Bella, apenas Bella, seu nome dado a ela por seu tio logo após o seu nascimento, que foi dentro de um navio qualquer que levava mercadores de um lugar para o outro.
O navio cheio de especiarias e repleto de coisas caras, cruzava o mar seguindo uma rota diferente da tradicional. Após o começo um surto de alguma doença não identificada e altamente transmissível as coisas estavam complicadas, apenas um bom comerciante neto de um antigo general é o único sem ser contagiado por essa doença.
Durante a noite todos fracos, assustados e apenas esperando a morte no navio ouvem os gritos de uma criada dando a luz, ela havia fugido de seu senhor no navio para que ele não lhe tirasse sua criança.
Seus gritos de dor pelas contratações perturbavam os doentes por todos os lados, Conrado o comerciante saudável ajudava o capitão enquanto duas mulheres que estavam auxiliando no parto.
- Senhor Conrado.
O capitão disse tossindo com seguida com a garganta inflamada ao falar, os dois estavam parados em frente ao cômodo onde a criada dava a luz, ele encarou sério e convicto do que iria dizer naquele momento, Conrado deixou de tentar decifrar o que estava acontecendo pelos sons e prestou atenção no homem bem vestido na sua frente.
- Quando a criança-
Antes que ele pudesse terminar de falar ambos ouviram o choro estridente do bebê, eles se afastam da porta e uma das mulheres saiu meia tropeçando com o bebê recém-nascido enrolado em um cobertor limpo, a mulher tomou cuidado para não ter muito contato com a criança temendo transmitir aquilo que estava matando a todos aos poucos. O capitão deu a ordem rápida e firme para o comerciante.
- Fuja desse navio! É a única forma de você e a criança sobreviverem!
Conrado se apavorou quando recebe ua criança em seus braços naquele momento.
- Mas e a mãe da criança?!
A mulher de idade avançada suspirou balançando a cabeça já em luto pelo acontecido dentro daquele quarto mal iluminado.
- A moça estava muito fraca pela doença como todos nós, ela não suportou
O comerciante arregalou os olhos segurando com cuidado a criança em seus braços.
- Mas não tem nenhuma ilha por perto e os continentes estão muito longe para conseguir chegar! E-
O capitão se estressou e deu as ordens para os homens acordados que ajudassem a preparar com cuidado uma das canoas para que eles dois abandonassem.
Mesmo relutante o comerciante obedece temendo por sua vida e pela a da criança, se houvesse alguma chance mesmo deles saírem vivos dali diferente da mãe, ele tinha que tentar.
Logo a canoa estava na água calma do oceano, iluminados pelas estrelas e pela única tocha que desceu junto a eles.
Aos poucos o grande navio começou a sumir sem o comerciante saber se eram eles ou o navio que ia para longe. Conrado olhou para a criança em seus braços que estava chorando e a liberta daquele monte de cobertores.
- Uma menina!
Ele olhou de volta para o horizonte procurando o navio que já tinha sumido completamente de sua visão. Conrado suspirou aceitando finalmente sua situação de deriva no meio do oceano que parece não ter fim.
- É neném, agora é só você e eu.
Ele faz carinho na pequena em seus braços ainda suja de um pouco de sangue. Em poucos minutos admirando a pequena relaxar em seus braços e checando sua respiração de minuto em minuto, Conrado decidiu o nome da agora sua criança e sua responsabilidade total.
- Bella, pequenina Bella agora eu sou seu titio! okay? Eu vou cuidar de você mesmo sabendo mau mau cuidar de mim mesmo
O mar estava agitado a noite, ondas muito altas acertavam o navio que levava o rei de Vakker Abrahamsen. A tripulação estava calma apesar de tudo, não era a primeira tempestade que eles tinham pegado em alto mar. Mas nenhum deles poderia imaginar que existiria um arquipélago de pedras escondido no meio daquela confusão de ondas salgadas e chuva forte acompanhada de raios e trovões. Criados e criadas corriam de um lado para ao outro fazendo de tudo para expulsar aquela água. O rei Erik tinha que chegar até o casamento de seu primo quando amanhecesse mas tudo estava dando errado.Quando o navio se chocou de frente as pedras várias pessoas foram lançadas junto com o impacto, sendo seguido de uma onda enorme contra as pedras pontudas, o navio ganhou vários furos em seu casco e rapidamente se prendeu nelas os impedindo de fugir daquela encurralada, ondas e mais ondas atingiram o navio varrendo os que estavam ali sem se importar se eram pessoas nobres ou até mesmo o rei Erik.<
A caminhada pela floresta é longa, a sede e a fome que atormenva eles não mais que o fato de parecerem perdidos os acompanhava.Quem poderia imaginar que quando eles Finalmente achassem uma fonte de água doce gelada eles fossem se deparar com aquela fera de olhos azuis claros como o céu e pelo negro como a noite. A pantera se aproximou devagar deles, os três guardas ficaram em volta do rei e Clóvis puxou a pequena Idália para trás dele, Brayan punha em mãos a ponta da lança que acharam próximo ao corpo na beira da praia, avançou junto ao animal disposto a mata-lo já que ameaçava a vida do seu rei e amigo e dos outros.Escondida entre as folhas a pessoa de capa grossa prepara a flexão no arco e mira, com precisão a flexa voa direto entrando na perna do homem que lutava quase que corpo a corpo com o animal.A pantera se afasta alguns passos rugindo para eles mostrando os dentes enormes e branquinhos. Erik puxou Brayan que gemeu de dor arrancando a flecha sem ponta, a
Bella saiu emburrada, com raiva da tamanha estupidez daqueles recém náufragos, mas não poderia fazer nada se eles quisessem tentar se virar por si próprios. Lancelot caminhava ao lado dela de volta para a cabana onde seu tio a esperava como todos os dias em que o sol se põe.Mas então ela parou e olha para ele tomando aquela decisão repentina.- Me espere aquiA pantera se deitou no chão onde a trilha que eles caminham todos os dias para conseguir água nas épocas não chuvosas já havia se formado de tanto pisarem no último mês. A garota tirou a bolsa das costas e separou a caça do dia das frutas, ela guardou na sua mochila junto as garrafas cheias de água."O que eu deveria colocar para eles?" Ela se pergunta olhando tudo que tinha. O pão que seu tio preparou estava ótimo ainda, ela não comera nada dele já que mais cedo durante a caminhada da manhã na praia para pescar ela tinha achado uma caixa lacrada cheia de doces diferentes dentro de
Todos comeram bem o que foi deixado para eles pela garota estranha mas fascinante na opinião do rei Erik, porém esse sentimento de que tudo ficaria bem iria sumir logo logo. A tribo nativa e muito agressiva que vive no outro lado da ilha estava a procura de animais ou qualquer coisa viva para oferecer de sacrifício e festejar pelo nascimento do filho do líder deles. Idália passou a noite preocupada com Brayan e sua perna, Clóvis já estava bem, mesmo machucado estava melhor que o colega pelo menos.Frederico que ficou de vigia correu até onde eles estavam dizendo para correrem rápido porque os nativos estavam perto e vindo naquela direção.Clóvis e Frederico ajudaram Brayan a se levantar, Idália e Erik se levantam prestes a correr com os outros quando eles foram vistos e logo cercados. Clóvis e Frederico pararam esperando por eles, os nativos não os viram, viram apenas Erik e Idália. Vendo aquela situação o rei se virou para o amigo que impedido de andar por causa da feri
Erik pode ouvir com clareza o som dos tiros de dentro da fenda. Seriam o seus homens vindo ao seu resgate?! Não pode se segurar ficando dentro daquela fenda gelada, saiu correndo a tempo de ver seus homens chegando e a garota correndo para se esconder.- Bella?Ele a viu se agachando entre os arbustos e riu, conseguia ser medrosa também então. Como um animal quando ouve pela primeira vez o som de tirosEle pensou com razão.Os homens se aproximaram e sorriram vendo que encontraram seu rei.- majestade! – O comandante John se curvou para ele sendo imitado pelos outrosErik passa a mão no ombro do seu homem de confiança e sorri aliviado.- Achei que poderiam nunca chegar a nos encontrar nesse fim de mundoJohn ficou confuso ao ouvir o que ele disse e se levanta depois de olhar para os outros que e
A discussão dos dois foi feia de acordo com Brayan. Erik e ele conversavam sentados a beira da lagoa cercado dos outros homens que se preparavam para passar a noite.- Brayan, quero levar Bella comigo – Erik confessou- Já não tem mulheres demais brigando por você já não? – Brayan diz reprovando aquilo e Erik olhou para o amigo de cara fechada- Nunca disse que queria tomá-la como esposa!- Mas quis dizer, se não fosse para isso diria que iria tirar a garota desta ilha e não que queria levá-la consigo!- Eu sou o rei; não posso ter a mulher que eu quiser?- A Deixe aqui Erik, pode ter a mulher que quiser mas não é bom que seja aquela garota! – Brayan diz tentando ficar calmo olhando para o amigo- Por que?! – Erik que sempre esteve acostumado a ter tudo que queria estava convencido de que o amigo estava errado, o melhor para Bella era ir para a civilizaç
Quem poderia imaginar que Erik fosse conseguir o que tanto queria? Se aproximar de Bella foi mais difícil que ele pensava, mas não tinha como um homem encantador como ele não conquistar a inocente jovem da ilha.Ela era totalmente diferente de qualquer garota que ele já cortejara antes. Ela se vestia como um homem, completamente cheia de vida e não ligando para coisas que ele considerava fúteis como qual a próxima jóia que ela iria usar combinando com a maquiagem que, na verdade, ela também não usava. O que ajudou o jovem rei a se aproximar dela foi a curiosidade da jovem pelo mundo, foi algo fácil de se despertar nela enquanto conversava com os poucos que tinham coragem de se aproximar sendo que a moça andava sempre acompanhada pelo felino de olhos coloridos e tão ameaçadores quanto suas garras e dentes prontos para rasgar em pedaços qualquer um que se aproximasse demais.
Foi bom, na verdade mais do que bom para Erik finalmente estar de volta, tudo que ele queria agora era ver sua mãe a rainha Agda para contar-lhe sua fantástica experiência e apresentar a doce Bella que ele já tinha certeza de que sua mãe a adoraria. Mas então a surpresa gélica de todos no cais incluindo os guardas reais que estavam alguns apavorados, outros sem reação e alguns até mesmo sem acreditar no que viam fez todo o clima de felicidade sumir e enrijecer o rosto do rei.Brayan desceu do navio ajudando Idália quando um guarda chegou correndo e sem reparar neles passou a ordem.- O rei pede que todos os guardas que estejam apenas de patrulha irem imediatamente para o salão central do trono e-Ele nem sequer pode completar sua frase quando Brayan avançou na direção dele, porém Erik agarrou o homem primeiro o forçand