NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Lá fui eu usar uma máscara de bom rapaz. Acompanhei Max contra minha vontade e pela primeira vez, entrei no carro do tio Gabriel com ela ao meu lado. Saí da fazenda e dirigi em silêncio, abaixei o vidro do carro, pois o perfume dela me deixava enjoado. Ela olhou e falou, com aquela cara cheia de arrogância.- Quero a melhor cafeteria da Cidade. - Continuei em silêncio, desejando que aquilo acabasse logo! Chegando no centro da cidade, parei na primeira cafeteria que encontrei. O sol estava se pondo e ela queria tomar seu malditö café, na área externa onde o sol batia em nossos rostos. Ainda assim não questionei. A única coisa que passava pela minha mente é que faltava pouco, para meus pais irem embora. Maxine, tomava seu café com tanta arrogância com as pernas cruzadas...a vontade é de jogar aquele café quente em sua cara. - Hum, quero aproveitar que está calado e obediente e conversar sobre os filhos. - Que filhos? Do que você está falando? - Dos nossos
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...- Alê? - Oi. Lilly você está bem? - Perguntei preocupado. - Sim, eles são gentis. - Aah...- E você? - Estou. - Alexander, Bernardo falou que no final de semana, haverá um evento na Cidade, vamos juntos? Música ao vivo, jazz. Ele disse que na Praça da Cidade vendem morango com chocolates, deve ser delicioso. - Vamos. - Ale, está estranho e calado, o que houve? - Eu não sei, tive uma sensação estranha. - Que sensação? - Não sei explicar, só fiquei preocupado. - Não precisa ficar preocupado, amanhã Bernardo vai me mostrar a cachoeira. - Cuidado com as pedras, acho melhor esperar minha chegada, você pode cair e bater a cabeça. - Lilly riu.- Claro que não! Eu sei andar e Bernardo conhece bem a cachoeira. - Acho que provoquei o pior na Maxine. - Assumi. - Como assim?- Tränsei com uma mulher no banheiro da cafeteria e ela escutou, depois recebi um tapa na cara. - Ri, esperando Lilly fazer o mesmo, mas não aconteceu. Meu sorriso diminuiu. - Está aí?
NARRAÇÃO DE LILLY...Eu fiquei tão animada para falar com Ale, mas tudo foi por água abaixo quando ele contou que havia transädo com uma qualquer no banheiro de uma cafeteria. Aquilo doeu... A vontade era de desligar na cara dele! Mas não estou aqui para mostrar o quanto me mordi de ciúmes. Com certeza me chamaria de infantil, só que depois de ouvir aquilo, perdi a vontade de continuar conversando, não consegui ter mais assunto, a todo momento me sentia enjoada só de imaginar Alexander tocando em uma mulher. Na primeira oportunidade, desliguei sem esperar que terminasse a frase. Assim que desliguei, senti meu rosto ferver. Eu preciso parar de agir assim! Pelo amor de Deus estamos falando do Alexander, o homem sem coração, ele mesmo já me falou que não gosta de beijar na boca. Cheguei à conclusão que, ele não beijava na boca, nos corredores da biblioteca e juro por Deus, que não quero tentar entender o motivos daqueles barulhos molhados e nojentos. Só que, depois de ouvir da boca dele,
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Algumas horas antes de encontrar com Alexander no pasto.. Estava planejando mentalmente a morte do Klaus. Cara, chega. Cheguei no meu limite, ou melhor, estourei o meu limite! Só que, nem sempre as escolhas dependem só de mim. Jhonny apoiou minha decisão, mas precisava ter o apoio de Nicolás também. Decidimos ir até seu escritório. Será uma conversa séria, afinal estamos falando do primo dele. Batemos na porta, claro! Somos educados!! Logo ele nos mandou entrar. Nicolás estava com o notebook aberto, digitando sem parar. - Diga. - Quero matar seu primo. - Decidi ser direto, sem rodeios, enquanto Jhonny fechava a porta para ninguém escutar. Nicolás parou de mexer no notebook no mesmo segundo. - Como assim? Do que você está falando, Gabriel? - Klaus, morto. - N-não. Isso seria um problema dos grandes! Além do que, ele confia em você. - Eu sei, mas ele machucou Alexander. Isso é mais que suficiente, Nicolás. - Vamos esfriar a cabeça...- Nicolás, ele me de
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Falar com Lilly causou um turbilhão de sensações dentro de mim, mesmo assim consegui me sentir mais calmo. Sorri feito um idiotä olhando aquele celular, mas escondi o sorriso quando tio Gabriel apareceu no corredor. - E aí? Está mais calmo? - Sempre estive. - Respondi, guardando meu celular. - Estava falando com quem? - Curioso prá caralhö...- Por que a pergunta? - Perguntei incomodado.- Você roubou o número da minha irmã? - Eu?! - Me fiz de desentendido. - Engraçado... Ela falou que você ligou mais cedo. - Então fofoca vem de família. - Comentei incomodado. - É verdade. Agora, se quer fazer essas ligações escondidas para se declarar, tenha o cuidado de se esconder antes!- Enlouqueceu?! Não tem ninguém se declarando! - Aaah... Tá bom, Alexander, vou fingir que não sei. - Tio Gabriel ia passar por mim, mas o freiei em desespero. - Sinto falta dela. - Assumi, mesmo envergonhado. É normal, todos sentem falta das pessoas próximas quando viajam, mas pen
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Eu preciso parar de ficar conversando pelos corredores. Tem gente fofoqueira, essa pessoa tem nome . KLAUS!!! Não consegue ficar quieto, enfiado dentro do seu quarto! Não. Ele precisa saber de quem Alexander estava falando. Meu Deus, que ódio... Por que Nicolás quer esse ser vivo? Prá quê?! O que vai fazer de bom nessa terra? Nada! Só veio pra infernizar eu e Alexander. Depois que Alexander voltou para seu quarto dizendo que a piränha está dando em cima do meu filho e é o pivô da briga do casal, decidi ir até à casa dele. Chamei preocupado, mas foi Árya quem apareceu na varanda. - Onde está Davi?! - Não sei. - Ela falou irritada. - Árya, se for esperta marca em cima do Davi, aquela biscäte não me engana! Conheço esse tipo! - Cheguei na cozinha e ele estava a segurando!- Como pode ser tão ingênua?! Ela fez isso de propósito! Está de olho no seu marido, se você se afastar dele, e ficarem brigados, a única que vai comemorar, será Maxine. - Enquanto explicava,
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Depois de expulsar Maxine do meu quarto, deitei na cama incomodado. Acredita que senti nojo quando ela tocou em meu päu? Como se ela quisesse checar o que tanto queria. Como posso explicar que, me senti assediado?! É estranho Alexander Bruscovisck dizer que se sentiu assediado, mas é a verdade!,Eu já participei de orgiä das melhores, surubäs com putäs de luxo, já fiz de tudo! Mas nunca me senti assim. Bastou a mão pálida de Maxine tocar em meu pênis que a sensação de nojo bateu, só queria que ela não me tocasse. Não queria ser tocado por ela nunca mais! Dormi muito enjoado, a vontade era de tomar um banho novamente. Saber que essa vagäbunda só deseja engravidar logo, apenas para os negócios da sua máfia. NOJO! Acordei assustado quando tio Gabriel tirou meu cobertor e deu tapas em minha cara. Assustado pois nem havia amanhecido ainda! Cheguei pensar que ele estava com sonambulismo. - Bora. - Ham? - Perguntei naquele quarto escuro ainda tentando me encontrar
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Precisei acordar tio Gabriel pois é ele quem sabe onde sua irmã mora, eu só estava dirigindo. Naquele momento, minha ansiedade para ver Lilly estava nas alturas! Infelizmente não tinha muito o que fazer, queria chegar com a maleta de esmaltes ou um presente decente. Coisas que mulheres gostam... Entende? Mas cá estou com uma lata de pêssegos em calda. Melhor do que nada! Ainda lembrei do creme de leite...Tio Gabriel acordou sonolento, ele não queria dirigir, só passava as coordenadas para chegar ao condomínio São Tiago. Condomínio...não é conjunto de prédios, parece mais um bairro pequeno, bonito com cachoeira passando ao lado, a maioria das casas nem tinham muros, por ser um lugar de família, elegante, tinham os quintais abertos. O tempo estava fresco, bom para um banho de cachoeira! Finalmente, tio Gabriel mandou parar em frente à uma casa. Como imaginei, era uma perfeita casa de madame, digo isso porque ano passado, a irmã do tio Gabriel chegou na fazenda