23. Hospedagem

Fiquei tão feliz, aliviada e grata por Nikola ter matado a barata que meu corpo acabou receptivo demais ao dele, tão receptivo que não vi problema algum em lhe dar um abraço de agradecimento, o que levou a um beijo de agradecimento, o que nos levou a outro beijo, e outro beijo e quando menos percebi estávamos um em cima do outro na cama. Em algum momento, comecei a sentir que haviam partes do corpo de Nikola que estavam despertas, muito mais despertas do que deveriam e esse foi o estalo que me fez afastar dele.

– Não podemos fazer isso – digo pulando do outro lado da cama e evitando olhá-lo. Não tenho certeza sobre o meu autocontrole com ele e tenho certeza que farei besteira se olhar em seus olhos do jeito que estou agora.

– Eu acho que podemos. Você só não quer.

– Você não entende.

– Então me explique. Estou disposto a ouvir e entender, mesmo sabendo que não faz sentido algum.

– É claro que faz sentido! – afirmo categórica e olho em seus olhos.

– Você olhou para mim. Ótimo, estamos
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