Parte 2...— Não está bom de compras? Acho que já nos viram bastante.— Vamos almoçar – ele pegou sua mão — Para que fique tudo certo, vou ter que falar com seus pais.— O que? Mas para que? - ela engoliu em seco.— Quando as fofocas começarem vão dar um jeito de entrar em contato com eles e precisamos ter a mesma versão da história - explicou.“Ai, meu Deus”.— E o que vamos dizer?— Marque um encontro com sua família e eu resolvo isso.Como ela faria agora? Precisava urgente falar com a irmã sobre isso. Ele insistia em falar com a família. Seu pai estava enrolado com a outra e sua mãe deprimida com os problemas.Seria difícil que eles se juntassem para ouvir o que ele tinha a dizer. No máximo a mãe poderia aceitar, mas teriam que ter cuidado.— Vou ver o que posso fazer.— Quero que seja hoje à noite.Ela quase travou. — Meu pai não está na cidade - inventou depressa.— Não faz mal. Falarei com sua mãe e irmã. Marque o horário.Pronto. Agora ela havia travado. Ele parou e a encarou
Parte 3...Na manhã seguinte o celular a acordou cedo. Mas não era Igor, era seu pai. Estava curioso e queria saber sobre Igor.— Como tem esse número – esfregou o olho.— Liguei ontem à noite e sua mãe me deu. Que história é essa de casamento com um homem estranho?— Vou me casar e pronto. Que tem isso demais? – saiu da cama.— Quero conhecer esse rapaz.— Para que? – de modo algum, era só o que faltava.— Sou seu pai, tenho o direito de saber quem será seu marido.— Desde que saiu de casa do modo como fez, perdeu esse direito – não poderia deixar o pai falar com Igor. De certeza seria descoberta e a confusão seria enorme — Foi bom o senhor ligar, queria mesmo lhe falar sobre aquela mulher.— Aline, é sobre você que quero falar.— Não tem nada para falar, pai. Fale com sua amante para deixar mamãe em paz – disse aborrecida — Não tem a menor consideração por minha mãe? Como deixa que aquela mulher a incomode?— Tivemos uma conversa sobre isso ontem. Ela vai parar de chatear Anabel - r
Parte 1..._ Tem mais coisas para guardar? – Alana perguntou.Aline olhou para a irmã com a cara fechada, parecendo chateada. Desde cedo ela estava assim._ Por que parece com raiva de mim?_ Não sei... Talvez por ter ido ver o pai ou por ver tantas coisas que Igor já lhe deu – fez cara feia — Quem sabe? - deu de ombro._ Eu juro que ás vezes você me dá vontade de te bater – fechou a mala._ Tente – deu uma risadinha _ Você sempre foi molenga._ Estou fazendo o que você me pediu, lembra? Ou melhor, me obrigou. Não posso nem falar a verdade que ainda assim corro o risco de um processo._ E está adorando – puxou o cabelo dela — Nem vem com essa. Você já está vendo as vantagens de um homem rico._ Ai... Estou é morrendo de medo, isso sim. Não sei como pode ficar calma. Se ele quiser pode colocar a gente na prisão._ Simples. Pense no lado bom. - gesticulou — Não perca tempo focando em algo que você não pode mudar._ Dinheiro? É isso que você diz que é o bom? - franziu a testa e fez um bi
Parte 2...Alana a metera nessa confusão, mas ela própria deveria encontrar o melhor modo de sair sem se machucar. Não era uma menina e sim uma mulher. Cumpriria o acordo maluco, mas iria tentar ser feliz com as opções e tão logo fosse possível sairia disso tudo. Tinha que pensar que ficaria um ano presa ao contrato, mas um ano passava rápido.Quando acabou de comer ele sentou na poltrona ao seu lado e a encarou._ O que? – virou para ele._ Não vai me falar?_ Olha – encheu o peito e soltou o ar devagar _ Eu não sou adivinha. O que quer saber mesmo? – inclinou a cabeça — Se não falar, não saberei._ Sobre isto – mostrou uma foto no celular._ O que tem? – disse indiferente à foto dela com o pai._ Isso foi hoje de manhã – disse entre dentes._ Eu sei – devolveu o celular com displicência._ E? – ele estava começando a se irritar._ Não posso me encontrar com outro homem? - cruzou as mãos sobre o colo.Igor ficou aborrecido com a resposta e segurou sua mão com força._ Não brinque co
Parte 1...Chegaram em Roma no início da noite. Uma vantagem de ter seu avião particular é não perder tempo. Roma era um museu a céu aberto e isso a distraiu de sua situação atual e dos problemas que poderiam surgir. Ficou encantada com tudo o que via, não sabia para que lado olhar de tanta coisa diferente, clássica e bonita. As ruas eram cheias de gente e o barulho era diferente do que estava acostumada.— Esta é a Via Nazionale – segurou sua mão enquanto o carro percorria o caminho — Vai ter a chance de passear pelos lugares maravilhosos da cidade.— A cidade eterna – ela disse num suspiro.— Sabe a história de Roma? – ficou surpreso feliz com o comentário.— Um pouco. Vou poder sair quando quiser?Ela se empolgou com o que via e adoraria poder andar por aqueles lugares, conhecer mais, visitar museus.— Não é uma prisioneira – ele franziu a testa — É minha esposa. Claro que terá liberdade para fazer o que quiser._ Eu adoraria me perder nas ruas cheias de história de Roma.—
Parte 2...Ele deu uma risada alta e levantou.— Está querendo desistir, é isso?‘Se fosse possível”. Mas ela sabia que não era. Alana já havia gastado uma parte do dinheiro.— Sei que não posso, não é isso.— Não deu atenção devida ao contrato? – cruzou os braços.— Dei... Um pouco – mentiu nervosa, apertando os dedos.— Tem algo que você quer me contar e está com medo. Eu percebo.Realmente. Mas como lhe revelar toda a verdade? — Eu... Nunca fiz sexo – soltou ansiosa e respirando fundo.— O que? – ele começou a rir — Não precisa fingir. Não tenho fantasia de ter uma virgem. Isso é uma bobagem.— Não estou fingindo – ela levantou e foi até ele — Eu só não sabia como falar – apertava as mãos — Tenho vinte e cinco anos – torceu a boca.“Será mesmo?” Ela tinha dito ao advogado que era experiente.— Sabe, Aline – ele se aproximou — Depois nós teremos que repassar seu formulário e descobrir se suas respostas batem com a vida real, mas por agora, vamos deixar passar – pegou sua mão
Parte 3...Igor a observava enquanto dormia. Com certeza estava cansada da viagem e de tudo mais o que aconteceu porque seu sono era pesado. Ela nem acordou quando ele a puxou para os braços e a apertou de encontro ao peito. Disse que estava com fome, mas quase não tocou na comida que ele pediu no hotel e parecia ainda muito pensativa. Correu o dedo pelas curvas de seu corpo e alisou a barriga lisa, pensando que em breve ela estaria grande e inchada com um bebê seu. Talvez naquele momento enquanto ela dormia a mágica da criação já acontecia. Suspirou e passou os dedos no cabelo. Queria um filho, a ideia inicial e principal era essa, mas agora queria poder desfrutar mais da companhia dela, em especial na cama. Sexo sempre era bom, mas com ela tinha sido diferente, especial. Estava mesmo precisando de uma coisa diferente para distrair um pouco a cabeça.Começou a sentir sono e apagou a luz do abajur lateral. Se ajeitou e passou a perna por cima dela em uma atitude possessiva e adorm
Parte 1...O dia passou rápido e agradável e ela conversou bastante com os avós dele e nem foi preciso se esforçar para agradar. Ficaram na casa com eles até o almoço e depois pegaram a estrada de volta.Na hora de se despedir os dois foram muito carinhosos com ela e isso deixou Aline um pouco emotiva novamente.— Nós viemos por aqui? – ela achou o caminho diferente.— Não vamos voltar para Roma. Iremos para minha vila na Toscana.— Toscana? – ela sorriu surpresa. Já vira dezenas de filmes sobre a Toscana e todos eram maravilhosos. Era um lugar lindo e cheio de magia e romance. Ao menos ela tinha visto assim nos filmes. Desde pequena era romântica e via muitos filmes desse estilo. Também já tinha lido dois romances que se passavam lá e claro que os dois foram ótimos.— Ficaremos lá como nossa residência principal, mas sempre que eu viajar você irá comigo, a não ser que se sinta indisposta.Ela não entendeu bem o que ele quis dizer com indisposta, mas já que seria uma esposa a tiracol