NARRAÇÃO DE GABRIEL...Olhei todos com uma cara de preocupação forçada. Fácil para mim. - Acredito que ele foi sequestrado. - Por que acredita nisso? O que ele falou antes de sair de casa? - Leon perguntou. Seu olhar não escondia o grande interesse em achar Alexander. Gente! É simples, sumiu? Desfaz a aliança com a Rússia e faça com outra máfia.- Ele falou assim: Tchau tio Gabriel, tô indo para a escola. - Respondi calmamente, ele suspirou olhando em meus olhos.- Sei. Já foi até a escola , atrás de alguma informação? - Leon perguntou. Ele é rápido mesmo. Peter pareceu congelar com aquela pergunta. Pensa rápido, Gabriel.- Não me lembro. - Como não se lembra?- Oras! Dividi os capangas em equipes de busca, procuramos em tantos lugares, perguntei a tantas pessoas, não lembro se cheguei a perguntar na escola. Esse local deve ter sido visitado por meus capangas e se não tiveram respostas, não comentaram comigo. Procuramos até depois de anoitecer, sem parar.- Pois bem, vamos até lá
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Acho que a missão mais difícil da minha vida, sem sombras de dúvidas, foi fingir simpatia a esse Leon. Ele não dá um tempo! Cara chato! Pronto! Agora ele quer mostrar a propriedade que comprou para os noivos... Saímos da escola, entramos no carro e seguimos a porrä do carro dele. - Eu vou tentar me aproximar de Leon. - Nicolás quebrou o silêncio. - O que pretende? - Perguntei.- Ganhar sua confiança, acredito que comigo será mais fácil, sou o primo do Klaus. - Arqueei as sobrancelhas chocado...- Está dizendo que você será o cara que vai conquistar a confiança do Leon?! O que significa?! É coisa de gente com cabelos compridos?! Quem tem cabelo curto não pode, não consegue?! - Jhonny riu, mas eu estava putö! Eu também posso ser o melhor amigo do Leon até atirar na testa dele...- Gabriel, apenas me deixe tentar, você já teve esse privilégio quando se aproximou de um inimigo para conseguir matá-lo. Agora eu quero ter essa chance. - EU TINHA DEZOITO ANOS!!! FARE
NARRAÇÃO DE ALEXANDER... Eu sei que o tio Gabriel está preocupado e blá blá blá…ele não quer que eu saia do chalé com Lilly, mas a culpa não é minha se fui convidado para o aniversário dos avós do Bernardo, não posso fazer essa desfeita, mesmo sendo pessoas que nem conheço! Ele mesmo disse que os coroas são calmos e não curtem festas, será só um bolinho e churrasco. Quando me obrigam a ficar em apenas um lugar, me proibindo de sair, me sinto prisioneiro, por isso vou a essa festa. Fico doido para sair, ir em outro lugar. Quando contei a Lilly que íamos sair, ela ficou preocupada dizendo ser perigoso, mas afirmei que era seguro, seria na casa dos avós do Bernardo. Vocês podem estar dizendo "Aaaah que irresponsável! Olha a situação!!!"Relaxem, não estamos saindo escondidos, Dr.Lucas está nos levando, ele disse que é uma boa ideia, o lugar é isolado de tudo. Resumindo, estou no banco de trás com Lilly deitada em minha perna, Dr.Lucas está dirigindo e Bernardo está cantando desafinado,
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Nem tudo é perfeito. Estava babando em minha Lilly, de boa, até uma mulher mais velha aparecer gritando. Olhei assustado para a coroa. Era uma coroa nota dez, poucas rugas, apenas uns pés de galinha, cabelos castanhos claros devem ser pintados sempre, usa vestido curto, como se fosse uma garota, moldando seu corpo de modelo, orelhas com vários brincos, ao meu ver, é rockeira que gosta de motoqueiro, realmente ela é muito bonita. Ficou me encarando quando chegou perto, com um sorriso de orelha à orelha. - Gente! Ele é lindo!!! Lembra o meu crush da adolescência, o vocalista do Bon Jovi! Que gatinho! - Encarei a coroa assustado. Não! Pára! Não me chame de gatinho! Odeio elogios assim! Daqui a pouco vai querer apertar minhas bochechas! Ela riu ao ver meu pânico. - Relaxa moleque, não sou pedófila. - Falou rindo, acendendo seu cigarro. Respirei aliviado enquanto o Sr.William e Dona Isabel riam. Lilly sentiu ciúmes e sentou em meu colo, vestida apenas com o biquí
NARRAÇÃO DE NICOLÁS...Só de olhar Leon, já sabia que essa missão era para mim. Ele é inteligente, sagaz demais, observa as pessoas, procura brechas, qualquer nervosismo, qualquer sinal que possa nos entregar, estuda e capta as coisas com o olhar. Gabriel e Jhonny ficaram no jardim, dando o espaço que pedi. Se queremos ganhar essa guerra, preciso me aproximar. Entramos na mansão e como previsível, o ambiente é pesado, o chão de madeira brilhante rangia com os nossos passos, longas cortinas escuras e fechadas, mostrando não ser uma mansão nova. Quadros antigos, imagens de pessoas que nunca vi ou ouvi falar estavam espalhadas pelas paredes daquele lugar. O pouco de luz do dia que entrava pelas frestas das cortinas mostrava a poeira no ar. - Por favor, não repare na poeira do ambiente, comprei este lugar há algum tempo, será feita uma pequena reforma. Ele percebeu que meus olhos percorriam pelos quadros daquele corredor. - São da nossa linhagem, avós, bisavós e assim por diante. -
NARRAÇÃO DE GABRIEL...Os problemas têm paixão por mim. Não conseguem ficar longe da minha pessoa, é muita paixão! Mal desliguei a chamada com Caio e atendo uma ligação do segurança avisando que o carälho do Lucas levou Alexander e Lilly para a casa de seus pais. Será que é errado espancar cunhado? Problemas de família todo mundo tem! Eu arrebento a cara dele agora e no natal fazemos as pazes... Porrä, não é possível! Eu pedi uma única coisa! FIQUEM NO CARALHO DO CHALÉ OU NA CACHOEIRA ESCONDIDOS!!! Mas eles não me escutam e fazem o que bem entendem. Então, espero que Alexander incendeie a casa dos pais do Lucas, assim ele aprende que meu afilhado NÃO TEM JEITO!!! Entrei na mansão putö da vida e encontrei com Leon na cozinha, falando ao telefone com um dos seus seguranças, para continuar procurando Alexander pela Cidade e fora também. - Viu Nicolás?- Sim, ele foi ao banheiro. - Legal. - Respondi, mas a vontade era de dar o dedo do meio. Por culpa dele, não tenho mais paz nos meus d
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...Levei Lilly para o quarto aos beijos molhados e quentes. Mas eu sei que ela está chapada, olho pequenininho, bem vermelho. Aí a consciência pesada bateu já me acusando. E se isso for tirar proveito da situação? E se for abuso da minha parte?! Parei de beijá-la no mesmo segundo em que aqueles pensamentos martelavam minha consciência. - O quê? - Ela perguntou rindo com cara de maconheira. - Acho que não é correto. - Como assim? Ainda pensa que sou sua filha? - Ela fez aquela pergunta ridícula e ela mesma começou a rir.- Não! Mas você está chapada e...- Enquanto explicava ela abaixou em minha frente e abriu minha calça jeans. Soltei o ar dos meus pulmões quando ela abaixou minha cueca e segurou meu päu que estava totalmente duro. Muito, o proibido é gostoso...- Não! Lilly, não prefere... - Calei-me novamente. Bastou ela lamber a glände do meu päu lentamente. - Está certo? É assim? - Lilly perguntou e logo sugou a glände até um estalo sair dos seus lábios. A
NARRAÇÃO DE ALEXANDER...- VOCÊ TÁ FICANDO MALUCO, PORRÄ?! PODIA TER ACERTADO MINHA CABEÇA!!! - Falei sentindo meu peito queimar de raiva. - Não... Isso foi para você acordar, também porque você deixou todo mundo em pânico quando escondeu Lilly e principalmente porque você não está obedecendo o tio Gabriel, não está escondido. - Soltei o ar desacreditado! Ele está se achando! - Aparece se for homem. - Falei o desafiando. Quero atirar na xícara dele também. Caio riu alto. - Não mesmo, tio Gabriel deixou claro que isso é um trabalho. Tente me achar. - Olhei ao redor das montanhas, nada. Tudo verde, céu azul, olhei para a parede onde estava a marca da bala, tentei seguir com os olhos de onde poderia ter vindo. Nada... Caio é um Sniper profissional, consegue ficar camuflado, atira onde quiser e em quem quiser. - Está quente... - Ele provocou. Fiquei mais curioso. Olhei os detalhes da entrada da mata bem mais à frente. Achei, estava com uniforme do exército, no meio da mata, deitado no