Depois de uma manhã intensa e cheia de emoções, Grace e Adrian finalmente encontraram um momento de calmaria na cozinha. Sentados à mesa, compartilhavam um café da manhã simples. Adrian havia preparado ovos mexidos e torradas, enquanto o cheiro de café fresco preenchia o ar. O silêncio entre eles não era desconfortável. Ambos estavam absorvendo tudo o que havia acontecido, como se aquele momento de paz fosse uma forma de digerir os acontecimentos. Adrian, sempre com um sorriso leve nos lábios, olhava para Grace com um brilho tranquilo nos olhos. Ele parecia relaxado, mas Grace sabia que, em algum momento, ele teria que ir. Seu celular vibrando sobre a mesa não deixava dúvidas. Era um lembrete de que o trabalho o chamava de volta, assim como as responsabilidades no clube, especialmente Alana, que provavelmente não estava nada feliz com seu desaparecimento desde a noite anterior. — O dever me chama — ele disse, pegando o celular e mostrando o nome de Alana na tela, enquanto soltava um
O carro preto parou suavemente em frente a uma grande mansão, e Grace ficou completamente impressionada. Seus olhos se arregalaram enquanto observava a fachada imponente à sua frente. A casa era imensa, construída em estilo clássico, com colunas altas e janelas amplas que deixavam entrever as luzes suaves vindas do interior. Havia um ar de sofisticação e mistério que envolvia o lugar, e ela não conseguia evitar se sentir um pouco nervosa ao ver o tamanho e a beleza da mansão. Quando o motorista abriu a porta para ela, Grace desceu do carro com admiração. O jardim que rodeava a mansão era impecável, com arbustos perfeitamente aparados e árvores altas que criavam sombras suaves sob a luz da lua. As flores de várias cores espalhadas pelo caminho exalavam um perfume suave, criando um ambiente mágico enquanto ela caminhava lentamente pelo jardim. Seus saltos faziam um leve som ao tocarem o chão de pedra do caminho que levava à entrada. À medida que se aproximava da porta, ela podia senti
Adrian estava impaciente, seus movimentos firmes e decididos, enquanto tirava o vestido preto de Grace. O tecido deslizou suavemente pelo corpo dela, caindo em um amontoado de seda no chão. Ele não conseguia desviar o olhar do corpo nu de Grace, sua pele suave refletindo a luz suave das velas. Ele se abaixou lentamente diante dela, seus olhos nunca deixando os dela. Grace observava cada movimento dele com uma mistura de curiosidade e desejo. Adrian segurou o tornozelo dela com uma mão firme, mas gentil, enquanto cuidadosamente removia um dos saltos altos. Ele repetiu o movimento no outro pé, sempre mantendo o contato visual, como se estivesse deixando claro que, naquele momento, ele controlava tudo. Seus dedos roçaram a pele macia dela, enviando ondas de arrepio pelo corpo de Grace. Quando ele notou que ela estava sem calcinha e sem sutiã, um sorriso satisfeito se formou em seus lábios. Ele sabia que ela tinha feito aquilo para agradá-lo, para mostrar que estava disposta a se entreg
O som dos passos de Adrian se afastando ecoou pelo quarto, e Grace sentiu seu corpo relaxar momentaneamente. O silêncio tomou conta do ambiente, deixando-a sozinha com seus pensamentos por um breve segundo. Mas logo, ela sentiu a presença dele novamente. Ele estava de volta, e seu coração começou a bater mais forte, a ansiedade e o desejo crescendo a cada momento. — Bebê — Adrian começou, sua voz baixa, mas controlada, cheia de uma autoridade calma. — Quero proporcionar a você um prazer diferente esta noite. Grace levantou um pouco a cabeça, tentando entender o que ele estava planejando. Curiosidade e nervosismo se misturavam em seu peito, enquanto ela esperava suas próximas palavras. — E qual seria, mestre? — ela perguntou, sua voz baixa, mas carregada de respeito e entrega. Sabia que ele sempre tinha um propósito claro em mente. Adrian se aproximou, calmamente pegando uma pequena garrafa de óleo de uma mesa próxima. O óleo tinha um aroma suave, levemente cítrico, relaxante. Era
A luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas do quarto, iluminando delicadamente o ambiente. Adrian acordou primeiro, seu corpo ainda aquecido pelos lençóis macios. Ele se levantou da cama com cuidado, sem fazer muito barulho, e caminhou até uma poltrona que ficava perto da janela, a poucos passos da cama onde Grace ainda dormia profundamente. Ela estava deitada de lado, com um dos braços soltos sobre os lençóis e o rosto meio escondido pelo travesseiro. Seus cabelos estavam bagunçados, caindo em ondas suaves sobre seus ombros, e sua respiração era tranquila, indicando o sono profundo e relaxado. O lençol subia até a metade de suas costas, revelando parte de sua pele macia e o contorno suave de suas curvas. Havia algo hipnotizante naquela cena de tranquilidade, e Adrian sentiu seu coração acelerar ao observá-la. Um sorriso discreto surgiu nos lábios de Adrian enquanto ele admirava Grace. Ele não conseguia acreditar como essa mulher havia mudado sua vida em tão pouco tempo. Apenas
Enquanto Grace devorava as frutas frescas que Adrian havia preparado com tanto carinho, ele a observava em silêncio, admirando sua beleza natural e a forma despreocupada como ela aproveitava o momento. Cada gesto dela parecia hipnotizá-lo, e ele se pegava absorto nos pensamentos, como se estivesse distante, preso às lembranças de um tempo que tentava esquecer. Lentamente, ele estendeu a mão e ajeitou uma mecha de cabelo dela atrás da orelha, o toque suave e cheio de ternura. Grace sorriu levemente, sem tirar os olhos da bandeja, ocupada com o café da manhã. Adrian, porém, não estava totalmente ali. Sua mente vagava para outro tempo, para outro lugar — um passado que ele havia tentado enterrar, mas que, de alguma forma, sempre encontrava maneiras de voltar à superfície. Ele pensava em quem ele era antes de conhecer Grace, antes de entrar no mundo do clube de submissão, e principalmente antes do casamento que quase o destruiu. Seu casamento com Vânia, uma mulher de beleza fria e deter
Adrian soube imediatamente que aquilo não seria uma simples conversa. Alana raramente saía do clube, e o fato de estar ali, em sua casa, só significava uma coisa: ela estava disposta a tudo para confrontá-lo. Alana era uma mulher perigosa quando se tratava de seus negócios e principalmente sobre ele, ela tinha um fascínio por Adrian, e já havia deixado claro uma vez, que ele era o seu brinquedo favorito. — Alana, o que você está fazendo aqui? — perguntou Adrian. Ela deu um passo à frente, invadindo o espaço com sua presença imponente. — Você realmente me pergunta isso? — Alana disparou, com um tom de voz frio. — Você desaparece do clube, não responde minhas ligações, e agora acha que pode simplesmente me ignorar? Acha que isso vai acabar bem pra você? Adrian suspirou, passando a mão pelos cabelos, tentando controlar a irritação que começava a crescer. — Eu precisava de um tempo — disse ele, mantendo o tom firme, mas sem confrontá-la diretamente. — As coisas mudaram para mim. —
Adrian correu até Grace assim que Alana saiu pela porta. Grace ainda estava parada no mesmo lugar, como se estivesse congelada no tempo, seus olhos fixos no chão, os ombros tensos. Ele a envolveu com os braços, tentando protegê-la do caos que acabara de desabar sobre eles. Seu coração batia acelerado, não apenas pela discussão com Alana, mas pelo medo do que estava para acontecer. — Grace, está tudo bem? — sussurrou ele, a voz rouca de preocupação. — Você se machucou? — Seus olhos a percorriam de cima a baixo, procurando qualquer sinal de dor ou corte. Ela não o olhou diretamente nos olhos. Ainda processava tudo o que havia escutado, as palavras de Alana ecoando em sua mente. Ela sentia o abraço dele, a proteção que ele tentava oferecer, mas, ao mesmo tempo, algo dentro dela havia mudado. Grace respirou fundo, afastando-se levemente de Adrian, o suficiente para que ele percebesse a distância que começava a se formar entre eles, e era daquela rejeição que ele sentia medo de verdade