Flora saiu do veículo sentindo o suor frio escorrer excessivamente pelo seu rosto, as palmas das mãos transpiravam devido o mal-estar repentino. Se não fosse pela chantagem de sua irmã, ela jamais teria ido ao mercado naquela tarde escaldante. Seu corpo estava fraco, pois Flora já não se alimentava corretamente há alguns dias. No entanto, ela foi obrigada a sair do conforto de sua cama para fazer as vontades de Hana, sua irmã. A mulher analisou o mercado bastante desconte. Estava quase na hora da festa que foi organizada para os sheiks e ela não tinha muito tempo para se produzir para o evento. No instante que Flora entrou no estabelecimento, viu tudo a sua volta girando. De repente, sua visão escureceu por completo e ela caiu no chão inconsciente. O motorista da família já não estava mais ali aguardando Flora fazer a compra para depois levá-la de volta para casa. Não demorou muito para Flora ser socorrida, por sorte, o mercado sempre estava cheio de clientes. Então, ela
— Como poderia brincar com algo tão sério, Tariq? Bufou prestes a ter um colapso de nervoso.— Você disse que não fizemos nada de mais, mentiu para mim, Tariq? Eu confiei em você! Flora despejou toda sua revolta. Ela realmente estava um caco, o atual comportamento do homem que ela estava apaixonada feria seu coração lentamente. Em contrapartida, a maneira como Flora se impôs, estava deixando Tariq irritado.Ninguém ali, em sã consciência, ousaria a insultar o sheik dessa forma. No entanto, Flora não tinha medo de sofrer nenhuma consequência, pois ela era prometida de um dos homens mais poderoso da Arábia Saudita, no caso, Tariq.— Não se lembra de nada mesmo?Tariq lançou um olhar tenaz em direção a jovem. Seu silêncio dizia mais que as palavras que Flora não ouvira esta noite. Ele desviou seu olhar para longe, enquanto matutava algo em sua mente.— Nunca enganei você, Flora...Aproximou-se dela, fez uma pausa longa enquanto pensava o que falar para a namorada. Flora o encarou, b
Tariq tinha um irmão com este nome. Khalid Al-Haroon, era considerado o príncipe da Arábia Saudita. Khalid se destacava melhor que seu irmão Tariq, mas Flora nunca viu sua face, pois ele raramente aparecia nos eventos e quando aparecia, não costuma mostrar seu rosto. — Como o príncipe está?O segurança encarou seu chefe de baixo acima, em busca de algum ferimento. Flora permanecia em choque e de boca fechada, sob o olhar marcante do sheik. Era muita coisa para processar ao mesmo tempo.Os olhos de khalid ainda estavam ocupados, estudando a figura a sua frente.— Você é khalid Al-Haroon?A voz de Flora soou tremula. ‘Salvei a vida do príncipe da Arábia Saudita, ou ele só estava brincando de se esconder comigo?’ Ela começou a se questionar em pensamentos. — Faria alguma diferença, agora?Questionou ele, com frieza.Flora foi tomada por uma sensação de fraqueza, teve receio de ser punida por tocar no príncipe. Ela sabia que havia quebrado mais um protocolo. Além disso, seu pai, Shene
Tariq mencionou o nome da mulher a qual vinha atormentando seus pensamentos desde a noite passada. Khalid quis acreditar que não fosse a mesma mulher, porém, quando uniu todos os fatos, chegou a uma conclusão. Além disso, Flora era a única com este nome que tinha alguma ligação com a família Al-Haroon. — Como pôde de fazer isso comigo, Tariq?Esbravejou adentrando a sala, travou a porta para proteger aquele assunto.— Irmão, não é como você está pensando. Ela não vai dizer nada a ninguém e eu já estou resolvendo isso com… Tariq tentou argumentar, mas ao perceber que falou mais que deveria, hesitou completar a frase. Sua atitude desencadeou uma curiosidade absurda em Khalid.— Com quem? E de que modo vocês iriam resolver essa questão? Khalid cerrou os punhos, seus dentes rangeram e seus olhos estavam mais negros que o normal. Tanto que seu irmão ficou assustado e recuou alguns passos na tentativa de se manter o mais longe possível de Khalid que parecia possuído.— Quem conseguir
Quando Hanna ergueu o braço para golpear a noiva, Sâmia rapidamente segurou seu punho antes que a atingisse.— O que diabos está acontecendo aqui? Consigo ouvir os gritos lá de baixo! Um grito assustador fez com que todos ali paralisasse. A presença do patriarca já intimida todos na casa, quando se irrita, apenas piora a situação de quem ousar a atravessar seu caminho em seu momento de raiva.— Não aconteceu nada, desculpa pelo transtorno, pai...Quando Hanna viu Shene adentrar ao quarto feito furacão, logo tratou de fazer uma cena dramática. — Estou farta disso, me arrependendo de ter nascido! Cobriu o rosto com as mãos e começou a derramar falsas lagrimas.— Não quero mais servir de tapete para Flora, pai...As mulheres que presenciavam a cena ficaram espantadas com a presença de um homem ao quarto da noiva, especialmente com a mudança repentina de Hanna. Ela poderia ser uma atriz de novela. Não demorou muito para começar as fofocas entre elas. 'O que aconteceu com essas menina
— Acreditamos que sua filha ficará bem, ainda é muito cedo para lhe dá uma certeza. A pancada a atingiu em cheio, por um fio não perdemos a paciente. Shene aguardava a médica terminar de falar para finalmente liberar o ar dos pulmões, colocou a mão sobre o peito antes de dizer em voz alta, sentindo-se aliviado.— Allah ouviu minhas preces!‘Essa infeliz não serve nem para morrer de vez’Hanna pensou, bastante frustrada enquanto trocava olhares sugestivos com sua mãe, Nádia. Estavam confiantes que, dessa vez, Flora não seria mais um problema para elas. — Ela teve muita sorte de não ter perdido o bebê, faz poucos dias que essa mulher esteve aqui e eu disse para ela tomar bastante cuidado, pois andava muito fraca e o início da gravidez é uma fase muito delicada! A médica estava praticamente dando uma bronca em Shene, para cuidarem melhor de Flora. Hanna e Nádia ficaram pasmas com aquela notícia estarrecedora, se entreolharam boquiabertas ao ouvir aquilo.— Eu não estou me sentindo bem
— Allah, me perdoe, senhorita! A pobre mulher empalideceu instantaneamente. Hanna era boa na arte de fazer com que as pessoas de classe média baixa se sentissem inferior e intimidada por ela, a segunda herdeira do senhor Sànchez não era nada amigável e estava longe de ser humilde. Ao contrário de Flora que, além de ser bem mais bonita, era uma jovem graciosa e muito humilde.— Eu posso pensar em perdoá-la por me constranger em um hospital injustamente.A enfermeira sentiu uma ponta de esperança acalmar seu coração, ela engoliu seco e se empertigou diante de Hanna, esperando o que aquela cobra venenosa tinha a dizer. Hanna deu um meio enquanto observava atentamente a pobre mulher na defensiva.— Mas com uma condição, quero ver a ficha médica da minha irmã, estou muito preocupada com a saúde dela. Como uma boa atriz, Hanna expressou um aspecto de sofrimento olhando para a sua direita, mais precisamente, onde Flora descansava após o acidente.— Posso conseguir para a senhorita, sim!
— Ah, o que é isso, Flora? Foi essa a educação que lhe dei? Nádia ficou bastante envergonhada devido à maneira ridícula que Flora se comportou justo na frente da médica.‘O que ela esperava? Que eu corresse para seu abraço e dissesse, “oi, mamãe?” pensou Flora, só restava suspirar e conter a raiva interior que sentiu vendo a cena deprimente de Nádia.— Está tudo bem, doutora, obrigada por tudo. Que a paz esteja com você!— Que a paz esteja com você também, senhora Sánchez.Flora se despediu da doutora e saiu da enfermaria acompanhada com Nádia, ambas num silêncio mortal, a atmosfera entre elas era densa e escura. O motorista e alguns seguranças aguardavam no estacionamento do prédio, as mulheres entraram no carro e seguiram o trajeto para casa. Não era tão longe, minutos depois, Nadia e Flora chegaram.Flora sentiu um pouco de cólicas assim que o motor do veículo foi desligado, antes de sair do veículo, ela apertou os olhos e puxou o ar com força e liberou em seguida para depois perg