Olívia
Abro meus olhos lentamente, parece que existe nesse momento duas lâmpadas dentro deles, os fecho novamente com dor, minha cabeça dói como se eu tivesse levado uma pancada bem forte, minha garganta também está seca e eu não consigo falar uma palavra se quer. Tento me levantar mas falho e me deito em seguida. Meu corpo está molhado de suor, minhas roupas estão grudadas em mim e sinto-me incomodada, preciso de um banho urgente.
Quando consigo enfim me levantar, percebo que não estou no meu quarto, que lugar é esse? Tento me lembrar de algo da noite passada e não consigo, aí meu Deus! Será que eu transei com algum estranho? Não não... Não pode ser, eu nunca faria isso. Ando de um lado para o outro e encontro a porta, saio por ela e vejo um pequeno corredor e uma escada que certamente leva para a sala de estar, desço p
AgneloJogo Olívia na cama e vou rapidamente por cima dela, não quero passar um segundo se quer fora dela, sinto ela estremecer de leve quando eu cubro seu corpo com o meu e entro novamente dentro dela sentindo as paredes apertadas e quentes. Está cada vez mais difícil ficar longe dela, ela é linda e quente, a combinação perfeita para mim. Minha pequena boneca geme tão graciosamente que parece um anjo cantando aos meus ouvidos, ou melhor, um diabinho."Oh... Eu vou..." Ela tenta dizer mas não consegue quando a onda de prazer toma conta de sua carne, sinto ela vibrar e me apertar, deixando cada vez mais difícil segurar meu gozo.Com mais algumas estocadas eu não aguento mais e gozo grunhindo feito um ogro com fome. Tomo seus lábios exaustos de gritar e beijo com vontade, a boca de Olívia é gostosa demais para ser desperdiçada por mim,
OlíviaSempre falei para mim mesma e para várias pessoas em diversas situações da minha vida, que para quem sabe ler, um pingo é uma letra. Assim que Agnelo disse que eu não poderia ficar, livrei-me da humilhação e de ter que implorar, mesmo que fosse o que eu queria. Também não iria ficar de sorrisinhos e abraços para com ele. Entrei no carro sem olhar para trás e dirigi até em casa.Quando chego em casa, João mais uma vez não está, parece que se mudou para o apartamento de sua namorada. No meu celular não existe chamadas ou mensagens de nenhuma das pessoas que eu conheço. Fecho meus olhos e tento dormir um pouco, se passar por vítima não faz meu tipo, sei que cada um tem seus compromissos e afazeres. O que me resta é dormir e aguardar até o outro dia para que eu corra atrás de
OlíviaNão sei o porquê da adrenalina estar tomando conta do meu corpo, minhas mãos estão tremendo e meu coração bate como um tambor. Calma, Olívia. Você não deve nada a ninguém, Agnelo é um idiota que só quer seu corpinho. Falo para mim mesma na falha intenção de me tranquilizar."Eu já tive o imenso prazer de conhecer essa senhorita." Agnelo fala com um sorriso sarcástico no rosto. "Quero apresentar a vocês também, minha companheira, Stefany Andrade." Meu coração começa a bater mais rápido do que antes e um nó começa a se formar em minha garganta."Que honra, meu amigo! Desejo felicidades ao casal." Doutor Salvatore exclama sorrindo com seu rosto simpático.Casal? Agnelo tem alguém?"Boa tarde, como estão?" A mulher de curvas gener
AgneloMinha semana foi corrida e tensa, trabalhei muito para resolver o caso de Olívia o mais rápido possível, dentro de mim existe o insano desejo de vê-la sorrir de felicidade e gratidão a mim, assim que eu disser a ela que ela não precisará se casar a força e muito menos ficará na miséria.A minha grande surpresa foi quando eu descobri que o homem com quem ela seria obrigada a se casar, é um amigo meu de longas datas, um advogado renomado, Doutor Salvatore Ganacci, por ela fiz algo que julgo muito, segui ele e observei seus passos, nada de ruim foi encontrado, nem em seu dia a dia e muito menos nas fichas arquivadas pelo governo ou mandadas para o fogo. O homem é limpíssimo, de nome.Convidei uma amiga de trabalho, uma advogada para me ajudar no caso e tentar descobrir algo que talvez eu tenha deixado passar, tanto do Doutor Salvatore quanto do
OlíviaEstremeço por inteira quando ouço a voz grossa de Agnelo. O que o amor faz com a gente não é mesmo? Uma simples troca de olhares, uma palavra, um gesto, um toque é capaz de fazer com que seu corpo vá ao céu e volte. É assim que me sinto quando Agnelo chega perto de mim. E tambémme odeio por isso."Eloíse, eu já vou!" Exclamo limpando minhas lágrimas e minha amiga entende bem o porquê."Se você quiser, pode ficar. Não deixe ele saber que te incomoda." Ela diz em tom suave."Ele não precisa nem saber que eu estou aqui, amanhã eu venho ver você novamente." Falo e me apresso em sair."Tudo bem então. Volta mesmo, você está bem sumida esses dias. Fica bem, te amo tá?""Também te amo." Falo e sorrio para ela. "Até mais bonequinha da ti
Olívia"Tudo bem. Vamos ter nossa última noite juntos." Aceito na intenção de me vingar."Na sua casa ou na minha?" Ele pergunta abrindo um sorriso satisfatório."Na sua." Respondo sem hesitar."Hoje?" Ele pergunta."Amanhã. Me espere amanhã na sua casa, às oito da noite." Falo e me viro para sair, mas sou surpreendida por Agnelo."Preciso ao menos te beijar, hoje." Ele fala e cola nossos lábios.Ainda tomada pela raiva que sinto dele, não me movo inicialmente, mas assim que seus lábios insistentes tomam os meus com volúpia e desejo, eu cedo e enfio minha língua em sua boca, há um nítido gosto de álcool, não está tão forte, mordo seu lábio e ele rosna no meio do beijo devolvendo-me uma mordida suave. Suas mãos descem para apertar minha cintura e eu agarro seu
OlíviaAgnelo avança sobre mim e se inclina para me beijar, seus lábios são extraordinariamente suaves quando eles tocam os meus, e eu fecho meus olhos, sentindo a brutalidade de sua força me atingir, mas ele para por um momento e segura minha cintura para que eu não caia com seus impulsos.Com minhas mãos eu agarro seu pescoço, e um gemido vibra baixo na minha garganta enquanto sua língua invade minha boca, seu gosto familiar e sombriamente sedutor ao mesmo tempo. Sinto a necessidade de tê-lo em mim, a ansiedade de sentir o que ele pode me dar.Ele rosna quando eu o beijo de volta, com a mesma intensidade, minha língua enrolando em torno da dele. Seus braços me envolvem sem nenhuma facilidade, me trazendo para mais perto dele, e eu sinto a crescente ereção encostar em mim, sinto um fogo arder em meu ventre quando apalpo seu corpo grande e p
AgneloAbro meus olhos vagarosamente e sinto um vento frio entrar pelas janelas do quarto, olho para o lado rapidamente procurando o corpo quente no qual dormi abraçado mas não o encontro, levanto-me depressa e a procuro no banheiro quando não a encontro me direciono ao andar de baixo. Nada dela, Olívia foi embora, ela se foi, porra essa foi a nossa última noite e ela já se fora. Não há nenhum vestígio dela, roupas, nada!Sinto um aperto estranho no peito, algo que nunca senti antes, parece que vou ter um infarto a qualquer momento, merda, está doendo muito dentro do meu peito. Preciso procurar um médico urgentemente.De repente encontro-me sentado no sofá desolado e sem rumo, como se eu não soubesse mais o que fazer da minha vida. Ela foi embora, porra, ela nem se quer me esperou abrir os olhos para fugir de mim! Olho para baixo e ainda estou nu,