Mundo de ficçãoIniciar sessão
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A carta da mãe era mais importante que todo resto.“ Lauren, minha filha amada. Espero que não esteja sofrendo muito, pois se está lendo essa carta é porque não estou mais com você. Não se culpe por nada, mas eu precisava terminar com as ameaças do Marlon. Eu também não aguentava ver você sofrendo por mim e por amor ao mesmo tempo. A dor que eu sentia durante o tratamento também é absurda. Espero que goste dos presentes que eu nunca pude te entregar em vida. Aproveite-os com a sabedoria que sei que tem. Nunca desista de seus sonhos e sempre busque ser feliz. Vou te amar para sempre.”Ao terminar a carta Lauren estava chorando alto, mas tão alto que André ouviu do quarto dele e correu para socorrê-la. Ele estava sem camisa porque ia tomar um banho, mas o que ouviu lhe preocupou.- Minha querida, por que o choro. - André perguntou ao abraçá-la. Ela apontou com o dedo para um papel caído no chão com uma letra tremida, mas uma caligrafia bonita. Depois de terminar de ler André estava chor
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Em uma manhã ela decidiu que pararia de chorar e encararia a vida de frente e não deixaria mais ninguém derrubá-la. Nesse dia ela foi falar com Caio que decidiu que venderia os carros também e que já havia recebido o dinheiro de seu pai.- Eu quero que você administre minhas coisas. - Lauren disse para Caio. - Eu vou aceitar uma bolsa para um doutorado no exterior, então vou ficar alguns anos fora.- Para onde você vai?Ainda não sei. Tem duas universidades que ofereceram vaga e vou até a universidade em que estudava para decidir. Quero escolher a mais longe possível.- Posso saber a razão?- Se ainda não sabe, vai ficar sabendo em breve. - Lauren disse olhando para Caio com um sorriso triste. - Agora tenho que ir, tenho uma hora marcada com o reitor. - Assim ela saiu e foi até a universidade.Lauren decidiu seu destino, marcou a passagem para uns dias depois. Queria ir embora o mais rápido possível. Ela queria dar uma virada em sua vida e deixar todo sofrimento para trás. Não demorou
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Quando Lauren desembarcou do seu avião depois de 12 horas de voo estava cansada e assim que saiu procurou um carro que pudesse levá-la até Rauland. Em um balcão de informações conseguiu um motorista. Assim que saíram do aeroporto ela sentiu o frio da Noruega, mas ao entrar no carro com ar condicionado logo pode tirar seu casaco.- Vamos demorar um pouco para chegar. - Disse o motorista tentando começar uma conversa. - Você já conhece a Noruega?- Nunca estive aqui. - Lauren confessou.- Eu também não sou daqui, mas existem lugares maravilhosos no nosso caminho. Montanhas e florestas fazem parte dessa parte da Noruega.- Que bom que vou ter com que me distrair no caminho.- Você já fez reserva em algum hotel?- Ainda não ! Você tem alguma indicação?- Tenho um amigo que é dono de um hotel em Rauland. Por isso perguntei. Quer que faça uma reserva para você? É o melhor da cidade, então pode ser que seja um pouco caro.- Desde que as acomodações sejam boas.- Então, se você me permitir, e
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Os dois passaram tanto tempo conversando e conhecendo o lugar que nem perceberam que todos já haviam ido embora e o sol já estava se pondo.- O tempo voou. - Lauren disse. - Vou voltar ao hotel. Obrigada por me acompanhar.- Não precisa agradecer. Fiz apenas o meu trabalho.- Você faz isso com todos que se matriculam aqui?- Na verdade, não sou eu que faço as matrículas, mas abri uma exceção hoje.- Não precisa fazer exceções por mim.- Eu sei, mas me senti à vontade com você. - Obrigada por tudo. Preciso ir!- Vou visitar o Eric, quer uma carona?- Não! Prefiro ir caminhando. - Lauren disse e saiu do prédio descendo as escadas correndo.Quando chegou ao hotel viu que Eric e William estavam entrando no escritório, mas entrou no elevador e foi para seu quarto. Ela pretendia pedir comida e ler um pouco antes de dormir.No escritório Eric e William conversavam um com o outro e o assunto era Lauren.- Consegui algumas informações básicas para começar a investigar Lauren. - Disse William.
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Enquanto Lauren estava tentando seguir sua vida, do outro lado do oceano Alex se afogava em álcool em um bar e Caio tentava convencê-lo a voltar para casa.- Eu nunca te vi desse jeito. - Caio disse para seu amigo. - Você vai se matar antes do seu filho nascer.- Eu quero o bebê, mas não quero a mãe dele. - Alex disse enquanto terminava mais uma dose do seu whisky.- Você tem certeza de que esse filho é seu? - Caio perguntou, pois ele sempre desconfiou de que não.- Vou fazer um teste de DNA quando a criança nascer. - Você sabia que não é necessário? Dá pra fazer a partir da 10 semana.- Sério? Amanhã vou levar a Júlia até um laboratório.- Toma cuidado com a Júlia. Ela é mais esperta do que você imagina. - Caio advertiu.Assim que amanheceu, Alex levou o filho da escola e foi para seu escritório. Sua cabeça estava latejando depois de ter se embebedado na noite anterior, mas o que Caio havia lhe dito não saia da sua cabeça. Então ligou para um laboratório que foi até seu escritório p
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Alex tinha um envelope em sua mão, mas não tinha coragem de abri-los. Então convidou Caio e André para presenciar o momento.- Abre logo isso. - Disse André. - Já estou ficando ansioso.- Termina logo com essa dúvida que te consome. - Caio estava querendo ver logo esse resultado. Alex abriu o envelope e primeiro olhou para o resultado do bebê que ainda não havia nascido e sorriu ao ver o resultado.- Vai dizer ou não? - André já estava ficando bravo com a situação.- O bebê na barriga da Júlia não é meu. - Ele disse entre os dentes. Estava com muita raiva da mulher naquele momento.- Olha o outro. Também queremos saber. - Caio parecia torcer para que Matheus também não fosse filho dele.Muito calmamente Alex abriu o resultado e seu rosto ficou sombrio com o que estava escrito nele. Parecia que Júlia exercia o poder de enganá-lo a muito tempo.- Ele também não é seu filho? - André adivinhou pela cara do amigo.- Não, não é! Mas pelo jeito você já sabia disso. - Alex olhou para o irmão
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O dia seguinte era sábado e não tinha muita coisa para fazer. Ao acordar não estava muito melhor que a noite anterior. Quando levantou da cama teve um súbito enjoo e correu para o banheiro. No decorrer da manhã aquele mal estar passou e no almoço comeu apenas uma sopa para ter certeza de que o mal estar não voltaria.Logo que terminou seu almoço duas jovens chegaram na sua casa com diversos vestidos de noite e uma maleta de maquiagens. Lauren optou por um vestido preto que era cravejado de brilhantes no busto. Ele era solto do busto para baixo. Lauren não queria marcar sua cintura, pois parecia que tinha ganhado alguns quilos desde sua chegada a Rauland.Logo após o pôr do sol Eric chegou vestindo um smoking preto. Parecia muito bonito com aquela roupa e quando os dois estavam juntos chamavam a atenção de todos na festa. Ao entrarem, os pais de Eric foram correndo os cumprimentar. Seu filho nunca tinha levado uma mulher para uma festa da família. - Boa noite, meu filho! - A mãe de E
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No dia seguinte muitas roupas de grávida foram entregues para Lauren no seu quarto.- Eric, eu não preciso de tanta coisa. - Lauren contestou.- Eu sei, mas a mãe do meu filho merece o melhor. - Ele disse de volta.Lauren não teve o que dizer de volta, simplesmente aceitou tudo o que lhe foi dado.- Será que Alex está feliz com o seu irmão que também está para chegar. - Lauren falou com o bebê em sua barriga.Sem ter conhecimento da gravidez de Lauren, Alex estava em frente a Júlia olhando para ela tentando decifrar se a mulher contaria a verdade para ele se colocada contra a parede.- Você refez os exames? - Alex perguntou para ela sentando-se no sofá em frente a Júlia.- Sim, parece que nosso filho está se desenvolvendo bem. - Ela respondeu.- Aquele exame na verdade não era de rotina. Eu pedi para o laboratório fazer um teste de DNA. - Ele olhou para ela para ver sua reação.- Por que? Só para ter certeza de que o filho é seu? - Ela disse com muita naturalidade, sem nem ao menos pa
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