"A máfia faria qualquer coisa por sua família. Fazem o que for necessário para proteger quem amam.

PREFACIO

AGNES E O ITALIANO

Me chamo Agnes Colleman, tenho 19 anos, 1,60 de altura, cabelos negros e olhos azuis, sou dona de um temperamento forte, muito bem treinada, me considero uma pessoa justa.

Sou filha de Rubens e Martha Colleman, e tenho dois irmãos mais velhos, Max, com 28 ele se que se casou com Hanna, uma história que começou estranha e virou amor, Hanna com seu rostinho meigo dominou totalmente meu irmão, mas essa é uma história de outro livro, meu irmão Elliot, tem 25 anos e tem a história mais linda de todas, que contarei um pouco aqui, mas a história completa vocês terão que esperar pelo livro dele afinal de contas esse é o meu, Elliot é meu confidente, um parceiro de vida.

Eu estava muito bem com a minha vida, mesmo com as limitações que às vezes ela me impõe, ah esqueci de dizer, nasci em uma família de mafiosos, meu pai é um Capo dá máfia canadense e Max será seu sucessor.

Como eu dizia, estava muito bem com a minha vida, quando um rapaz de nome Giorgio surgiu dá Itália para tirar a minha paz, ele disse ao meu pai que existia um contrato de casamento, feito pelo meu avô, e o dele, quando fiquei ciente desse fato, vários sentimentos passaram por mim, o mais forte foi decepção, por ser tratada como mercadoria por um dos homens que eu mais amava, Lucas Colleman sempre foi um homem reservado, mas tratava os netos com amor e sempre me disse que eu era sua princesa.

Concordei com um casamento de 3 anos, Giorgio disse que resolveu revindicar o contrato por ser bom para ambas famílias, mas sei que existe algo por trás disso, ele é o Don dá Mafia Italiana, que leva o mesmo apelido dele DIAVOLO, o que achei bastante arrogante, aceitar foi um mero detalhe, pois os conselheiros deram aval a Giorgio e eu teria que me casar de qualquer maneira.

A máfia italiana tem muito poder, porque ele precisaria dá filha de um Capo Canadense, a história de querer estabelecer negócios aqui para mim é uma grande mentira, mas aceitei o casamento, se não aceitasse isso poderia gerar problemas para o meu irmão, sei que minha família ficaria do meu lado, mas eu não seria egoísta, eram apenas 3 anos, e eu queria descobrir os reais motivos de Giorgio.

Nosso futuro Don, é uma mulher, Emily é forte, uma estrategista e amiga, ela me treinou sei me defender se for preciso, não facilitarei para o Italianinho.

Com o meu treinamento vieram algumas missões, claro que minha família não tem a menor ideia disso e quero que continue assim, Emily confiou em mim, mesmo me dizendo sempre que deveria contar a eles, isso não aconteceria.

Bom estou indo atender a mais uma missão, espero que continuem lendo a minha história, acredito que vão gostar.

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Olhei em volta para me certificar que ninguém estava vivo, a missão dada a mim por Emily foi de eliminar a todos, não seria preciso interrogatório, gosto desse tipo de missão, não preciso me preocupar com as baixas.

Sai de lá para o apartamento que Emily preparou para mim, um bairro discreto próximo ao centro, minha família e Giorgio não sabem o que faço, então não posso ir à sede, encontraria meu pai e irmãos por lá.

O porteiro me dá um aceno de cabeça, quando abaixo o vidro apenas o necessário para ver meu rosto, o portão foi aberto, paro na vaga ao lado do elevador privativo.

Jogo a bolsa no sofá assim que entro e retiro minhas roupas, estou entrando no chuveiro quando escuto o celular, respiro profundamente antes de atender.

Agnes:-Oi

Giorgio:-Onde você está?

Agnes:-Escolhendo umas coisas para a casa nova

Giorgio:-Você escolhendo coisas para casa? Está brincando comigo Agnes?

Agnes:-Não, Italianinho, eu chego em alguns minutos.

Desliguei o telefone, me esqueci de que ele me esperaria no café, disse ter um assunto serio para falar comigo.

Agnes termina o banho e se veste, coloca um vestido soltinho e um tênis branco, dirigia rápido em 10 minutos estava no café.

Giorgio estava sentado em uma mesa no canto, uma xícara de café na mesa, Agnes assim que entrou viu como as garçonetes do local olhavam para ele, não era apaixonada por ele, mas gostava de chocar e testar as pessoas, por isso sorriu ao ver os rostinhos sorridentes das mulheres para o seu noivo, caminhou devagar, parou ao lado dele.

Giorgio estava se levantando quando foi segurado por ela e beijado, ele não resistiu, passou os braços em torno da cintura e controlou ao máximo a ereção que se formava, sempre que a tocava precisava se controlar.

Giorgio:-O que foi isso? Feliz em me ver?

Agnes:-Só marcando território-Por um momento ele não entendeu, até que olhou em volta, as garçonetes estavam em um canto cochichando e olhando fixamente para eles

Agnes sentou em frente a ele que já não tinha o mesmo sorriso de segundos atrás.

Giorgio:-Eu não sei porque ainda me surpreendo com as coisas que faz, eu queria dizer que resolvi o problema do casamento.

Agnes franziu a testa e cruzou os braços sobre a mesa, se inclinou na cadeira totalmente atenta a ele.

Giorgio:-Como vamos nos casar aqui, minha família deve chegar em alguns dias, como já te disse.

Agnes piscou os olhos, se lembrando dá noite em que ele falou dá família, sabia que não seria fácil.

LEMBRANÇA DE AGNES

No Dia dos Namorados fugi de Giorgio, ele me encontrou no dia seguinte, pensei que ele estaria tão bravo que me deixaria em paz, grande engano, ele resolveu que faríamos uma breve viagem, o que descobri já no caminho, o local era lindo, uma casa nas montanhas e estava bastante frio, ele deve ter feito a lição de casa para saber os meus gostos, uma casa rustica em pedra e madeira, é perfeita, uma sala ampla, com lareira, no mezanino um quarto com paredes de vidro, a cozinha e a sala são em ambiente aberto, a cozinha tem um balção em mármore com bancos altos, um corredor ao lado tem uma adega e um espaço todo em madeira com teto de vidro onde acomoda uma sauna, chuveiro e ofurô.

Fiquei encantada e para melhorar a casa foi meu presente do Dia dos Namorados, nesse dia tomamos vinho em frente a lareira, quando ele me falou dá família e eu percebi haver uma tensão, mas deixarei para tirar minhas conclusões quando os conhecer, deixei que ele me beijasse e até me tocasse o que adorei, estava curiosa, g@zei deliciosamente, nunca pensei que o contato com um homem pudesse ser tão prazeroso, mas não deixei que as coisas fosse até o fim, ele ficou frustrado e até bravo, o que realmente não entendi, mas isso é azar dele porque não sou obrigada a nada.

Esse dia também foi a nossa primeira vez juntos e foi horrível.

Giorgio:-Agnes, você está me ouvindo?-Fui restirada dos meus devaneios pelos chamados dele.

Agnes:-Desculpe, me distrai-Na montanha foi onde ele contou a ele que o casamento seria no Canadá, ela não se lembrava de ter agradecido a ele-Não me lembro se agradeci, mas obrigada vou fiar muito feliz com isso.

Giorgio:-Gostaria que você me indicasse algumas empregadas para ajudar com os detalhes dá casa-Ela franziu a testa, não era doce e tentava mante-ló a distância, mas as coisas não mudariam, ela teria que se casar, então tentaria se dar bem com ele, Giorgio vinha demonstrando boa vontade também, então faria sua parte.

Agnes:-Posso ajudar com os detalhes e as em pregadas, sei como organizar a casa para chegada deles-Ele a olhou com admiração.

Giorgio:-Desde quando você tem talentos para dona de casa?

Agnes:-Eu Já disse, mas você parece não me ouvir, tenho esses talentos, como toda mulher dá mafia, só escolhi não usar.

Giorgio acabou rindo, o que chamou a atenção das garçonetes que olhavam para Agnes com o nariz torcido.

Agnes-Você vem muito a essa cafeteria?

Giorgio:-Sim, desde que cheguei ao seu país eu e Vicenzo estamos aqui quase todos os dias.

Agnes levantou uma das sobrancelhas enquanto olhava em volta, ele seguiu o olhar dela.

Giorgio:-Esta com ciúmes? - Ela se virou para ele rapidamente o encarando.

Agnes:- Por que eu teria? - O sorriso nos lábios de Giorgio se desfez, entendeu que Agnes não teria ciúmes dele porque não o amava, aquilo o deixou mais irritado do que deveria estar.

Giorgio se levantou, queria irritar Agnes, como ela poderia não ter ciúmes dele?

Ela acompanhou os movimentos dele, antes que ele se afastasse dá mesa ela segurou sua mão.

Agnes:-Já entendi o que quer fazer, mas aconselho não ir por esse caminho, e lembre-se tudo o que você faz posso fazer melhor meu querido.-Disse soltando a mão dele e dando um gole no café dele, ela estava tranquila, o que irritava ainda mais Giorgio

Ele, foi até o balção e pediu outro café, Agnes cruzou as pernas e o acompanhou com o olhar, viu uma das mulheres se aproximar dele, ficaria apenas olhando desde que a mulher não tocasse seu noivo.

A mulher se encostou no balção e a conversa entre ela e Giorgio parecia estar animada, ele olhou na direção de Agnes e ela percebeu a provocação, a mulher tocou o braço dele e Giorgio olhou rapidamente para mesa, Agnes não estava mais lá, ele pagou a conta e se desculpou com a mulher, saiu atrás dá noiva, o carro dela ainda estava na frente dá cafeteria, olhou em volta.

Giorgio:-Para onde ela foi, droga-Ele olhou para todos os lados, até que a avistou em uma padaria em frente, porque ela sairia dá cafeteria e iria para padaria em frente, resolveu ir até lá, quando entrou pode ter uma visão total dá mesa onde ela estava, um senhor estava sentado com ela conversando alegremente, logo um rapaz fez companhia a eles, quando o jovem segurou a mão dela, ele se aproximou o rosto estava vermelho de raiva.

Giorgio:-Se divertindo minha noiva-Suas palavras fizeram o jovem largar a mão de Agnes, o senhor a mesa se levantou e abriu um grande sorriso para ele.

Armando:-Você é o noivo dá pequena Agnes, que prazer-Ele segurou a mão de Giorgio e apertou demonstrando grande alegria em o conhecer

Giorgio ficou um pouco atordoado, não estava entendendo a situação, mas retribuiu o aperto de mão com um leve sorriso.

Armando:-Esse é o meu filho, Carlos-O jovem que antes segurava a mão de Agnes se aproximou e estendeu a mão, o9 aperto de Giorgio foi doroloroso para o jovem que se afastou sem dizer nada, mas esfregava a mão dolorida.

Armando:-Sente, vou buscar um café e o lanche dá pequena.-Depois que foram deixados sozinhos na mesa ele a encarou.

Agnes:-Você não precisava machucar a mão do Carlos.

Giorgio:-O você está fazendo aqui, segurando a mão de outro homem?

Agnes:-Outro homem? Ele é apenas um garoto, você está com ciúmes?-Ela abriu um sorriso doce para ele.

Giorgio:-Não me provoque Agnes, você passou dos limites

Agnes:-Passei dos limites? Eu disse a você que qualquer coisa que faça posso fazer melhor, até te causar ciúmes, mas ao contrário de você eu não me sujaria com besteiras, você só acreditou no que quis ver.

Ele se calou quando Armando se aproximou com um hambúrguer com muito queijo e um refrigerante, ela terminou se café em um só gole empurrando a xícara, Armando colocou o lanche na frente dela que deu uma mordida com os olhos fechados, colocou uma xícara de cafe bem quente na frente de Giorgio que deu um gole e sorriu, o café era ótimo.

Armando:-Fiquem a vontade e chamem se precisarem de algo, coma pequena, coma-Falou balançando as mãos no ar fazendo Agnes rir.

Agnes:-Armando é amigo do meu pai, ele sempre me trouxe aqui desde pequena e continuo vindo, pois ele faz o melhor café da cidade, e sempre que alguém dá mafia precisa de ajuda, ele tem um quarto lá atrás para os alojar por alguns dias, Carlos e bem novo, eu o vi neném, quando a mãe dele faleceu minha família deu todo o apoio, ele é como um irmão para mim, um bom garoto, estuda medicina, não são mafiosos, mas são amigos.

Giorgio se sentiu um pouco envergonhado, tomou seu café em silêncio, quando Armando se aproximou ele foi mais amável.

Giorgio:-Senhor Armando peço que me perdoe como cheguei no seu estabelecimento, eu estava um pouco nervoso.

Armando:-Não se preocupe meu jovem, sei como é com o casamento chegando os nervos ficam a flor dá pele-Giorgio sorriu

Giorgio:-O senhor poderia me trazer o mesmo que ela esta comendo

Armando-É para já-Se afastou com um grande sorriso

NOTA DA AUTORA: Agnes e o Italiano aparecem primeiro no livro CASADOS COM A MAFÍA