Os dois se deram bem, Sergio era um cara tranquilo e engraçado, Eveline estava se divertindo com ele.- Preciso ir agora. Ela disse enquanto caminhavam no jardim.- Você está de carro? Eu te levo!- Não precisa se incomodar, eu posso chamar um carro de aplicativo.- De forma alguma, você me salvou lá atrás, é o mínimo, não aceito não como resposta.- Está bem então. Ela não quis entra em um em bate.Quando o manobrista trouxe o carro, era um land rover evoque vinho. Ele abriu a porta para ela, que agradeceu com um sorriso discreto.Da janela no segundo andar Vladimir a viu entrando no carro.- O que está olhando? Sandra perguntou satisfeita, uma vez que achou que Vladimir iria atrás da garota, mas acabou que ela não viu mais a garota, estava confiante que Vladimir a havia dispensado.- Nada, vamos embora estou cansado. Ele disse seguindo para a porta.Ela apressou os passos para acompanha-lo.Ao chegar na portaria. - Você me dá uma carona? Ela perguntou.- E seu carro? Ele disse, não
Ela sentiu uma angustia no peito, essa não era ela. Nunca pensou em se prestar a isso, mas de que valia seu orgulho se seu filho morresse sem que ela tivesse feito tudo que podia para salvá-lo.Depois de um tempo ela concluiu e riu de si mesma, “porque está tão ofendida Eveline, você já se vendeu para seu chefe, você apenas ainda não o pagou”.A resposta da licitação seria na sexta-feira.Durante a semana todo mundo parecia tenso, Eveline não era diferente, ela mais do que ninguém estava se sentindo pressionada, o resultado praticamente dependia do trabalho dela, podia ver os olhares dos colegas em sua direção. Além disso, o prêmio e o aumento de salário que ela precisava.Vladimir parecia estar muito ocupado, eventualmente ela o viu.Ele havia deixado sobre sua mesa, dois projetos de um apartamento de alto padrão, ela se dedicou a ele a manhã toda, ela precisava de um chá, estava com um pouco de dor de cabeça.- Como você está? João Paulo perguntou.- Estou com um pouco de dor de cab
- O que foi? Ele perguntou ao ver que ela apenas o olhava com um olhar distante, ele diria até melancólico.- Não é nada, vendo-o falar assim, até parece que não é a mesma pessoa que me arrastou para o elevador. Ela disse isso para desviar a atenção dele de seus verdadeiros pensamentos.- Foi por uma boa causa! Você não gostou de vir aqui em minha companhia?- Eu gostei sim. Ela disse sendo sincera.-Por falar nisso o que vai fazer amanhã à noite? Ele a perguntou levantando a mão para chamar o garçom.- Tenho compromisso. Ela disse rápido.- Compromisso é? E posso saber o que é?- Não é da sua conta! Ela disse terminando de tomar seu suco.Vladimir ia responder-lhe, mas o garçom chegou com a conta então ele pagou e se levantou.Ela se apressou e tentou acompanha-lo. Ele parecia chateado.- Tenho muitas coisas da faculdade para fazer.Ele abriu a porta do carro para ela.No caminho ele ficou calado e a deixou em frente ao seu apartamento. Antes que ela descesse ele apenas disse.- Desc
Vladimir se sentiu orgulhoso.- Sim, por isso a trouxe.- Mais alguma coisa? Outro homem perguntou.- Sim, quanto ao contrato, precisamos revisar prazos e pagamentos, visto que teremos, caso nos deixe a cargo deste projeto, toda a legislação para a construção até a adaptação do seu pré-projeto.Os homens se entre olharam e Vladimir, não tinha entendido ainda onde ela queria chegar, mas não disse nada ela parecia saber o que estava falando.- Está bem! No fim eles concordaram satisfeitos.- Vamos analisar e discutimos e marcamos outro encontro para fecharmos o contrato. Vladimir disse, endossando a fala de Eveline.Assim que terminaram de discutir sobre o projeto pediram a refeição e jantaram conversando sobre muitas coisas, Eveline apenas concordava com algumas coisas assentindo e respondia algo quando perguntada.Não muito distante da mesa deles Joshua estava sentado à mesa jantando com Judite.Quando Eveline se levantou para ir ao banheiro, Joshua deu uma desculpa para Judite e ta
Vladimir a olhava com curiosidade, tentando descobrir o que se passava na cabeça dela.- Não tem? Ela disse um pouco aborrecida, ela era a prova disso, Joshua a havia abandonado por ela não ter recursos e status para oferecer a ele.- Não! Você não tem preço! Ele se aproximou dela beijando-a.Ela quis resistir, mas estava tão carente e o beijo dele era tão envolvente que ela se deixou levar pela emoção.Ele a soltou ofegante. – Vá ver seu quarto, tudo que precisa está no armário. E como fez horas extras hoje, amanhã pode ir para o escritório só depois do almoço.Ele deu um selinho em seus lábios e se afastou indo em direção a porta.- Espere! Ela o segurou pela mão. – Porque não fica? Eu ainda te devo.- Vá dormir, você deve estar cansada, outro dia você me paga, não se preocupe não vou esquecer.Então ele saiu fechando a porta.Quando entrou no elevador se sentiu frustrado o que ele mais queria era dormir com ela, mas depois que a conheceu melhor não queria que fosse daquela forma.E
- Oh! Vladimir, então você apareceu, achei que não o veria aqui. Sergio disse.- Porque não? É um evento de empreendimento. Vladimir respondeu Sergio, mas seus olhos estavam sobre Eveline que evitou encara-lo.- É verdade, mas você está fora deste ramo há um tempo.- É verdade, mas pretendo voltar. Vladimir o encarou, pois, a conversa tinha se tornado ambígua.- Vou pegar algo para beber, vou deixá-los conversando. Eveline disse isso e saiu antes que eles pudessem dizer qualquer coisa.Vendo-a sair, Vladimir deu um passo na direção de Sergio, ficando bem próximo dele.- Qual o seu interesse com minha funcionária? Perguntou.- Estritamente profissional, tem algum problema?- Tem sim, ela é minha funcionária.- Não se preocupe não haverá conflito de interesses, o meu acordo com ela é outro.- O que você quer dizer?- O sigilo nos negócios faz a diferença. Sergio disse isso para deixar Vladimir irritado e saiu para encontrar Eveline.Vladimir fechou as mãos em punhos e teve vontade de so
Joshua não havia comparecido no evento dos condomínios de lojas, ele queria diversificar seus investimentos estava preparando um pé de meia como dizia, mas ele teve que comparecer a uma festa de aniversário da prima de Judite.Embora tivesse se casado com Judite que era filha do dono da maior fábrica de celulose da região Joshua se sentia infeliz as vezes.Judite era uma mulher comum, sem graça.Ele tinha que fazer todas as suas vontades, que não eram poucas, ela era mimada e sempre falava com a voz chorosa quando queria algo.Ele na maioria das vezes não tinha paciência para aquelas infantilidades, de início ele achava aquilo até fofo, Eveline era independente, mesmo quando pedia algo para ele, que geralmente fingia não ouvir, ela não fazia drama, apenas ia lá e fazia ela mesma.Com o tempo ela foi deixando de pedir as coisas para ele, que também não fazia questão de fazê-lo, a distância entre os dois foi crescendo e quando Eveline tentava conversar com ele, ele saia batendo a porta
Depois que pagou a conta Vladimir e Eveline saíram da loja juntos, e caminharam pelo corredor do Shopping.Judite queria segui-los.- O que você está fazendo? Porque está tão interessada naquele homem? Uma das mulheres que estavam com ela perguntou.- Não é bem o homem em quem ela está interessada, aquela é a ex-namorada de Joshua, não é? A outra perguntou.- Você não sabe de nada, cale a boca! Judite disse irritada.- Vamos embora! Uma disse a outra deixando Judite parada no corredor sozinha.- Inúteis! Ela balbuciou para si mesma! Mas enquanto dava atenção as duas, ela perdeu o casal de vista.Vladimir deixou Eveline em um SPA e foi para seu apartamento para se arrumar.Duas horas depois Vladimir estava na porta do SPA, a espera de Eveline, quando ele a viu sair no vestido que ele havia encomendado, delicadamente maquiada e com um penteado que deixava evidente seu belo colo, sentiu suas mãos esquentarem.- Você está maravilhosa! Ele disse ao ouvido dela.Timidamente ela sorriu, cora