A minha volta a Itália, não foi uma das melhores, porém decisiva, tudo com Judhie fica para trás. — Posso saber quais os negócios está expandido para a Grécia, Hendricks? — Passei os dedos em ambas as abas do nariz, ao escutar o meu avô perguntar. — É um país turístico, vende muitas obras, nono, por que não investir lá? — Assentiu segurando a sua bengala. — Tem razão, a Grécia é um verdadeiro paraíso, pena que não posso mais viajar. — Lamentei por ele, de fato é uma situação ruim a sua condição. — Poderia ser o destino para a sua lua-de-mel, tenho certeza que a sua jovem esposa se encantará com o lugar. — Neguei, ela com certeza iria odiar, saber que nadei naquelas águas com a sua irmã, e até mesmo fizemos algumas loucuras naquele mar. — Bem, deixa isso com o Sarfield, nono. — Negou insistentemente. — Decidido, será o meu presente de casamento para vocês, quem sabe não volta de lá com o meu bisneto? — Sua voz animou-se, achei por um instante que voltaria com a notícia de
Lavar os pés dos pais, e beber um pouco da água é um processo de arrependimento. Eu fiz perante a presença do meu futuro esposo, meu cunhado, e do homem sendo o pai do meu filho, mas em breve será meu cunhado. Meus pais me perdoaram. — Sarfield! — A voz de Hendricks foi ouvida de todos os ângulos da sala, das minhas irmãs a única que se incomoda com a minha volta, é Olga, e ela tem razão, sou culpada por ela só se casar agora aos vinte e um anos, pior é ela não saber sobre a metade do alcorão. A mão de Kaled abraçou o meu ombro. — Fez bem, quero ter você quanto antes na minha família! — Ele será um bom esposo? Estou fazendo o certo? Vi o meu pai entrar para o escritório após alguns segundos de conversa com Hendricks, o que ele esta fazendo? Olga ia entrar, mas a porta foi fechada em seu rosto, os dois não demoraram a sair. Suspirei fundo, foi um conselho da minha mãe, e eu só estou aqui por você pequeno bebê, mentindo, enganando e pedindo perdão, os chicotes me aguardam no infer
Por mais que eu quisesse me abaster, ignorar, a presença daquela mulher, ver outro homem lhe dando tanta atenção me incomodava, soava-me como ofensa, admito que mereço um trófeu por me contér, pensei em tanto, em tudo, a comida desceu com dificuldade, lhe vendo servi-la com o mesmo talher que comeu. Um problema crescia naquela mesa, e eu sabia o qual, a maneira como tentei olha-la e entender por quais razões estava aceitando tudo aquilo.Mas não podia, não somos nada além de futuros cunhados. Tudo isso insatisfez-me, fadigou-me por completo, a reunião de familia, era mais uma tortura, pensei no que poderia ter lhe feito mudar de ideia, porque essa mudança brusca, tinha certeza que ela não aceitaria, qual a graça de fazer parte de tudo isso? Pensei que ia enlouquecer, até erguer a cabeça e lhe ver me olhando, nos olhamos enfim ela abaixou a cabeça me mostrando que não cabe a mim saber.Não estive satisfeito, e como golpe final subir ao andar superior, após dizer que iria embora, famili
Após a saída de Valentim, as lágrimas desceram. — O que você fez pra ele sua vagabunda? — Olga virou-me revoltada, em lágrimas neguei. — Desgraçada, miseravel você não vai estragar outra vez a minha vida, esta me ouvindo? — O Dedo apontando em meu rosto, me fez assenti. — Desculpe... — Senti o tapa estalar, nossa convivência é inexistente, o meu rosto ardeu. — Desculpa uma ova, você não deveria ter saído do buraco onde se enfiou, sua asquerosa, nojenta.Senti as minhas costas na parede, a minha reação foi a defesa, segurei a minha barriga, protegendo o meu corpo, até que escarrou em minha cara. — O que acha? Claro já não bastou fazer o papai andar de cabeça baixa por anos na rua, ser apontado, agora volta? — Ela tem raiva de mim e com razão, ao avançar pela segunda vez, não reagi. — Pare com isso sua idiota!A voz de mamãe foi mais alta, lhe vi segurando o braço de Olga, alto, eu simplesmente fiz o que deveria, sai limpando o meu rosto, Olga era minha vítima mais inocente de tudo, as
Continuei de cabeça baixa, ele não aceitava a troca, Sarfield em silêncio do outro lado da mesa, aquela mulher, me faz primeira vez ter dúvidas e certeza do que quero, ao mesmo tempo, a quero, mas tenho medo. – O que você quer Valentim eu ainda não entendi? – Ergui a cabeça submersso no silêncio olhei para o mafioso de pé me olhando.– Quero a sua segunda filha, ao invés da que esta me oferecendo, Sarfield, renuncio ao dote, renuncio a sua terceira filha, apenas para que me entregue a sua segunda filha Judhie Sarfield. – Notei que as minhas palavras não lhe agradou, ele me avaliando como uma serpente apenas sorriu. – Esta louco? O que tem na cabeça rapaz?Assenti, se aquela mulher casar com este desconhecido eu irei ficar completamente louco. – Não aceito essa troca, para mim não faz diferença alguma essa oferta. – Finalmente ele falou sério, sentado após um bom tempo calado em silêncio.– Não faz sentido, recupere-se da sua bebedeira rapaz, a sua sorte é que Kaled é um homem honesto
De qualquer maneira, meu pai tem razão, a minha volta só trouxe desgraça para a família, se souberem que eu roubei o noivo da minha irmã, todos na rua irão aponta-lo outra vez, e desta terá total descrédito, Sarfield fora enganado duas vezes pela mesma filha. Eu só estrago tudo, sentar e conversar com Valetim não mudaria muito, pelo menos Kaled nunca me tocou como mulher.Minha cabeça ainda estava em confusão, um filho na barriga criando expectativa no seu sexo, se for um menino festa, se for menina, lamentações, somente gastos, como ele agirá se for menina? Tive meus receios após ele me comprar, entregar o dote e a minha irmã por mim, pra mais uma decepção? Minha dívida volta outra vez, devo me culpar por isto? Me casaria com Kaled como minha mãe aconselhou, porém mais uma vez o telhado de Sarfield desaba sobre a sua cabeça.Valentim saiu me deixando sozinha com Rosália, que me olhava sem entender nada. Seus olhos castanhos já me dizia sobre isso, ficamos nos olhando por um longo tem
Inicialmente parecia ter sido algo sem pensar, mas nada, simplesmente nada, me satisfaz mais do que chegar em casa tarde a noite, ou ao dia, encontrar a mulher que eu quero em casa, talvez a vida estivesse sendo muito boa comigo, os olhos negros intensos, decisivos de Judhie não me dão incerteza, apesar de ainda ser cedo para falarmos em casamento.Observei a mulher dormindo apoiada ao meu corpo, apenas de camisola branca, um pouco transparente, a sua barriga ainda não aparece, esta negativa, ainda assim, ela esta linda. Afastei-me devagar, até que o seu corpo arrastou-se novamente ao meu. Envolveu-se em minhas pernas, de maneira quente, e deliciosa, abaixei beijando o seu cabelo. – Amor eu preciso ir! – Somente naquele momento notei que ela ainda dormia, analisei seu rosto, sorri fraco.Fiz uma montanha com os travesseiros ao redor do seu corpo, em seguida preparei para mais um dia, decidi que é o que eu quero, ser seu esposo, pai, formam uma família, duas semans passou aos nossos ol
Os dias foram passando lentamente para quem fica em casa, passa tão devagar, que eu já não sei se a minha ansieda aumenta é pra que a barriga cresça logo ou para que eu saiba logo o sexo, Valentim tem sido maravilhoso, sempre me surpreendendo com beijos, carinhos além de mimos, amo quando ele chega de repente tirando o seu terno e me pega desprevenida seja lá o que eu esteja fazendo. Embora suspeitasse que essa felicidade não fosse duradoura, eu quis aproveita-la dela, vou engordar, inchar, e ele vai enjoar de mim, que sou novidade, além de ter um bebê sem em mim, a noite, estava fazendo vaso em argila quando as suas mãos me surpreenderam, acariciando a minha barriga, beijando o meu pescoço. – Hum! Eu amo quando você faz isso! – Deixei escapar, logo eu que a três meses chorava como uma louca pela morte do meu falecido esposo. – O que? – O hálito quente da sua boca aquecia a pele do meu pescoço, quando perguntou, não respondi mas ele não parou com as carícias com as palmas das mãos q