Capítulo 47

O manto de calma que me cobria foi levantado, permitindo que as vozes chegassem aos meus ouvidos aos poucos.

Dentro da minha cabeça, pequenos monstros estavam tocando tambores em um certo ritmo que foi intensificado por mim tentando abrir meus olhos. Depois de lutar continuamente, eu dominei os monstros e consegui abrir meus olhos com sucesso.

Minha visão estava um pouco embaçada, mas aos poucos foi ficando mais clara e consegui distinguir a imagem da minha mãe ao meu lado.

— Meu bebê... — Ela agarrou minha mão direita com firmeza, como se quisesse impedir que qualquer outra coisa acontecesse comigo.

A julgar pelas paredes brancas que nos cercavam, percebi que estávamos em um hospital.

— Mãe. — Chamei fracamente, e um sorriso fraco apareceu em seu rosto, onde havia linhas de preocupação.

— Você me deixou preocupada. — Ela disse em um esforço para esconder a dor que eu sabia que ela estava sentindo pelo sequestro de Juliana, mas seu esforço falhou lamentavelmente. Eu sabia que ela esta
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