apítulo 11PERIGO NARRANDOEu andava de um lado para o outro, esperando noticias ou eles chegarem com ela, tudo estava sendo feito com muito sigilo, porque no primeiro momento, Roberto não poderia imaginar que Marcela estaria aqui comigo, tudo que tinha ser bem executado.Eu andava de um lado para o outro, Yuri entra dentro da boca e eu encaro ele.- Ela já está lá encima – ele fala.- ótimo – eu falo – ela resistiu para vir?- Foi tranquilo – ele fala – melhor do que a gente imaginava.- Risco de alguém ter visto? – eu pergunto para ele.- Não – ele fala.- Vamos colocar o nosso plano em ação – eu falo – mande fotos dela para o número dele, pelo celular dela, envie as fotos longe do morro, pelo menos uns 80km e depois descarta o celular.- Vou fazer isso agora mesmo – ele fala.- Lembra Yuri – eu olho para ele – ninguém encosta um dedo nela.- Não se preocupe – ele fala – ela está dormindo e deve demorar para acordar. Eu volto em algumas horas.Assinto com a cabeça.Roberto, Rob
12Marcela narrandoEu abro os meus olhos lentamente e eu ainda estava bastante tonta, mas vou percebendo aos poucos que eu estava viva , eu começo a lembrar do que tinha acontecido , da surra que Roberto me deu, da nossa discussão e depois quando alguém simplesmente apareceu no escuro e me apagou, eu tento passar a mão pelo meu rosto que ardia e percebo que estou com as mãos amarradas, da mesma forma que a minha cabeça está doendo muito, meu corpo também, meu rosto ardendo e parecia que estava pegando fogo, eu me sento e começo a ver o lugar onde eu estou.Era um lugar com cheiro horrível, poucos moveis e o que tinha era velho e sujo, e era um lugar bem escuro, sem deixar passar uma frsta de luz.- Socorro – eu começo a gritar, eu tento me levantar, mas meu corpo não deixa, ele estava pesado demais. – Socorro, alguém me tira daqui! – eu gritava, como se quem me trouxe para cá, iria me tirar.Eu suspiro e sinto vozes no lado de fora, mesmo distante parecia uma voz conhecida, mas não c
Amante do Traficante, [14/03/2023 14:26]Capítulo 13Marcela narrandoEle se aproxima lentamente sem falar nada e eu me encolho ainda mais.- Calma – ele fala – deixa eu te ajudar, você está machucada.- Você me usou para entrar na minha casa? – eu pergunto para ele – você quer tirar dinheiro do meu marido, é isso? Por causa dos seus filhos? – eu pergunto sem parar.Ele abre um sorriso de canto.- Eu não tenho filhos – ele fala e eu encaro ele – quer dizer, não todos da foto. Eu tenho uma menina apenas e ela se chama Joana.- Como? – eu pergunto sem entender.- Eu também não sou motorista de Uber, Marcela – ele fala me encarando.- Eu não estou entendendo o que você está falando, me solta daqui. Me deixa ir embora – eu falo nervosa – o que você quer comigo? Não me machuca. Ele se aproxima de mim parando na minha frente e se abaixando, ele me olha e eu encaro ele com medo, muito medo.- Você está machucada – ele fala – foi ele que fez isso com você?- Não encosta em mim – eu falo nerv
Capítulo 13Perigo narrandoEu saio para fora e ligo para Rd e não demorou muito para ele chegar.- Acho que seu plano não deu certo – Rd fala – Roberto já descobriu que ela está com a gente.- E nos descobrimos onde Saul está – eu falo – isso é bom.- Se for ver – ele fala – Ele está com Saul o tempo todo, eu só queria sabe como ele pegou ele.- Eu também não entendo – eu falo – Saul saiu daqui e nunca mais voltou e agora descobrimos que está nas mãos desse filho da puta.- Sua convidada deve saber de algo – Rd fala.- Estou nas minhas dúvidas – eu falo – ela está toda machucada.- Como assim? – ele pergunta.- Toda machucada – eu falo – com cortes e hematomas por todo corpo, ela apanhou feio dele.- Alguma coisa está acontecendo – Rd fala – e duvido que ela não saiba, é quem nem quando a Malu estava com você ou até mesmo agora, finge que não sabe de nada, mas quando aperta as coisas, estão sabendo de tudo.- É – eu falo me lembrando de porque Rd não deixou ela fugir aquela vez e que
Capítulo 15Laura narrandoEu subo para cima da delegacia e saio, peço um táxi e desço na frente do orfanato que ficava no morro da fé.- Eu vim ver meu filho – eu falo para uma das mulheres.- Entre – ela fala.Ela me leva até uma sala onde tinha várias crianças brincando e vejo um menino dos olhos castanhos, muito parecido com Jn, ele me encara e abre um sorriso. Ele estava aprendendo a falar, já caminhava muito bem, ele se aproxima de mim e me abraça.- Meu amor – eu falo abraçando-o forte – você é tudo que eu tenho na minha vida – ele sorri pegando em meu rosto.Nem Saul sabia que meu filho estava aqui, ninguém sabia, o morro da fé, era um morro pequeno que ficava no Rio de Janeiro, eu tinha uma tia que morava aqui no morro e trabalhava aqui no orfanato, e assim ela cuidava do meu pequeno enquanto eu ainda estava vingando a morte do meu pai.Eu passo o dia brincando com ele, depois dou um banho nele e coloco ele para dormir.- Você precisa ir – minha tia fala – daqui a pouco chega
Capítulo 16Marcela narrandoUm outro homem, na verdade um guri, abre a porta e entra com um fuzil atravessado nas costas.- Comida – ele fala me jogando no meio das pernas.- Eu estou com as mãos amarradas – eu falo.- Se vira – ele fala fechando a porta e saindo.Eu olho para aquele sanduiche embalado e as minhas mãos amarradas, eu estava morrendo de fome, eu nem sei quantas horas estou aqui, eu tento folgar a corda mas era impossível, além de ter sido obrigada a me casar com aquele velho nojento do Roberto, agora eu seria morta pelos seus inimigos.Eu desisto de tentar desembalar o sanduiche quando o sanduiche resbala do pouco dos meus dedos que eu tinha conseguido segurar e cai no chão sujo, eu começo a chorar sem parar , porque eu estava morrendo de fome e não conseguia comer. Eu limpo as lagrimas que descia dos meus olhos.Eu me deito nesse colchão velho e começo a ver o sanduiche no chão, depois vejo o rato novamente andando , estava ficando cada vez mais escuro aqui dentro e e
Perigo narrando Ela mal encosta na comida, o seu olhar era de medo o tempo todo e toda vez que eu a encarava e via os seus machucados, me dava um flash na cabeça de toda a vez que eu machuquei a Malu, era como se o fantasma do meu passado tivesse voltando para me assombrar. - Eu vou te mostrar o seu quarto – eu falo e ela me encara séria. Eu fiquei na cabeça pensando no que Rd me disse que talvez eu deveria me aproximar dela, mas eu não queria isso, eu não queria me envolver com ninguém de hipótese nenhuma, ir aquele dia até a casa dele foi apenas um deslize e nada mais. Ela entra no quarto e ela para e me encara. - Eu vou ficar aqui? – ela pergunta. - Você pode voltar para o casebre lá encima, se você quer tanto – ela nega – aqui não tem ratos. - Meu pai – ela fala me olhando. - O que tem ele? – eu pergunto - Como ele está? – ela pegunta – como ele está? A casa? A bebida? Como meu pai está? - Ficou tão preocupada com a vida dele e você não sabe como seu pai está? – eu pergu
MARCELA NARRANDO- Você não deveria está triste? – ela pergunta- Triste? – eu pergunto- Por causa do seu marido – ela fala – ele está mal meu pai disse.- Sim – eu falo – mas é bom sorrir de vez enquanto. Você não acha? – ela me encara e apena assente com a cabeça. Ela era muito parecida com Perigo o pouco que conheço ele, era alegre e falava bastante na sua mãe que era casada com o primo do seu pai, eu não tinha entendido nada e na verdade ela tinha até mesmo me alegrado e me feito esquecer o porque eu estava aqui e como eu parei aqui.- Vamos sair? Tomar sorvete – ela fala.- Eu não posso – eu flao- Porque não? – ela pergunta- É – eu fico meio sem o que responder para ela – eu prefiro aqui, estou muito cansada.- Você não é velha para está cansada, gente velha que fica cansada – ela me olha – quer dizer, gente idosa, se minha mãe souber que eu chamei idoso de velha, ela me deixa de castigo.- Sua mãe está certa, devemos chamar de idosos ou de senhores – eu falo – e eles são cans