— Bravo na escuta.Escuto pelo rádio meu comandante falando.— Na escuta.— Temos alguns civis ao norte.— A caminho..Falo descendo pelas ruas de Kerson, não sei em que dia estamos, parei de contar no vigésimo depois de um bombardeio da Rússia, ficamos no meio do fogo cruzado, eles avisaram os Estados Unidos se entrássemos estaríamos por nossa conta e risco e arriscamos.Desço a rua em direção a uma escola, ando pé ante pé, sabemos os riscos, estou com sargento Morris, Anabelle Morris, ela é da força aérea e foi recrutada para essa missão suicída.— Jones... Ela me alerta assim que entramos, podemos nos deparar com qualquer situação, entro na escola atravessando uma janela quebrada, nenhum som é emitido.Dou passos largos e cautelosos." Fiquem em silêncio".Ouço o grito de um homem.Faço movimentos para Morris saber que achamos os civis reféns de extremistas russos.Andamos na direção do barulho, crianças desesperadas, elas não sabem fazer silêncio, sempre há um choro, uma respiraçã
Com o auxílio de um galho consigo ficar de pé, árvores e mais árvores é o que vejo, preciso achar o helicóptero e vê se tem maissobreviventes e principalmente o piloto é médico.Com muito custo consigo sair de onde estava e acho um pedaço da fuselagem o resto não deve estar longe.Ando por alguns metros, meu corpo já está dando sinais que me deixam tensos, se não achar ajuda posso perder minha perna. Assim que chego a uma clareira começo a ouvir pessoas conversando imagino ser o pessoal que estava comigo e ando um pouco mais rápido, mas quando estou quase me aproximando vejo que são militares Russos. Alguns contavam os corpos, outros riam e tiravam selfies com meus companheiros, meu ódio aumenta em um nível se eu estivesse armado conseguiria acertar a todos, mas machucado..Vejo trazendo Anabelle, a cena que se segue me enoja. Ela desacorda e toda machucada eles riem e fazem piadas e a espancam mais ainda e quando eles acabam atiram em sua cabeça o som permanece na minha mente, tenho
Abri os meus olhos e me assusto com o quê vejo.— PORRA, onde estou? Falo ainda sem entender, deve ser um universo paralelo meio louco, morri na floresta e acordei...— No meu quarto.Eu estava em uma floresta a vários milhares de quilômetros daqui e agora estou no meu quarto, na minha casa nas montanhas, mas como assim. Olho novamente ao redor e vejo minha perna enfaixada, soro em meu braço, uma faixa na minha costela e só agora me dou conta de que minha costela estava machucada, meu quarto limpo e arrumado e minhas caixas com as minhas meninas não estão mais aqui, ainda é meu quarto, só que mais arrumado e decorado.— Mas que porra é essa..Tento me levantar e arranco o soro do meu braço, assim que consigo ficar de pé sinto um tontura que me faz cair sentado na cama. E do nada escuto alguém gritando do lado de fora do quarto.— Jones seu idiota.E a porta se abre me trazendo a visão mais linda que eu poderia ver.— Se você sair dessa cama novamente eu mesmo corto sua perna fora.Aca
— O quê foi ? Perguntei estranhando as suas feições.Ela não me olha, abaixa a cabeça e começa a mexer em seus dedos, mas um sinal claro que ela está nervosa.— Maya... A chamo e ela começa a falar.— Adam, dias depois que você saiu eu descobri que....Essas pausas dramáticas estão me matando.— Que? Falei calmo esperando o desfecho de suas falas.— Eu estou grávida.Quando ela fala meu mundo se alegra de uma tal forma, não sei explicar, meu coração acelera, meu peito se comprime.— Eu....eu...vou ser pai.. Pergunto sabendo que é óbvio.— Sim, olha Adam, se vocês não quiser, eu vou entender, afinal você saiu de uma guerra, se machucou quase morreu e duas crianças podem não estar nos seus planos.— Espera, espera, espera... Duas crianças, Maya você não pode engravidar por conta da limpeza no seu útero e agora em diz que há duas crianças em seu útero.Ela balança os ombros.— Milagres existem Jones.Bato palmas, acho que estou tendo a atitude errada, parei e olhei para ela.— Quantos me
Após alguns dias voltamos para Malibu, a Guerreiro estava terminando sua sede na cidade, eu vi uma melhor qualidade de vida aqui, do que na cidade de Los Angeles, um bom recomeço para mim e para Adam.Ah Maya, mas porque não ficaram nas montanhas? Te respondo, por mais que gostei daquele lugar, preciso voltar para minha vida, sou uma ceo e minha empresa ainda que por estar passando por transformação eu preciso erguer o meu império, os escândalos envolvendo a mesa diretoria, Trajano e Murilo tudo afetou negativamente o nome da empresa, ah e por falar neles, bem, Mariane não sei seu paradeiro o Sheik Armand não me disse em qual casa de shows dele ela está, o que sei por Dimitri é que ela estava na pior e mais fétida delas, sem dentes, sem língua, os clientes do Sheik tem gostos e fetiches estranhos, a última foto que recebi dela, ela tinha virado um animal acorrentado. Literalmente um animal acorrentado, ela usava uma roupa de cachorro e uma coleira, nunca fui fã de pet play, mas achei
— Você está linda minha filha.... Estou aqui em frente ao espelho da minha casa, vestida de noiva, Selma estava ao meu lado, ela esteve ao meu lado no casamento com Murilo e ela não estava nem um pouco feliz, no dia ela me perguntou inúmeras vezes se eu estava certa da minha escolha. Mas desta vez ela sorri mais que eu.— Não é simples demais Sel?Ela balança a cabeça em negativo.— Não filha, essa é você, não aquele vestido espalhafatoso que foi o seu casamento com aquele moleque, mas olha só, sua barriga está linda, sua pele exala um brilho que não tenho o que falar muito.Sorrio, eu estou apaixonada pelo homem que me espera lá em baixo, decidimos fazer um casamento na praia, dessa vez, não há fotógrafos, não há empresários, não há revistas de fofocas e quinhentos convidados é somente nós, quem está ao nosso lado, quem nos ama.— Eles estão enormes... Passo a mão na minha barriga que até mês atrás estava pequena, agora está enorme e grande, parece mágica.— Sim, seus filhos tem tant
— Eu entendi querida... Adam fala, estavamos sentados na nova sede da Guerreiro S/A em Malibu- Califórnia, estou com oito meses de gestação, um mês casada com um homem maravilhoso e para mi ha grata surpresa, Adam está empenhado em aprender sobre a empresa, sua habilidade matar e Salvar, mas aqui agora ele está aprendendo números e leilão, dados e pregões.— Parabéns amor. Sorrio e sento na minha cadeira, estou cansando mais rápido esses dias, minha barriga está pesada e sinto dor nas costas, tudo básico pelo que andei lendo nos livros de maternidade que eu e Adam estamos lendo, na realidade ele me obrigou a ler, eu pensei que o instinto maternal me mostraria a realidade, como cuidar, sabe aquele instinto que dizem que nascem com as mães, pois é, mas aí comecei a ler e vi que não era o instinto e sim, teria que aprender muita coisa, não sei a diferença entre as fraldas, leite, mamadeiras, não sabia que não poderia dar chupeta para a criança pois pode acarretar atrasos, acho tão lindo
— Olhei para frente e vi duas pequenas bolinhas se levantando do chão e andando pela primeira vez, Mia nossa pequena menina, doce, delicada e um gênio explosivo, ela era muito mais parecida comigo do quê com a Maya, já Alan esse sim era o oposto dela, ele era igualmente parecido com a mãe, sua irritação, suas falas, sua teimosia, era engraçado pensar que ele era um mini Maya e Mia era uma mini Jones.Esses meses com eles me fez entender o verdadeiro significado de família, eu aprendi a ceder, a dar espaço, eu aprendi a dar valor nos mínimos detalhes.Maya por aí, aprendeu a dividir, a compartilhar, a dar e não receber, a ser menos egoísta em determinados tipos de coisas, foi um transformação nós dois.— Papapapa.... Mia vem andando ainda meio estabanada na minha direção eu a peguei e abracei.— Olha só, a menina do papai está andando.Ela sorriu mostrando seus lindos olhos azuis, meu corça derrete ao ver isso, ela se parece fisicamente comigo em tudo.— Papapa.... Alan chega andando c