei ao seu lado e ele começou a me contar tudo. Mesmo não querendo deixar transparecer, me vi chocada em muitos momentos com tudo o que ouvia. O que sua mãe fez no passado, a semelhança com tudo o que vivi e por fim, veio a compreensão do porquê minha sogra sempre me tratou mal, suas ofensas, o jeito de me olhar.Mesmo não sendo justificável, era compreensível seu comportamento.Levi continuou relatando tudo até chegar no assunto "outra irmã", mas o que estava deixando-o consternado, era o comportamento danonnaem relação a tudo. Pelo que percebi, de alguma forma, ele a culpava por omissão. Talvez tivesse razão, mas não cabia a nós julgar o que a levou a ter o comportamento que teve.— Não posso aceitar isso não &
Guilhermina Pia (nonna)— O que disse?— Eu disse...— Eu sei o que disse — corto, nervosa. Não contava com essa. — Como descobriu? Quando?— Uma noite quando estávamosno Canadá, meu pai e eu. Ele começou a me contar do quanto se amaram antes da senhora se casar com seu primeiro marido. Como a paixão entre vocês era forte e como sofreram com a separação. Ele disse que tinha certeza de que ficariam juntos, porque desconfiava de que estivesse grávida, tinha presenciado quando passou mal por duas vezes. Mas como nunca lhe contou, achou que fosse coisa da sua cabeça — abismada, tapei a boca em choque. — Começamos a comparar nossas semelhanças e um dia resolvemos fazer o teste, que deu aquilo que já desconfiávamos, éramos pai e filho.— Por que nunca me contaram?—&
Quinze dias depois...Levi MartinelliDeitado na cama, só de bermuda, o peito nu emia bellaenroscada à mim em um sono profundo depois de tanto dançar com a pequena Lupita, ela estava feliz e isso me deixava satisfeito. Olhei para o lado, sentia a brisa leve que atravessava a janela por entre as cortinas que balançavam como se estivesse sendo embalada pela melodia que ainda tocava ao longe. Perto, apenas os sons de alguns animais noturnos.Coloco o braço livre por baixo da cabeça, sobre o travesseiro e penso em como os dias tem se passado ligeiro aqui nesse paraíso.Após conversar com meus irmãos, depois que saí da biblioteca onde deixei anonna, ainda com meu pai, resolvemos que viríamos o quanto antes conhecer nossa irmã e deixar claro que ela seria bem-vinda em nossa família, foi só o tempo de entrar em conta
Levi MartinelliAndros e Lorena nos levaram a um luau que teve perto daqui, foi maravilhoso vermia bellafeliz, interagindo com minha família, eu também fiquei muito à vontade com eles. Quando ela demonstrou cansaço, resolvi voltar para a casa e quando estávamos entrando, meu celular tocou.— Sim! — atendi.— Chefe! A pegamos... — meu coração disparou. Olhei paramia bella, que me olhava de volta em expectativa.— Quando?— Agora mesmo, acabei de confirmar que se trata mesmo dela. O que devo fazer?— Quero você colado a ela, até eu chegar, não a perca de vista. Se ela apresentar resistência, chame a polícia, tem um mandado, O'Malley saberá o que fazer e ela ficará detida até minha chegada.Desliguei em seguida.— Levi, o que houve?<
Lindsey MartinelliQuando nosso banho estava pronto, Levi entrou, me ajudando a entrar em seguida, depois que ele se sentou, me posicionei em sua frente, o abraçando pelo pescoço e passando minhas pernas na lateral de seu corpo.— Pensei que estivesse cansada.— Não tanto que me impeça de amá-lo — seu sorriso se alargou.— Adoro seu fogo,bella.Sem maiores preâmbulos, ele me abraçou e com urgência, tomou-me assim, puxando-me para junto de si, tanto quanto o volume da barriga permitia, seu ritmo começou lento, me fazendo desejar que ele viesse depressa, mas logo seus movimentos evoluíram para um ritmo delirante. Chegamos ao orgasmo em poucos minutos, e enquanto nossa respiração ia se acalmando, nos mantemos abraçados. Deixei escapar involuntariamente um suspiro de profunda satisfação. Sempre que
Levi MartinelliComo esse idiota diz algo assim, à queima roupa?— Isso é impossível — falo olhando feio para o homem à minha frente e ficando de pé, saio em disparada, indo atrás de mia bella que saiu apressada da sala.“Que inferno, até mesmo louca, Kiara quer atrapalhar minha vida.”Saio da sala e vejo Lind encostada à parede oposta, os olhos inundados de lágrimas.— Mia bella...— Não diga nada, por favor.— Bella, não pode acreditar nisso. Não é verdade, se ela está mesmo grávida, não é meu, nunca toquei nela. Não desta forma... — minha voz sai angustiada. Ela não pode acreditar nisso.Ela fecha os olhos, aumentando ainda mais meu desespero. Chego mais perto dela, com cautela para não estressá-la mai
Levi MartinelliSaio dos meus pensamentos quando ela passa por mim e toca em meu queixo, entra no closet, sento em nossa cama esperando que ela volte ao quarto, quando retorna, está com um vestido lindo, todo florido que deixa sua barriga bem evidente.— Aonde você está indo? — pergunto franzindo o cenho, será que combinamos algo e me esqueci?— Às compras.— Às compras? — repito em forma de pergunta.— Sim, quero comprar as últimas coisinhas do enxoval de Eva.— Ah... Então vai precisar de um braço forte. Permita-me acompanhá-la — faço um gracejo.— De jeito nenhum, hoje seremos só nós, as mulheres...— Quem mais vai? — não gostei muito disso.— Kate e Nick, o bebê de Kate é menina, mais uma para o time — diz sorrindo. Ah