Algumas semanas já haviam se passado e Lisandra não havia entrado em contato com Jennie em nenhum momento. De certa forma, Jennie se sentia decepcionada com isso, no fundo de seu peito ele desejava que Lisandra tivesse ido pelo menos uma vez na escola para vê-la, Lisandra não havia sequer mandado uma única mensagem para Jennie e isso incomodava a jovem, mesmo que ela não quisesse admitir isso a si mesma, era a realidade em meio aquela situação. Lisandra, por outro lado, estava exausta. Parece que a vida tinha decidido virar de cabeça para baixo no dia posterior a saída de Jennie da casa de Lisandra. A mulher descobriu que o balanço de dinheiro de sua empresa estava completamente desproporcional e com um desvio de milhões que ninguém sabia explicar de onde veio, Melanie ficou doente e em outras ocasiões Lisandra largaria tudo para ficar com sua filha, mas sua empresa estava um caos e durante duas semanas inteiras Lisandra passou todos os dias, até mesmo os que deveriam ser sua folga,
Era quinta-feira e Lisandra havia decidido tirar três dias de folga após toda a confusão em que sua empresa se encontrou. Normalmente, a mulher enfrentaria uma situação difícil em seu trabalho e seguiria em frente, mas seu corpo e mente estavam em seu limite, e por isso Lisandra decidiu que ficaria em casa antes que sua situação de estresse se agravasse. No primeiro dia de sua folga, Lisandra dormiu até mais tarde, levou Melanie a um parque de diversões junto a Rosé e Ana para que pudesse espairecer um pouco. Terminaram o dia em uma lanchonete próxima ao parque e em casa, a sós com sua filha, Lisandra assistiu a alguns desenhos e pintou um pouco com a pequena. Após Melanie cair no sono em seus braços, Lisandra levou Melanie até seu quarto e a deixou em sua cama, a cobriu e deixou um beijo em sua testa. Antes de sair, Lisandra observou atentamente o rosto gordinho de sua filha, passou a mão pelos fios longos e escuros de cabelo de Melanie e pensou que era inacreditável ver que a cada d
Para Lisandra, o dia havia amanhecido ensolarado para mostrar que o universo estava ao seu favor, Melanie logo cedo foi para casa de Rosé. Rosé havia ido a casa de Lisandra apenas para buscar Melanie e percebeu que Lisandra estava mais feliz do que normalmente ficava durante as manhãs ensolaradas como aquela, sentia a necessidade de saber o motivo por trás de toda aquela felicidade de Lisandra, mesmo que já soubesse que o motivo daquele sorriso de Lisandra tinha nome, sobrenome e endereço, Rosé não perderia a oportunidade de implicar com Lisandra. - Bom dia, flor do dia. A dona desse rosto feliz vai vir aqui hoje? - Rosé disse em um tom irônico e sátiro. Lisandra balançou a cabeça e abafou seu riso com as palmas de sua mão direita. - Não, rosie. Eu e Jennie iremos tomar um café, assim que você sair eu vou ir me encontrar com ela - Lisandra recebeu apenas uma sobrancelha levantada de Rosé, logo Melanie adentrou a sala onde as mulheres estavam carregando sua mochila e acenando para su
Para Lisandra, o dia havia amanhecido ensolarado para mostrar que o universo estava ao seu favor, Melanie logo cedo foi para casa de Rosé. Rosé havia ido a casa de Lisandra apenas para buscar Melanie e percebeu que Lisandra estava mais feliz do que normalmente ficava durante as manhãs ensolaradas como aquela, sentia a necessidade de saber o motivo por trás de toda aquela felicidade de Lisandra, mesmo que já soubesse que o motivo daquele sorriso de Lisandra tinha nome, sobrenome e endereço, Rosé não perderia a oportunidade de implicar com Lisandra. - Bom dia, flor do dia. A dona desse rosto feliz vai vir aqui hoje? - Rosé disse em um tom irônico e sátiro. Lisandra balançou a cabeça e abafou seu riso com as palmas de sua mão direita. - Não, rosie. Eu e Jennie iremos tomar um café, assim que você sair eu vou ir me encontrar com ela - Lisandra recebeu apenas uma sobrancelha levantada de Rosé, logo Melanie adentrou a sala onde as mulheres estavam carregando sua mochila e acenando para sua
Lisa se sentia desconfortável com a possibilidade de Jennie acreditar que a infantilidade dos seus pais fariam com que ela parasse de vê-la. Aquela era a última coisa que lisa esperava ouvir da boca de Jennie, mas também era só mais um argumento para acreditar que Jennie era de fato uma pessoa sensível. Após ouvir o que Jennie disse, lisa não pôde evitar que um riso frouxo escapasse de seus lábios. - Jennie, por favor. O que acha que eu sou? - Lisa diz, em um tom divertido an tentativa de melhorar o clima entre as duas. - Não me importa o que meus pais pensam sobre você. Eu não sou sustentada por eles, eu sequer abri minha empresa com o dinheiro deles. Não me importo com o que eles querem ou não para a minha vida, apesar de amar os dois eu sou uma adulta, Jennie. - Ao ouvir lisa, Jennie sentiu uma vontade imensa de socar o próprio rosto por tamanha burrice. É claro que Lisandra não ligava para o que seus pais diziam, faziam ou pensavam. Lisandra era uma mulher forte, independente e li
Lisandra e Jennie haviam chegado na casa de Lisandra a alguns minutos. Para Jennie, era esquisito estar alí enquanto as palavras que havia dito para Lisandra na cafeteria ainda rondavam sua mente. Sentir falta de alguém que Jennie sequer conhecia a tanto tempo era esquisito, mas algo dentro de si dizia que aquilo também era reconfortante. - Nini, eu vou trocar de roupa e já volto. Quer que eu traga algo pra você? - Lisandra pergunta assim que Jennie se sentia no sofá confortável da sala de Lisandra. - Sim, muito obrigada - Jennie responde e logo vê lisa sumir de sua vista pelos corredores. Jennie analisou rapidamente o ambiente em que se encontrava, nunca tinha parado para reparar na casa de Lisandra e naquele momento, sozinha alí era a única coisa que lhe restava fazer. A casa de Lisandra tinha tons claros e terrosos, o sofá era enorme e bem clarinho, parecia ter acabado de sair de uma loja de tão novo que parecia. Da sala era possível ver a área de jantar e a cozinha estilo ameri
Lisandra e Jennie haviam chegado na casa de Lisandra a alguns minutos. Para Jennie, era esquisito estar alí enquanto as palavras que havia dito para Lisandra na cafeteria ainda rondavam sua mente. Sentir falta de alguém que Jennie sequer conhecia a tanto tempo era esquisito, mas algo dentro de si dizia que aquilo também era reconfortante. - Nini, eu vou trocar de roupa e já volto. Quer que eu traga algo pra você? - Lisandra pergunta assim que Jennie se sentia no sofá confortável da sala de Lisandra. - Sim, muito obrigada - Jennie responde e logo vê lisa sumir de sua vista pelos corredores. Jennie analisou rapidamente o ambiente em que se encontrava, nunca tinha parado para reparar na casa de Lisandra e naquele momento, sozinha alí era a única coisa que lhe restava fazer. A casa de Lisandra tinha tons claros e terrosos, o sofá era enorme e bem clarinho, parecia ter acabado de sair de uma loja de tão novo que parecia. Da sala era possível ver a área de jantar e a cozinha estilo americ
Haviam se passado dois meses desde que Lisandra e Jennie haviam se conhecido, e desde então, Jennie se tornou uma presença constante na vida de Lisandra. Cada encontro trazia consigo a promessa de momentos especiais e uma conexão que ia além do que qualquer uma delas poderia imaginar. Porém, apesar de todo o amor e carinho que Lisandra demonstrava por Jennie, ela não conseguia se livrar da sensação de insegurança e medo que a acompanhava. O mundo em que Lisandra vivia era muito diferente do seu, e ela se questionava se seria capaz de lidar com todas as consequências de um relacionamento público. E não apenas de um relacionamento público, mas também com as incertezas; O que Jennie faria se a direção da escola não recebesse bem a notícia de que uma professora e a mãe de uma aluna estavam juntas? Talvez recebessem melhor se fosse uma homem e uma mulher, mas esse não era o caso de Jennie. Naquele momento, Jennie se encontrava na beira da cama de Lisandra a esperando sair do banho. Elas ha