Parte 2...Eu gosto de chupar um pau, fazia muito isso quando era casada, mas agora isso tem outra dimensão, literalmente. É outro tipo de desejo, de excitação.Talvez pelo momento, não sei, mas esse foi o boquete mais gostoso que eu já fiz.O som dos gemidos dele e sua mão em minha cabeça me deixam mais molhada e ansiosa._ Chega - ele diz meio rouco.Artur me ergue, me beija demorado e trocamos seu gosto, excitante. Ele puxa minha calcinha, apressado e com a mão rude, me vira e me inclina sobre a mesa, abrindo minhas pernas.Tudo o que uso agora são as meias até as coxas e os saltos altos.Me apoio no tampo de madeira, empino a bunda e olho para trás, como um desafio.Artur investe contra mim, entrando de uma só vez, me fazendo dar um gritinho por sua estocada forte que me abre, me preenchendo toda.Seguro a borda da mesa para ter apoio contra suas investidas, que fazem meu corpo balançar para frente e para trás, sem parar, rápido e com uma urgência que eu nunca senti antes.Gemo de
Parte 3...Ele me vira, sorri e me beija, me erguendo do chão como se eu fosse leve como uma pena. Me penetra quando eu o abraço com as pernas e anda comigo até a parede, me encostando.Começa a estocar de novo, olhos nos olhos, deixando só os corpos unidos falarem. Me seguro nele, arranho suas costas e mordo seu lábio, atiçando-o.Não falamos mais, só gememos. Nunca pensei que um homem gemendo era algo tão excitante. Eu encaro sua boca cada vez que ele geme.Seu sorriso me deixa louca. Seu queixo me atrai, seus olhos me hipnotizam.Nunca imaginei que eu seria tão fora da casinha assim. Não tenho pudor agora. Artur sabe que estou morrendo de tesão por ele.Quero guardar essa noite para sempre em minha memória, como se fosse tatuagem.Sinto um novo gozo começar e mordo seu ombro, gemendo como uma vadia e choramingando meu prazer para o deleite dele.Já é convencido, vai ficar muito mais agora.Ele goza e um instante depois, me solta devagar e ficamos abraçados, encostados na parede.Se
Parte 1...Quando eu chego em casa, vou logo me enfiando no chuveiro para tirar o grude do chantilly, mas é uma pena que vai sair também o toque dele de minha pele que ainda arde de tesão.Nem acredito que consegui viver essa experiência maluca com Artur.Saio da ducha e começo a me secar como uma zumbi, a cabeça ainda naquela adega. Será que isso vai passar um dia? Vou conseguir esquecer?O relógio marca quase cinco da manhã, nem vi o tempo passar. Então ficamos mais tempo lá dentro nos agarrando do que eu pensei.Mas não reclamo, ao contrário. Queria que fosse ainda mais, isso sim.Me jogo na cama com um sorriso idiota na cara, olhando para meu teto branco. Nem vou vestir nada, vou dormir assim mesmo.Me viro de lado e puxo o lençol fino por cima do corpo. O sono vem logo e já sei que vou sonhar com Artur de novo, mas agora eu tenho um enredo pronto.***************Meu celular toca e vibra sem parar em cima do pequeno móvel branco ao lado da cama. Esfrego os olhos e estico a mão te
Parte 2...Sábado de carnaval. O médico nos diz que podemos levar mamãe para casa.Não sei bem se isso é uma boa notícia. Algo me diz que é a tal melhora antes do fim. Suspiro e agradeço com um sorriso meio chocho.Joana e eu a levamos para casa, junto de suas plantas para animá-la um pouco.Ela passa o dia bem, consegue comer devagar e até vê um pouco do desfile na tevê. Dorme muito e nós ficamos de olho.No domingo ela manda que eu vá embora e eu brinco fazendo de conta que estou com raiva._ Você não me ama mais, é? - finjo estar triste _ Quer me mandar embora?_ Não sua boba - ela ri de leve, com dificuldade _ É carnaval, vá curtir sua festa._ Até parece - torço a boca _ Quantas vezes eu curti o carnaval quando me casei com Armando?Ela balança a cabeça e olha para fora._ Verdade. Aquele homem foi uma desgraça em sua vida - suspirou _ E te deixou com uma mão na frente e outra atrás._ É passado, mãe.Não quero que ela se aborreça por algo que não vai mudar. Ela bate em minha mão
Parte 1...Pois é, a vida estava acontecendo novamente, mas não do jeito que eu queria. Infelizmente.Eu senti muito a perda de minha mãe. Se até hoje eu sinto a falta da minha avó materna, imagine a falta de minha mãe? Vai ser ainda mais.Tive que ligar para Joana e contar. Ela começou a gritar e chorar, desesperada.Eu sabia que seria assim. Ela sempre foi mais molenga pra essas coisas. Eu entendo.O pior mesmo foi ter que ouvir aquele monte de “sinto muito... Uma perda...Meus pêsames... É a vida... Ela descansou”. Me dá até agonia de lembrar.E ainda teve toda a burocracia do enterro, de avisar amigos e família longe, de ligar para funerária e tudo mais. Isso deveria ser feito por outra pessoa que não fosse da família. É muito pesado.Não sei se detesto mais o velório ou o enterro em si, só sei que detesto.Ficar no meio de toda aquela gente, ainda mais no meio de um carnaval. Parece que fizemos de propósito para estragar a festa dos outros.Eu estava ali, de pé, parecendo um urubu
Parte 2...Eu só estava muito cansada emocionalmente, não fiz de propósito. Além disso, achei que ele estava aproveitando o carnaval antes que terminasse._ Depois eu ligo pra ele._ Não esqueça - Joana disse _ Eu falei que viria aqui e dava o recado.Olhando bem para ela, vi que estava com cara de choro. Fui até ela e a abracei.Joana sempre foi um pouco travada com relação a falar sobre sentimentos. Pra mim era mais fácil._ Está tudo bem, Jo - alisei seu braço.Do nada ela começou a chorar. Eu entendo. Também comecei a chorar. Perdemos nossa mãe em uma época que deveria ser de alegria e ambas estavam triste.Sei que ficou com medo de algo ter acontecido comigo também. Ela sempre foi medrosa.Até meu cunhado entra no abraço e ficamos assim, calados e sentindo a mesma coisa.Nos separamos. Fui para a cozinha. Agora sinto minha barriga roncar. Abro a geladeira em busca de algo e percebo que preciso fazer compras logo._ As pessoas ficam ligando - Joana disse _ E sempre é o mesmo. “Ela
Parte 1...Depois de andar por minha sala como se eu fosse um hamster alucinado, decidi que deveria ir até ele e tentar diminuir meu prejuízo.Sei que é outra loucura, mas preciso explicar e também quero saber como ele descobriu que era eu.Me encho de um pouco de coragem e de muita loucura, troco de roupa e vou até lá. Tenho as chaves da casa dele, então posso entrar.Se eu tocar a campanhia ele não vai abrir de modo algum, já sei como é. O melhor a fazer é ir entrando de abusada mesmo.Seja o que Deus quiser agora.Paro em frente da casa e deixo o carro estacionado em cima da calçada. Respiro fundo três vezes, desço e abro o portão com calma por causa dos cachorros.Logo que me viro vejo os dois correndo em minha direção, mas estão abanando os rabos. Pelo menos eles não vão me morder, já o dono...Faço um carinho em cada um e ando com as pernas tremendo até a casa. Passo pela piscina e vejo o gato deitado em uma das cadeiras de sol.A porta grande da sala está aberta. Eu entro e não
Parte 2..._ Não - suspirei _ É só tesão reprimido. Eu fiquei doida por você sim, mas não tem isso de amor. Quando eu te vi, desde a primeira vez naquele dia da entrevista de emprego eu fiquei meio que tarada por você - torci a boca de um lado para outro _ Eu confesso, agi por impulso. Há muito tempo que eu imaginava como seria transar com você.Vi o olhar dele mudar e pareceu que ficou confuso, mas logo depois voltou a ficar sério._ Isso não justifica nada do que fez._ Estou explicando, não justificando. São palavras parecidas, mas não querem dizer exatamente o mesmo - dei uma de secretária pra cima dele _ Quero deixar clara a minha ideia para você, te fazer entender o que aconteceu. Não justifico porque sei que tenho culpa no ato, não sou inocente. _ Não venha com esse papo de secretária eficiente pra cima de mim - fez uma careta._ Bem... Eu já estava ficando fora de mim com esse tesão guardado por você - mexi no cabelo _ E precisava muito liberar isso. Daí, quando surgiu a opor