O celular de Adrian vibrou insistentemente sobre o criado-mudo, interrompendo o silêncio confortável que havia se estabelecido entre ele e Grace. A tela do aparelho piscava com uma chamada, mas ele não fez nenhum movimento para atender. Grace, que até então estava relaxada, sentiu-se subitamente inquieta com a insistência da chamada não atendida. Ela observou Adrian pelo canto do olho, esperando que ele dissesse algo, mas ele permaneceu tranquilo, aparentemente despreocupado. Isso a deixou ainda mais intrigada. Ela sabia muito pouco sobre a vida pessoal dele, e isso a incomodava, considerando o quanto ele já sabia sobre sua própria vida. Tentando esconder sua curiosidade, Grace quebrou o silêncio com um tom casual, mas um pouco provocativo. — Sua esposa está ligando? — Ela jogou a verde, com um pequeno sorriso nos lábios, mas havia uma pontada de sinceridade na pergunta. Adrian se virou para ela, surpreso, mas logo soltou uma risada curta, claramente se divertindo com a suposição
Algumas horas depois, o filme finalmente chegou ao fim, e o som da TV se silenciou na sala. Grace, sentada ao lado de Adrian, respirou fundo, aproveitando o momento de tranquilidade. Levantou-se calmamente, recolhendo as xícaras vazias e a tigela de pipoca. Ela olhou para Adrian, que agora estava deitado no sofá, com os braços cruzados atrás da cabeça, olhando para o teto com uma expressão pensativa. — Boa noite, Adrian — disse ela, com um sorriso suave. — Boa noite, bebê — respondeu ele, com um tom de voz calmo, quase carinhoso, enquanto a observava desaparecer pelo corredor. Grace entrou no quarto e fechou a porta atrás de si. O som distante da chuva ainda ecoava, mas estava mais suave agora, apenas uma garoa leve que batia na janela. Ela suspirou e foi direto para o banheiro. A água quente do chuveiro caía sobre sua pele, e enquanto a sensação de relaxamento a envolvia, seus pensamentos voltaram para Adrian. Tudo o que havia acontecido naquela noite — as conversas, a tensão não
Adrian pegou Grace no colo com facilidade, erguendo-a do chão e caminhando pelo corredor em direção ao quarto. O corpo dela estava leve em seus braços, e ele sentia a respiração de Grace aumentar à medida que se aproximavam da cama. Quando chegaram, Adrian a deitou suavemente sobre o colchão, seus olhos fixos nos dela, que estavam arregalados de antecipação e desejo. A sala estava iluminada apenas pela luz suave que vinha de uma luminária no canto do quarto. A tensão no ar era quente, e Grace mal conseguia controlar a respiração enquanto observava Adrian com cuidado. Ele estava totalmente no controle, calmo e confiante, enquanto desabotoava a calça de couro lentamente, tirando o cinto que usava. Os olhos de Grace seguiram cada movimento, fascinada pela precisão e pelo controle que ele exercia sobre cada ação. O abdômen definido, e braços fortes, as poucas tatuagens espalhadas pelo corpo. De repente, Adrian pegou o cinto e, com um movimento firme, prendeu os pulsos dela na cabeceir
Adrian deslizava sua língua pela barriga de Grace, deixando um rastro de sensações em cada centímetro de pele. Ele se movia devagar, com uma precisão controlada, saboreando cada reação que provocava nela. Grace sentia o corpo inteiro pulsar com uma expectativa que parecia aumentar a cada segundo. Adrian, agora completamente imerso no controle da situação, desceu até o ponto onde a renda preta da calcinha de Grace ainda cobria sua intimidade. Ele parou ali, apenas o suficiente para fazer o desejo crescer mais intensamente, antes de deslizar a peça delicada pelo corpo dela, revelando-a por completo. Seus olhos a devoravam. Sua linda böcëta de cor rosada, estava à mostra. Adrian se permitiu sentir o cheiro femenino e suave de sua calcinha, depois a deixou de lado. Grace, com os olhos vendados, sentia cada sensação amplificada. Não saber o que viria a seguir a deixava completamente vulnerável, e ao mesmo tempo, mais conectada a cada toque de Adrian. Seu coração acelerava, enquanto o c
Grace ainda estava deitada nos braços de Adrian, o corpo dela completamente relaxado, mas a mente ainda processando tudo o que havia acontecido. O calor dos braços dele ao redor dela a fazia se sentir segura, como se não houvesse mais nada no mundo que pudesse perturbá-la naquele momento. Ele estava ali com ela, e ela se sentia completamente conectada a ele. Adrian, por sua vez, mantinha os olhos fixos no rosto de Grace, observando cada pequena expressão que ela fazia, como se estivesse estudando seus pensamentos. Ele ergueu o queixo dela suavemente com a ponta dos dedos, inclinando-se apenas o suficiente para que seus olhares se encontrassem. Havia algo no olhar dele que a deixava sem fôlego, uma mistura de poder e ternura que a desarmava por completo. Sem dizer uma palavra, Adrian deixou sua mão deslizar lentamente pelo corpo de Grace, seus dedos traçando um caminho delicado ao longo da pele macia dela. Quando ele chegou à sua intimidade, Grace sentiu o corpo se tensionar levement
Ainda deitada nos braços de Adrian, Grace sentia o corpo dolorido. O cansaço físico misturava-se com a intensidade emocional daquela noite. Ela se mexia levemente na cama, tentando se ajustar, mas cada movimento fazia a dor em sua intimidade aumentar. Adrian a havia possuído com uma intensidade que ela nunca tinha experimentado, e agora, o corpo dela sentia cada traço daquela entrega. Adrian percebeu a tensão em Grace. Ele a observava com cuidado, vendo as pequenas expressões de desconforto que ela tentava esconder. Ele sabia que, para ela, tudo aquilo era novo e talvez um pouco assustador, mesmo depois de tudo que haviam compartilhado. Com suavidade, Adrian levantou-se e a pegou nos braços. Ela estava exausta, mas ele cuidava de cada detalhe, como se ela fosse algo precioso. Levou-a até o banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água esquentar. Grace observava, ainda em silêncio, enquanto ele ajustava a temperatura da água. Ela se sentia vulnerável, mas havia algo nos gestos dele qu
Grace abriu os olhos lentamente, sentindo o leve desconforto causado pela luz do amanhecer que entrava pelas frestas da cortina. O quarto ainda estava meio escuro, mas aos poucos seus sentidos começaram a despertar. Ela percebeu algo quente e pesado ao redor de sua cintura. Confusa por um momento, ela virou a cabeça e viu o braço de Adrian envolvendo-a. O braço dele era forte, com tatuagens que subiam até o ombro, e o toque dele parecia tão natural agora, como se pertencesse a ela. Ela piscou algumas vezes, sentindo o corpo ainda dolorido e um pouco pesado do cansaço da noite anterior. Os eventos passados começaram a correr em sua mente, misturando sensações e lembranças, e um leve rubor subiu por seu rosto ao se lembrar de tudo o que havia acontecido. Antes que ela pudesse se mover, Adrian abriu os olhos, encontrando o olhar dela. O sorriso tranquilo que se formou em seus lábios a acalmou de imediato. — Bem-vinda de volta, bebê — disse ele suavemente, sua voz ainda rouca pelo sono
Adrian ainda estava na pequena cozinha da casa de Grace, concentrado em preparar algo simples na frigideira. O cheiro suave de ovos sendo fritos misturava-se ao aroma de café que ele havia preparado, criando um ambiente acolhedor. Enquanto isso, no andar de cima, Grace se levantava da cama, sentindo o corpo mais relaxado depois de uma noite intensa. Ela tomou um banho rápido, a água quente ajudando a aliviar os últimos resquícios de cansaço que ainda sentia. A sensação da água escorrendo pelo corpo trouxe uma renovação, e ao sair, ela se envolveu em um robe macio, secando os cabelos com uma toalha. O aroma de comida vinda da cozinha era tentador, e ela decidiu descer, atraída pelo cheiro bom, que vinha da cozinha. Quando chegou à cozinha, encontrou Adrian em pé, de costas para ela, mexendo algo na frigideira com uma tranquilidade impressionante. Ele estava vestindo uma calça confortável e uma camiseta, uma visão que a fez sorrir. Havia algo muito reconfortante em vê-lo ali, como s