— Sua vagabunda... Mariane gritou, eu ri alto fazendo ecoar pelo galpão.— Vocês caíram direitinho. Disse andando até eles.— Como? Murilo estava de boca aberta.— Fizemos testes com você. Trajano disse me olhando com raiva em seus olhos.— Ah meus queridos, aprendi com vocês a enganarem a mentir, palmas para mim, eu Maya Guerreiro acabei com vocês.Ri e bati palmas.— Eu vou matar você.... Trajano ficou bravo, ele agora entendeu que menti para eles, esses três meses que voltei.— Me matar? Nossa que engraçado, sabe Trajano, tenho que contar uma coisa para vocês e espero que entendam de uma vez, Eu sou Maya Guerreiro, fui feita de idiota uma vez, mas sabe de uma coisa? Não haverá segunda chance, sabe porque, porque ela nunca virá, não entendem que daqui vocês não vão sair vivos?Abri os braços e virei mostrando para eles que o galpão estava cercado.— O quê você está querendo dizer com isso? Mariane arregalou os olhos com medo.— Simples querida bff, vocês tentaram me matar e falharam
Olhei para Trajano que estava em choque com minha ação.— O quê foi Trajano, pensou que só você poderia fazer alguns sofrer, mas vamos lá, olha, esse é meu amigo olhos de natal, ele é um besouro muito interessante sabe porquê? Ele pode entrar nos seus olhos e deixar eles, digamos assim, brancos como a neve, eu achei interessante sabia, se e vai depender de você não se mexer muito, para que ele não te deixe cego sabia.Adam e Bernard foi até Trajano pegando sua cabeça e a levantando, fui até ele que gritava e pedia pelo amor de Deus, Trajano fechou seus olhos.— Abre os olhos Trajano, ele está impaciente e posso dizer que não vai querer ele assim.Falei e Trajano gritava unindo aos gritos de Murilo, essa gritaria estava me dando dor de cabeça.— Maya, podemos chegar a um acordo ok, pare com isso pelo amor de Deus.— Pelo amor de Deus... Pelo amor de Deus... Minha mãe deve ter te implorado e o quê fez, a estrupou e a matou, meu pai você o matou, quantas vezes fui sequestrada, quantas ve
Um mês depois estávamos em Malibu, as praias daqui são lindas, o ar fresco, às vezes fico enjoada por conta da maresia mas nada que supere minha vida nesse momento, fui intimada alguns dias atrás para explicar o sumiço de Trajano, Mariane e Murilo, como eu voltei para os Estados Unidos, ninguém podia ligar meu envolvimento com o desaparecimento deles, ficou comprovado que eles fugiram com uma quantia exorbitante que roubaram do meu dinheiro, então estou livre para viver minha vida agora.— Ei patricinha... Abro meus olhos, estava sentada em uma cadeira a beira da praia deixando os raios solares esquentarem meu corpo.— Oi, está bloqueando meu sol. Falei e Adam sorriu, ele saiu e se ajoelhou ao meu lado, a mudança dele de terno para roupas casuais pegou tão bem, agora posso olhar para seus músculos sem me importar com o que vão dizer.— Como tem passado? Melhorou seu enjôo?Ele perguntou e beijou meus lábios em um selinho rápido.— Um pouco, se não melhorar até amanhã, irei ao médico.
Hoje está completando vinte dias que Adam foi para sua missão, tentei de tudo para o Bernard me dizer onde ele estava, mas nem ele ficou sabendo e para piorar minha aflição, ele me mandou uma mensagem uma semana depois que partiu, dizendo que estava bem mas que iria demorar mais que o combinado, disse que sentia muito minha falta e depois nada. Meu coração ficou apertado, toda vez que penso nele algo me diz que para me preocupar, não sei o que é mais meu coração sente uma aflição sem tamanho.Assim que abro meus olhos eu fico olhando para o teto e pensando na nossa última noite juntos, como ele me amou,como eu fui feliz ao seu lado e como ainda sinto sua mão passeando pelo meu corpo, era inevitável dizer que Adam entrou no meu peito de uma tal forma que necessito dele como o ar que respiro. Engraçado, eu Maya Guerreiro que nunca soube o que era o amor, encontrei o amor em uma pessoa que nunca soube amar.Me levanto e não sei se foi as noites mal dormidas ou porque levantei apressadame
Abro meus olhos e uma luz clara atinge minhas vistas. — Hummm.. fechou meus olhos com força. — Que bom que acordou querida. Me assusto quando ouço a voz da mãe do Adam e tento me levantar. — Calma, não se levante, você ainda está fraca. — Onde eu estou ? Perguntei e olhei para o lado. — Na clínica da família, trouxemos você aqui assim que desmaiou. — Ah, me desculpa por isso é que acordei me sentindo mal, na realidade fazia alguns dias que não me sentia bem. Nessa hora o médico entra no quarto. — Que bom que acordou Maya, bom temos o resultado de alguns exames, olha você está com uma leve anemia mas isso é tratável, no mais seus exames estão excelentes. — Eu imaginei doutor, mas alguns dias eu venho sentindo um cansaço maior, sono, alguns sintomas que não sentia antes. — Isso é compreensível dado ao seu estado Maya, sono em excesso, cansaço, vômitos e náuseas também. Quando ele diz eu fico confusa, Violet olhou para o marido que me olhou sorrindo. — O quê o senhor quer diz
— Bravo na escuta.Escuto pelo rádio meu comandante falando.— Na escuta.— Temos alguns civis ao norte.— A caminho..Falo descendo pelas ruas de Kerson, não sei em que dia estamos, parei de contar no vigésimo depois de um bombardeio da Rússia, ficamos no meio do fogo cruzado, eles avisaram os Estados Unidos se entrássemos estaríamos por nossa conta e risco e arriscamos.Desço a rua em direção a uma escola, ando pé ante pé, sabemos os riscos, estou com sargento Morris, Anabelle Morris, ela é da força aérea e foi recrutada para essa missão suicída.— Jones... Ela me alerta assim que entramos, podemos nos deparar com qualquer situação, entro na escola atravessando uma janela quebrada, nenhum som é emitido.Dou passos largos e cautelosos." Fiquem em silêncio".Ouço o grito de um homem.Faço movimentos para Morris saber que achamos os civis reféns de extremistas russos.Andamos na direção do barulho, crianças desesperadas, elas não sabem fazer silêncio, sempre há um choro, uma respiraçã
Com o auxílio de um galho consigo ficar de pé, árvores e mais árvores é o que vejo, preciso achar o helicóptero e vê se tem maissobreviventes e principalmente o piloto é médico.Com muito custo consigo sair de onde estava e acho um pedaço da fuselagem o resto não deve estar longe.Ando por alguns metros, meu corpo já está dando sinais que me deixam tensos, se não achar ajuda posso perder minha perna. Assim que chego a uma clareira começo a ouvir pessoas conversando imagino ser o pessoal que estava comigo e ando um pouco mais rápido, mas quando estou quase me aproximando vejo que são militares Russos. Alguns contavam os corpos, outros riam e tiravam selfies com meus companheiros, meu ódio aumenta em um nível se eu estivesse armado conseguiria acertar a todos, mas machucado..Vejo trazendo Anabelle, a cena que se segue me enoja. Ela desacorda e toda machucada eles riem e fazem piadas e a espancam mais ainda e quando eles acabam atiram em sua cabeça o som permanece na minha mente, tenho
Abri os meus olhos e me assusto com o quê vejo.— PORRA, onde estou? Falo ainda sem entender, deve ser um universo paralelo meio louco, morri na floresta e acordei...— No meu quarto.Eu estava em uma floresta a vários milhares de quilômetros daqui e agora estou no meu quarto, na minha casa nas montanhas, mas como assim. Olho novamente ao redor e vejo minha perna enfaixada, soro em meu braço, uma faixa na minha costela e só agora me dou conta de que minha costela estava machucada, meu quarto limpo e arrumado e minhas caixas com as minhas meninas não estão mais aqui, ainda é meu quarto, só que mais arrumado e decorado.— Mas que porra é essa..Tento me levantar e arranco o soro do meu braço, assim que consigo ficar de pé sinto um tontura que me faz cair sentado na cama. E do nada escuto alguém gritando do lado de fora do quarto.— Jones seu idiota.E a porta se abre me trazendo a visão mais linda que eu poderia ver.— Se você sair dessa cama novamente eu mesmo corto sua perna fora.Aca