Ele estava me consumindo, pouco a pouco. Anthony tinha um poder estranho de dominar os meus desejos. Eu não precisava esperar por um momento especial, por uma atitude extremamente romântica.Não estava guardando a minha virgindade a sente chaves para depois do casamento. Eu só queria que as coisas fossem devagar, me dando confiança para prosseguir e era isso que ele estava fazendo.Anthony não me pressionava, não esperava nada com os seus presentes ou quando me dava prazer. Depois que ganhamos essa intimidade, a nossa relação crescia e se fortificava, eu o desejava cada vez mais e não temia ser vulnerável nos seus braços.Era eu quem não estava mais aguentando ser a garota frágil e inocente que se reprimia e boicotava para não aproveitar o máximo do prazer que ele podia me dar.Assim que chegamos em casa, na nova que ele havia comprado, as coisas saíram do controle, e era isso que eu queria. Por instinto, tirei a sua camisa, assim que ele havia me colocado sentada em algum móvel de m
Quando criança gostava de um doce caramelizado que sempre pedia para a minha mãe fazer nos meus aniversários. Ele era doce, suculento e me deixava empolgado, mas ele perdeu toda a graça quando comparado a Ellen. Eu a amava, tinha certeza disso. A desejava como se fosse uma necessidade e assim que se tornou minha por completo confirmei o que já imaginava. Ela era a minha destruição.Nunca imaginei que me sentiria tão leve e encantado com algo, como estava no momento, enquanto a observava dormir ao meu lado na cama. Poderia dizer que não desejava mais nada, ela me bastava. Não queria de forma alguma sair para trabalhar, mas sabia que muitas coisas dependiam de mim. Agora mais que nunca, imaginava, preocupado, em como Ellen agiria quando contasse a ela sobre o que eu fazia, o que seu pai era e que sua vida poderia correr perigo apenas por estar ao meu lado.Tinha total certeza de que nada e nem ninguém a tocaria. Eu mataria quem quer que fosse, porém, não era tolo de pensar que os meu
Eu estava tão feliz que isso me assustava. Geralmente as coisas não eram tão boas. Minha relação com Anthony era a causadora de tanta alegria. Nem conseguia descrever o quanto o amava, ainda mais depois da noite apaixonada que tivemos.Minhas preocupações com Eva aumentaram ainda mais depois que li sua mensagem de texto.Desculpe, Ellen, não queria fazer isso com você. Tome cuidado.Não entendi o sentido das suas palavras, o que me deixou confusa e assustada. Era possível que aquele idiota do namorado dela tenha feito algo, por isso pedi ajuda da pessoa mais influente que conhecia: Anthony. Se algo estivesse errado, ele saberia. Passei o restante do dia, dividida entre Eva e sua mensagem confusa e minha relação com Anthy.As coisas escalonaram rápido demais e nem tinha percebido que nós dois estávamos tão próximos e tão ligados que uma simples mudança de humor poderia afetar nós dois.Quando disse que chegaria mais cedo, fiquei animada e ansiosa, mas agora que ele estava em minha fre
O dia tinha sido cansativo. Depois de dizer tudo a Ellen, ela não estava como antes. Era normal esse distanciamento e questionamento, pelo menos não me odiava totalmente.Não bastasse ter que suportar reuniões com os acionistas, também tinha que achar uma solução para o meu problema com os Mexicanos. Aqueles filhos da mãe achavam que eu seria bonzinho com tudo o que já fizeram, e para começar a minhas ações contra eles, ordenei que acabasse com a regalia de se beneficiarem nas minhas custas, passando com as suas porcarias pelas minhas ruas.Sabia que isso seria só o começo de uma briga. Não estava com medo, só não queria que isso chegasse a Ellen. Ela era a única coisa mais importante na minha vida. Poderia fazer o que fossem comigo, mas não suportaria nem pensar em vê-la sob o domínio dos meus inimigos.Estava tão cheio que não fui para casa quando saí do escritório. Meus ombros doíam, como se um grande peso estivesse sobre ele. Jacob me ajudava com tudo isso, porém, eu era o chefe,
Eu nunca me acostumaria com o fato dele ser o líder de uma gangue, ou seja lá o que era isso tudo. Ainda não entendia o porquê de me esconder tudo isso. Seria mais fácil se eu tivesse ciente disso mais cedo, porém, não foi o que aconteceu.Muitas coisas se passavam pela minha cabeça, mas o que mais me perturbava era se algo de ruim iria acontecer com ele.Eu amava o Anthony. Ele era tudo para mim, apesar dos pesares. Por mais que tenha me privado da verdade, era quase impossível ficar muito tempo longe dele.Acredite, eu pensei nisso no meu tempo livre, quando ele havia saído para mais um dia de trabalho. Pensei em ir embora, apesar dele ser totalmente contra, no entanto, essa ideia logo passou e notei que os meus sentimentos eram mais que uma paixão boba de uma menina que estava entrando na fase adulta. Se eu fosse, passaria os meus dias imaginando o que poderia estar acontecendo com ele, se estava com outra e muitas outras coisas que minha mente criativa pensaria. Agora, depois da
Eu queria que o dia nunca acabasse para que voltássemos para casa e aos problemas, mas nada na vida era só flores.Ontem fomos a muitos lugares e aproveitamos cada segundo, depois daquela conversa sobre Jane.Quando se esforçava, Anthony podia ser romântico e carinhoso. Não que eu já não tivesse visto esse seu lado das outras vezes, porém, tinha algo a mais, o romance, desejo, as palavras não ditas, mas entendidas apenas pelo olhar.Eu estava apaixonada e isso era bom, me fazia bem, me deixava feliz. O sorriso bobo nos meus lábios, saía sem que eu ao menos notasse. Estava na cama ainda. Seu perfume nos lençóis me deixava inebriada, mesmo não estando aqui.Não queria sair do encanto, pensando no que estava fazendo fora de casa. Desejava mais alguns minutos de paz. Sentir a satisfação que era ser dele.Nem ao menos lembrava que tinha que resolver sobre a faculdade. Já fazia muito tempo que tinha dado uma pausa, e eu não poderia perder tudo o que já tinha conquistado.Faltava dois anos
O dia já tinha começado estressante e a reunião que tive logo quando cheguei no escritório, piorou tudo. Ter que ouvir os investidores e os problemas com uma das nossas empresas de construção, me deram dor de cabeça.Sem falar que algo estava me fazendo sentir uma coisa estranha e inexplicável assim que saí de casa. Eu estava enfrentando um dilema no momento. Tudo o que fazia me deixava tão ocupado que quase mal via Ellen acordada. Quando chegava em casa, já era tarde demais e ela já estava dormindo, quando saía ainda era bem cedo e não podia ficar esperando que acordasse.Tive que trabalhar em dobro só para ter um dia ao seu lado. Quando estava ao seu lado, nada mais importava. Não tinha estresse, além dos questionamentos de Ellen. Poderia passar dias só a observando ler ou cuidando das plantas no jardim. Ela amava tudo o que era natural.Como tipicamente fazia, Jacob entrou pela porta do meu escritório com sua expressão séria, me passando uma mensagem não dita que algo estava errad
— O que aconteceu, chefe? – Perguntou Mathews, me olhando como se eu fosse um ser estranho. — Levaram a Ellen. – Respondi tentando me controlar e pensar em uma estratégia. – Eu quero que você procure na porra dessa cidade inteira, uma pista de onde ela esteja. Já para a casa de Meredith, veja se ela conseguiu chegar lá.Eu daria mais ordens a ele se novamente o meu celular não tivesse apitado. Parecia que o dia não acabava e o meu inferno estava só começando. A vídeo chamada era de Rebeca e só de ver seu nome na tela do aparelho, desejei matá-la. Eu não queria atender, estava de cabeça cheia, mas então algo veio em minha mente. Ellen foi ver Meredith.Eu não queria imaginar que minha prima tivesse algo a ver com isso, mas teria que tirar a prova.— Que bom que me atendeu, isso facilita as coisas e economiza o meu tempo. – Ela falou com o deboche de sempre. — O que quer, Rebeca? – Perguntei com sangue nos olhos, sem paciência para aguentar as suas provocações, porém, quando a loira