A obsessão, o desejo carnal, aquela mulher não levou muita coisa, notei quando vi a calcinha de renda vermelha entre os travesseiros da cama, curvei sobre a cama pegando aquele pequeno pedaço de roupa íntima, levando ao nariz, a boca salivou ainda mais, nessa cama fizemos algumas brincadeirinhas, mas nem tanto como no hotel. O desejo aumentou em dias, como saída, o pequeno tecido passou a me acompanhar. — Posso saber com o que esta lidando para não dormir mais? — Escutei o meu avô perguntar após uma semana de caça, não era mais busca, ela me deve algo, sinto isso somente pela sensação de vazio que me dá. — Encontrou a garota? — Perguntei, lhe fazendo mudar a expressão fácil, assenti. — Sim, por sorte ela esta bem, inteira minha amiga não me disse detalhes, embora eu senti que ela escondesse algo de mim. Assenti, era evidente que sim, a mãe de Judhie com certeza sabe que a sua filha estava sobre a minha proteção, se ela sabe qual era a sua função na minha vida, não sei. — Parece ser
Mais uma acusação pra a conta. — Jud esta tudo bem? — Diris estando de pé na porta, a minha espera foi o auge, do que é amizade, os gregos leva isso bem a sério, nem minhas irmãs demonstraram tanta atenção a mim assim. — Sim, Díris, desculpa ter-lhe preocupado. — Disse até seus olhos irem para o homem atrás de mim. Valentim parece ter algum tipo de dominância que o faz pensar que é meu dono, mesmo quando não lhe devo mais nada. — Como ver cumpri com a minha palavra, esta inteirinha... — Presumi pelo seu tom de voz o que ele queria insinuar, até sorri atrás de mim. — ... mais cheia, porque não há banheiro no quarto? — Virei-me a lhe olhar. — Te explico depois, Díris. — Me senti culpada por isto, eu não lhe contei nada sobre este homem.A vi assenti. — Vai sair? — Afirmei, sentindo as mãos envolverem a minha cintura. — Vou, para Valentim, o que acha que esta fazendo? — Passou por mim, indo em direção a escada. — Ele é realmente seu cunhado? — O observei camin
Quando era pequeno escutava as conversas dos homens, algumas vezes, ser um menino aspirante a ser o futuro sucessor do seu pai, tiveram momentos assim, e algumas vezes, a conversa que girava em torno de sentimentos chulos, limitantes, me fizeram notar como o sentimento enfraquece um homem, um do meu tipo, deve pegar uma pistola e descarregar inteiramente na cabeça da mulher que o faz perder os sentidos.Se ele não a mata, aquela mulher é a causa da sua morte, da sua tragédia! Foi o que percebi quando chamei a mulher sonolenta na cama, eu vi cego atrás de uma mulher, mudando todo o esquema da minha agenda, por ela, somente por ela, faria qualquer coisa por aquela mulher. Fernan maldito Fernan, ele tem razão. Apaixonei-me perdidamente pela viúva, tendo a opção de me casar com a sua irmã virgem. Os momentos seguintes só confirmaram que eu conseguiria fazer de um tudo por ela, totalmente por ela. Sentimentos causam infortúnios, negócios e paixão, não caminham no mesmo ambiente. É a fraqu
Valentim estava estranho, eu senti os seus olhares, pensativo algumas vezes. Temi que ele soubesse o resultado do exame, este que ao chegar, recebi enquanto ele estava no banho, assinei, em seguida fechei a porta. — Quem era amor? — Amor? Olhei em direção ao banheiro. — Amor Valentim? Perguntei sem ir ao banheiro. — Normal, em breve serei casado, tenho que treinar para chamar a minha esposa. — Suas palavras doeram, mas era o justo, minha irmã merece, sentei na cama, abrindo em seguida, os primeiros, não entendi muito, até ver o terceiro. — Positivo! — Li baixo, olhei o exame sem ter dúvida. — Quem era problemática? — A sua voz indicando que ele estava vindo, empurrei tudo para baixo do travesseiro. — A limpeza, acredita que pensaram que já estava vazio?Surgiu me olhando. —Tem certeza? — Assenti, parece que sou péssima com mentira. — E por que tremeu a voz? — Dei de ombros, se eu falasse mais me entregaria, a notícia ainda me surpreendia, mas compartilhar era pior, com
A minha volta a Itália, não foi uma das melhores, porém decisiva, tudo com Judhie fica para trás. — Posso saber quais os negócios está expandido para a Grécia, Hendricks? — Passei os dedos em ambas as abas do nariz, ao escutar o meu avô perguntar. — É um país turístico, vende muitas obras, nono, por que não investir lá? — Assentiu segurando a sua bengala. — Tem razão, a Grécia é um verdadeiro paraíso, pena que não posso mais viajar. — Lamentei por ele, de fato é uma situação ruim a sua condição. — Poderia ser o destino para a sua lua-de-mel, tenho certeza que a sua jovem esposa se encantará com o lugar. — Neguei, ela com certeza iria odiar, saber que nadei naquelas águas com a sua irmã, e até mesmo fizemos algumas loucuras naquele mar. — Bem, deixa isso com o Sarfield, nono. — Negou insistentemente. — Decidido, será o meu presente de casamento para vocês, quem sabe não volta de lá com o meu bisneto? — Sua voz animou-se, achei por um instante que voltaria com a notícia de
Lavar os pés dos pais, e beber um pouco da água é um processo de arrependimento. Eu fiz perante a presença do meu futuro esposo, meu cunhado, e do homem sendo o pai do meu filho, mas em breve será meu cunhado. Meus pais me perdoaram. — Sarfield! — A voz de Hendricks foi ouvida de todos os ângulos da sala, das minhas irmãs a única que se incomoda com a minha volta, é Olga, e ela tem razão, sou culpada por ela só se casar agora aos vinte e um anos, pior é ela não saber sobre a metade do alcorão. A mão de Kaled abraçou o meu ombro. — Fez bem, quero ter você quanto antes na minha família! — Ele será um bom esposo? Estou fazendo o certo? Vi o meu pai entrar para o escritório após alguns segundos de conversa com Hendricks, o que ele esta fazendo? Olga ia entrar, mas a porta foi fechada em seu rosto, os dois não demoraram a sair. Suspirei fundo, foi um conselho da minha mãe, e eu só estou aqui por você pequeno bebê, mentindo, enganando e pedindo perdão, os chicotes me aguardam no infer
Por mais que eu quisesse me abaster, ignorar, a presença daquela mulher, ver outro homem lhe dando tanta atenção me incomodava, soava-me como ofensa, admito que mereço um trófeu por me contér, pensei em tanto, em tudo, a comida desceu com dificuldade, lhe vendo servi-la com o mesmo talher que comeu. Um problema crescia naquela mesa, e eu sabia o qual, a maneira como tentei olha-la e entender por quais razões estava aceitando tudo aquilo.Mas não podia, não somos nada além de futuros cunhados. Tudo isso insatisfez-me, fadigou-me por completo, a reunião de familia, era mais uma tortura, pensei no que poderia ter lhe feito mudar de ideia, porque essa mudança brusca, tinha certeza que ela não aceitaria, qual a graça de fazer parte de tudo isso? Pensei que ia enlouquecer, até erguer a cabeça e lhe ver me olhando, nos olhamos enfim ela abaixou a cabeça me mostrando que não cabe a mim saber.Não estive satisfeito, e como golpe final subir ao andar superior, após dizer que iria embora, famili
Após a saída de Valentim, as lágrimas desceram. — O que você fez pra ele sua vagabunda? — Olga virou-me revoltada, em lágrimas neguei. — Desgraçada, miseravel você não vai estragar outra vez a minha vida, esta me ouvindo? — O Dedo apontando em meu rosto, me fez assenti. — Desculpe... — Senti o tapa estalar, nossa convivência é inexistente, o meu rosto ardeu. — Desculpa uma ova, você não deveria ter saído do buraco onde se enfiou, sua asquerosa, nojenta.Senti as minhas costas na parede, a minha reação foi a defesa, segurei a minha barriga, protegendo o meu corpo, até que escarrou em minha cara. — O que acha? Claro já não bastou fazer o papai andar de cabeça baixa por anos na rua, ser apontado, agora volta? — Ela tem raiva de mim e com razão, ao avançar pela segunda vez, não reagi. — Pare com isso sua idiota!A voz de mamãe foi mais alta, lhe vi segurando o braço de Olga, alto, eu simplesmente fiz o que deveria, sai limpando o meu rosto, Olga era minha vítima mais inocente de tudo, as