— Sim, tivemos acesso a isso, Maya para sermos mas exatos, eles não venderam por que você é mulher e eles acham que você não sabe negociar.Ele fala e me irrito, algo estava errado e não estou gostando do rumo que essa conversa está indo.— Mas isso é um absurdo. bato mi ha mão na mesa com raiva.— Maya, você está na casa dos trinta anos e infelizmente não se casou ainda, apesar de namorar o senhor Tavares à anos, isso trás uma certa, insatisfação da parte de alguns investidores.— Como vocês ousam a usar minha vida... EU SOU A DONA DE TODA A GUERREIRO, VOCÊS NÃO TEM AUTORIZAÇÕES PARA USAR MINHA VIDA PESSOAL.Grito bastante irritada.— Calma Maya. Murilo fala vindo até mim e segurando minha mão.— Calma nada Murilo, lembre-se que tenho setenta por cento das ações, meu pai nunca se deixou ser manipulado e não vou ter a minha vida manipulada.— Senhorita Guerreiro nós entendemos, mas como a senhorita sabe nós temos o direito de te tirar da presidência se necessário. Guilherme fala com
Bem, como ficou de acordo entre Murilo e eu, ele me pediu em casamento em grande estilo ao lado do rio Sena em um tarde crepuscular na primavera parisiense. Havia jornalistas, fotógrafos e turistas que filmaram o momento, não se falavam em outra coisa durante um mês e com isso as ações da Guerreiro S/A subiu cinco por cento.— Maya, porque não dourado? Marli, madrasta número dez de Murilo, está me ajudando com a organização, são tantos detalhes, são tantas coisas que tenho que me preocupar, estou com duas cerimonialistas, duas organizadoras, mas parece pouco para tantos detalhes.— Maya, acho que marfim será algo delicado e de bom gosto. Judith fala e olho para os papéis na sua mão.— Não sei, pensei em detalhes champanhe. Olho mais uma vez as fotos na revista, observando as cores na minha mão, suspiro cansada, por mim, haveria uma simples reunião e o casamento aconteceria na Toscana no verão, mas como sou Maya Guerreiro, isso está fora de cogitação, isso nas palavras de Trajano Tavar
— Qual proposta sua louca. Pergunto já sorrindo.— Lacyyyyysssss.... Ela grita ao telefone e sorrio.Lacys é uma das boates comandadas por Dom Fernand, um dos homens mais ricos da costa leste.— Eu aceito sua proposta, estou precisando acalmar minha mente.— Viu como sou a sua melhor best friends foreverer. Ela fala e não tem como não rir, Mariane é engraçada, carinhosa, amiga para todas as horas e linda também.— Sim você é minha BFF. Após algum tempo colocando as coisas em dia, mando uma mensagem para Murilo avisando onde estarei.Saio do escritório dando por encerrado o meu trabalho por hoje, Bernard estava conversando com Felipe outro segurança da casa.— Oi. Falo me aproximando deles.— Olá senhora Guerreiro.— Oi. Bernard levanta a sobrancelha em questionamento me avaliando.— Pode ir Felipe depois nos falamos. Ele fala e me olha, cruza os braços e me sinto uma adolescente pedindo para sair, balanço a cabeça e falo logo de uma vez.— Estamos indo para Lacys, somente três seguran
— Me desculpa ok... Murilo chega até a pista de dança falando, eu olho para Mariane que olha para ele sem entender, até agora não havia falado o que me chateava.— Não Murilo, você está querendo mandar em mim e isso não vou aceitar.Falo e Mariane olha para ele.— Você o quê?Ela engole em seco e fica brava.— Nem vem Mariane, essa conversa é minha e da Maya se por acaso eu tiver que te chamar eu chamo para o assunto, agora, vem, vamos conversar.Ele puxa meu braço me arrastando da pista de dança.— Me larga Inferno.No meio segundo Bernard e meus outros dois seguranças já estão ao meu lado.— Eu não vou fazer nada Bernard, só quero conversar com ela longe desse barulho.— Vamos acalmar os dois, estamos em local público e tem muitos telefones virados para vocês.Olho ao redor e vejo alguns apontando na minha direção, bufo frustrada e fico calma.— Vamos sair daqui então.Ando até o reservado e entramos, Bernard fica na porta de fora nos dando espaço para conversarmos sozinhos.— Descu
Aqui estou eu, usando um vestido assinado por Vera Yang a maior estilistas de vestidos de noiva do mundo.Ele é na cor champanhe assim como o restante da decoração, simplismente magnífico com suas pedras abrilhantando, uma tiara de princesa com diamantes brancos e amarelos, meu sapato com Swarovski em todo o tecido , suspiro me olhando sabendo que hoje é o meu casamento.A basílica de São Pedro está totalmente lotada de celebridades, políticos e empresários do mundo, se conheço alguém, sim conheço, se são íntimos e sabem que minha mão está suando agora, nenhum deles saberiam que meu peito está apertado.— Ei.. Escuto a voz de Bernard e logo sinto sua mão em meu ombro.Olho para ele no espelho e sua face me traz paz.— Tudo bem? Ele pergunta e olho para minha aparência, eu estava fabulosa, linda e perfeita.— Sim, só estava perdida em meus pensamentos.Me viro e ele me para.— Espera, deixa eu colocar isso.Ele tira do bolso uma medalha de São Pedr
DOIS ANOS DEPOIS.O quê posso dizer sobre minha vida com Murilo?Bem, não é a pior do mundo, só tivemos que adaptar a vida, sempre foi somente eu, minhas coisas, minha vida, meu, meu e meu.Agora tenho que pensar em nós, dupla, nada individual, me frustra muito isso, mas estou progredindo, eu acho.— Vamos amor ? Murilo me chama, tirando dos meus pensamentos, estamos a mais de seis meses planejando uma viagem, já que nesse tempo de casamento as ações da Guerreiro aumentaram quinze por cento em relação a antes de estar casada, um mundo machista não? Ele planejou a nossa ida para Courchevel na França, meu pai tem uma casa lá e sempre ia quando criança, mas com o tempo deixei de ir eu gosto da liberdade que lá oferece, do frio, da neve... Como estamos fora da estação de esqui, terá quase zero visitantes, Bernard nos autorizou a ir depois de ficar alguns dias lá, deixando o local seguro, ele dessa vez não irá, Murilo ficou todos esses meses me incomodando para ir só nós por uma semana eu
— Eu disse amor, não é nada, vamos voltar você deve estar congelando.— Eu sei, mas ainda me assusta tudo isso, gosto de ver as coisas, gosto de ter certeza onde piso e onde ando.Voltamos para dentro, não quero mais voltar para a piscina.— Vêm, vamos para a cozinha quero tentar cozinhar alguma coisa.Murilo fala e rio, ele nunca nem pisou em uma cozinha.— Haha, Murilo Tavares na cozinha, essa eu quero ver.— O quê senhora Tavares, eu sei fazer sanduíches e sanduíches e sanduíches...Ele fala rio mais ainda.— Vamos ver o que tem eu faço.Quando criança passei uma boa parte do meu tempo na cozinha ajudando a Sel, então ela me ensinou muito, não uso porque não preciso, mas sei cozinhar apesar da minha vida corrida.Havia macarrão, camarão, molho pesto, ela deixou tudo organizado, não tinha dificuldades então foi fácil cozinhar.— Olha só, minha esposa fez um excelente trabalho.Murilo me abraça enquanto colocava os camarões nos pratos.— Me ajuda arrumando a mesa.Ele se vira e vai a
Abro os meus olhos e meu corpo está todo dolorido, sinto minhas mãos pesadas e minha boca está tampada, me desespero quando percebo que estou sentada em uma cadeira e estou amarrada, tento sair mas os nós da corda são bem fortes, tento gritar mas é impossível com uma fita na minha boca, olho onde estou e não consigo enxergar nada, escuridão é tudo que vejo...Tento controlar minha respiração e meu corpo, não sei onde estou e nem o que vai acontecer, lembro de ouvir a voz do Murilo antes de apagar, não...deva estar delirando... Murilo onde está, faço sons com a boca para ver se ele também está aqui e nada, silêncio e escuridão, Mariane em que momento da noite eu ouvi sua voz." Calma.. Controla". Penso, me lembro das sessões com Bernard, o pânico é o meu pior pesadelo, ele me trava e me deixa vulnerável.Puxo o ar e solto devagar...Céus estou pirando, minha síndrome do pânico é mais forte, nem toda a terapia e ajuda me deixaram melhor.Um tempo depois ouço alguém andando e logo vejo u