— Eu vi que vocês precisam de alguém para cantar na noite.
— Sim, mas eu preciso que seja boa nisso.— Se eu puder fazer um teste, acho que posso conseguir o emprego.— Então cante para mim, se for boa eu te pago por noite.Emma se posiciona no palco do bar, os funcionários estavam limpando o salão, as cadeiras estavam viradas nas mesas, e o local estava sem cliente algum, abririam somente a noite. A morena pega o microfone, ela pensa numa música que tinha escutado com Oliver, ela começa a cantar timidamente até que solta a voz.— Você tem a voz mais bonita que eu já escutei — ele bate palmas.— Então eu posso ficar com a vaga? — ela sorri para o homem.— Você tem todos os requisitos, é bonita de rosto e corpo, tem uma voz incrível, acho que podemos tentar essa noite.— Então eu volto a noite, obrigada pela oportunidade.— Eu me chamo Derek, e v— O que tem achado das aulas? — as duas caminhavam juntas. — Aprendi algumas coisas, mas ainda estou nervosa. — Eu posso te ajudar no resguardo, eu sei que é difícil sozinha. — Seria incrível ter apoio, eu tenho medo de não dar conta. — Eu não quero ser indelicada, mas o que aconteceu com o pai? — Ele me trocou por outra mulher, a minha irmã. — Deve ter sido horrível, me desculpe por perguntar. — No final eu só fui embora sem olhar para trás. — Ele sabe que você está grávida, Emma? — elas param. — Eu só descobri quando cheguei aqui. — Então você precisa contar que ele vai ser pai. — Ele pode ter filhos com a minha irmã. — Então tente pensar no seu filho, ele tem o direito de conhecer o pai. — Isso vai acabar deixando o meu filho triste. — Você não pode decidir por ele, pense b
— Você está ansiosa para saber o sexo do bebê? — Acho que sim, o tempo está passando tão rápido, Joy. — Ao menos você já se mudou para uma casa. — Senhorita, meus parabéns, o seu bebê é uma menina. — Eu vou ter uma menina — ela sorri emocionada. — Agora já podemos escolher o nome do bebê. — Ainda não sei qual nome escolher, mas até o dia parto eu decido. As duas saiem do consultório juntas, elas ainda passariam numa loja de móveis, Emma queria olhar um berço e algumas coisas para o quarto. Mesmo sem o apoio de Oliver era daria o melhor para sua filha, apesar de no fundo querer ele por perto, ela era muito orgulhosa para entrar em contato. A morena tinha medo dele está com Sam, ela se sentiria uma intrusa, e isso ela não queria. — Eu não ganho tanto para comprar tudo de uma vez, então vou comprar uma coisa por vez. — Eu vou pagar pelo berço como presente. — Você não precisa fazer isso
Enquanto a barriga de Emma crescia, ela pensava cada vez mais no pai de seu bebê, ele não estava acompanhando a gestação, e certamente não estaria no dia do parto. Ela se sentia acolhida por Jake e Joy, mas ao mesmo tempo não se sentia bem, seu filho merecia conhecer o pai, e ela não tinha coragem de encontrá-lo outra vez. Seus pesadelos eram com sua irmã, ela estava feliz com Oliver, e ele nem sequer pensava nela, era assim que seus pesadelos aconteciam, e ela tinha medo de serem realidade. A morena veste uma calça e uma blusa de manga longa, sua barriga ficava bastante evidente. Ela pega sua bolsa e sai, ela agora vendia doces e precisava entregar uma encomenda. Com a gravidez ela precisou largar a música, então vender doces foi a melhor alternativa naquele momento. — Um amigo vai da um jantar, e eu gostaria de encomendar um bolo para a sobremesa. — É só me passar as informações e faremos um orçamento. — Ótimo, eu amo os seus doces, e m
— Eu vou preparar o jantar, será que você pode ir comprar algo para beber? — Sim, não vou demorar muito — Jake veste o casaco e sai. Assim que encosta a porta, Jake se depara com a presença de alguém, era Oliver Miller em sua cadeira de rodas, ele o olha sem entender o que o bilionário queria. Oliver não imaginava encontrar alguém saindo da casa de Emma, ele esperava encontrá-la sozinha, mas Jake estava ali saindo da casa dela, era hora do jantar e várias coisas se passavam pela sua cabeça. — Você precisa de alguma coisa? — indaga Jake. — Só quero falar com a Emma — ele mantém sua postura séria e impenetrável. — E quem é você? É que eu não posso receber qualquer um, é a casa da minha namorada. — Oliver Miller, eu sou o marido da Emma, acho que você não sabia que ela era comprometida. — A Emma não é casada, ela tem um compromisso comigo. — O que está acontecendo aqui? — Emma abre a porta. — Reso
— Será que está tudo bem com a nossa filha? — Não seja ansioso, Oliver — ela sorri. — A filha de vocês está ótima, está muito bem pelo tempo da gestação.— Como vai ser a hora do parto, doutor? — indaga Emma. — Vamos ter que te acompanhar, se for necessário vamos marcar a cesaria. — Existe algum risco? Eu temo pela vida da Emma. — Sempre existe um risco, mas vamos fazer de tudo para que ela tenha um parto tranquilo. — Se acontecer alguma coisa, eu quero que você cuide da nossa filha. — Nada vai acontecer, eu não vou perder mais uma pessoa. — Não temos controle do futuro — ela o beija. — Não se comporte como se isso fosse uma despedida, eu não vou suportar essa dor — ele segura as mãos dela. — Eu também não quero te deixar, mas se acontecer eu não quero que você se afunde novamente, a nossa filha merece ser feliz. — A nossa filha vai ter uma família ao nosso lado.
Se passaram alguns dias, Emma estava se recuperando e Alice estava mais forte, mas ela ainda não estavam totalmente recuperada, a morena precisaria permanecer no hospital. Emma acorda assustada e olha em volta, ela tinha tido um sonho ruim. Ela repara num papel ao lado da cama, era um bilhete com o seu nome, ao ler o que estava escrito ela se assusta, não poderia ser verdade. Emma se levanta e caminha devagar, ela não deveria sair da cama, estava com um pouco de febre, mas o bilhete a deixou devastada. Ao chegar no berçário ela olha todos os bebês, Alice não estava em meio a eles, ele a tinha levado mesmo. Ela chora de desespero, seu corpo inteiro treme de raiva e medo, ela não acreditava que ele era capaz de fazer aquilo. — O Jake era tão bom comigo, ele não pode está me ameaçando — ela entra no quarto novamente. Ela troca de roupa e sai junto de outras pessoas, ao se afastar do grupo de pessoas, ela caminha até um ponto de táxi. No bilhete tinha o end
— Essa é a Alice? — Bella se aproxima do bebê. — Sim, ela vai ficar com a gente aqui em casa. — Ela é tão fofa, eu quero ajudar a cuidar. — Por enquanto ela vai precisar muito da gente, até a mãe dela voltar. — A Emma foi embora? Ela precisa ficar com a filha. — Ela está doente, mas assim que melhorar ela volta. — Alice é um nome bonito, espero que a Emma fique bem logo, ela é muito legal. — Não vai demorar muito para ficarmos todos juntos. — A Alice se parece com a Emma — ela acaricia o rosto do bebê. — Tão linda quanto a mãe — ele sorri. Jake se assusta com o estado de Emma, a febre continuava alta, ela não acordava mais, parecia que tinha algo de muito errado com ela. Ele veste um casaco nela e carrega até o carro, não tinha mais como deixá-la ali, se ela não fosse ao médico acabaria morta. Ao estacionar em frente ao hospital, ele olha em volta nervoso, se fosse até a recepção
— Acho que eu vou tomar o seu lugar, querida — Sam se aproxima do leito. — Eu vou ser uma boa mãe para a Alice, ela nem vai sentir sua falta. — Tenho novidades sobre o estado de saúde da sua irmã, senhorita. — Ela vai continuar desacordada? — ela finge preocupação. — A Emma está se recuperando bem da infecção, ela só precisa de mais uns dias de repouso, então vamos acordá-la. — Não é muito cedo? Ela está tão abatida. — Quando acordar ela vai melhorar, sua irmã precisa de uma boa alimentação, e iniciar a fisioterapia. Com todos os cuidados ela vai ficar bem. — Essa notícia é maravilhosa, doutor. Sam o espera sair do quarto, ela soca a porta com raiva, seu punho dói, mas sua raiva era maior que a dor. Se Emma acordasse ela iria atrás de Oliver e Alice, assim seu plano de substituí-la daria errado, ela deveria passar um bom tempo desacordada. Sam tinha apenas alguns dias, ela precisava da um jeito, Oliver n