"Sonhos não são apenas sonhados, eles também são trabalhados".Anônimo-Olá -ele se aproximou e deu um beijo na boca dela - Como você acordou?-Agora bem melhor, embora não sei por que estou um pouco nostálgico -Arthur disse-lhe- Por um momento tive uma lembrança de Julia, na clínica, nosso casamento, isso me deixa mal - Fedora se aproxima, ele encosta a cabeça no abdômen.-Faz parte de nossas emoções, às vezes quando menos esperamos as lembranças nos invadem e trocam nosso sorriso côncavo por um convexo. - Ela acaricia suas costas tentando confortá-lo um pouco.-Talvez seja isso. É que minhas lembranças são ambíguas, mas apesar disso, há algo que me perturba e não sei o que é. Acho que ainda me sinto culpado pela morte de Julia. - Fedora se senta ao lado dele.-Eu não queria falar com você sobre isso, mas é importante que você saiba a verdade. - Arthur a olha confuso - Ela não era o que você pensava. Júlia mentiu para você.-O que você está falando? Não entendo. - ele pergunta um tan
"A vida é tão curta, nunca devemos parar de sorrir para ela"AKMAnna regressa a Frankfurt depois da fantástica experiência em França, era verdade que em Paris se respira arte, paixão, amor.Ao chegar em sua casa, Edelmira a espera com uma grande surpresa; ela conseguiu reunir alguns de seus colegas do conservatório e preparou um jantar requintado.Quando Anna abriu a porta, o grito de todos a emocionou tanto que ela não pôde conter as lágrimas.-Bem-vindo! Meu amor - Edelmira aproximou-se e abraçou-a, aquela sensação de calor era mágica, Anna sentia-se feliz, alegre, plena.Karem Bach, que também havia sido convidada para a reunião, a senhora de sessenta anos, estava prestes a se aposentar, havia sido a professora de composição musical, pelo que Anna devia muito de seus conhecimentos sobre o assunto a ela. Graças a isso, ela conseguiu criar aquela melodia.-Esse prêmio também é seu, professora. - Ela entregou-lhe a estatueta. Karem ficou visivelmente emocionado com o gesto de Anna.-
"Não acredito em destino. Acredito em sinais"Elizabeth BenaventAnna sobe as escadas correndo, Edelmira que está saindo do quarto esbarra com ela no corredor.-Anna meu amor, o que há de errado com você?-Nada, mãe, nada - sua voz falha e Edelmira a segura pelos ombros.-Ninguém chora por nada. Não confias em mim? Você não quer me contar? - Anna a abraça e chora no ombro da mãe.Edelmira acaricia seus cabelos, com ternura. Por alguns segundos, o silêncio é mantido, Anna levanta o rosto, tristeza no olhar, é iminente.-Vamos para o seu quarto, é melhor a Chloe não te ver assim, ela ia ficar muito nervosa. – Anna acena com a cabeça, eles entram no quarto dela.As duas sentam uma ao lado da outra, Edelmira oferece o colo, Anna se recosta e descansa a cabeça. Ela começa a contar tudo para a mãe, desde o início. Até agora, o pouco que sabia sobre a história da filha era pelo pouco que vira e interpretara ou pela versão que Elvira lhe dera.-Depois que meus pais morreram naquele acidente,
"O risco de uma decisão errada é preferível ao terror da indecisão."Maimônides-Senti saudades de estar com você. - Ele murmura em seu ouvido.-Voce estava com saudades de mim? Você recuperou sua memória? - ela pergunta surpresa.-Influenciaria, se eu disser que sim. - ele pergunta enquanto ela se veste.-Não, mas gostaria de saber. Isso mudaria muita coisa.-Como quais? - ele pergunta, maliciosamente.-Bem, por exemplo, se você recuperou a memória, imagino que queira falar sobre algumas coisas, um tanto incômodas, mas que não podem ser apagadas.-Anna, eu gostaria de recomeçar, acredite que o que acabou de acontecer entre nós é o começo da nossa verdade. Eu te amo e posso sentir que você me ama também-Gostaria de poder ter a mesma certeza que você tem, de pensar que entre nós tudo voltou a ser o que era no começo.-E porque não? Estamos aqui, juntos. Conseguimos fazer amor, entregarmo-nos um ao outro. O que poderia nos impedir de tentar?Essa frase soa tão oca para Anna, tentar era
"Uma mulher forte é uma mulher determinada a fazer algo que os outros estão determinados a não fazer"Marge-PiercyChloe continua frequentando suas aulas de teatro, seus encontros e desentendimentos com Arquimedes são intensos. Naquela tarde, enquanto ensaiam, ela se senta nos bancos traseiros para presenciar o ensaio de seus colegas de classe, ela está em seus dias de picos hormonais, no fundo ela só quer ficar sozinha e onde costuma estar vulnerável a tudo.-Posso te acompanhar? - ele pergunta a ela, ela concorda apesar de não querer falar com ninguém. --Você está bonita hoje.-Obrigado, me desculpe.-Eu sei como fazer você se sentir melhor - ele coloca a mão no joelho nu da garota, e sinuosamente desliza a mão pela virilha dela.-Estamos, em público - responde ela, visivelmente agitada ao sentir a proximidade da mão dele.-Ninguém pode nos ver, estamos no fim da linha. Relaxe, não farei nada que você não queira.Chloe não diz nada, apenas deixa seus dedos roçarem seus lábios enquan
"Nunca pense que o seu amor é impossível, nunca diga "eu não acredito no amor", a vida sempre nos surpreende".William ShakespeareDesde aquela noite especial, Phillips foi cativado pela beleza de Edelmira, de alguma forma ele sentiu que a vida estava lhe dando uma segunda chance. No entanto, teve que viajar para a Inglaterra dois dias depois e não voltou a falar com Edelmira, sendo um homem tão ocupado, era difícil para ele manter um relacionamento normal.Assim como haviam conversado naquela tarde, Edelmira está ocupada pintando o quadro de Maddeline, de uma forma ou de outra para agradecer a Philli0s pelo grande gesto que teve com ela e suas filhas.Alguém toca a campainha da mansão Hunter, a governanta Felicia, abre a porta.-Bom dia, Sr. Hunter, por favor. o jovem pergunta.-Não no momento. Como posso ajudá-lo?-Eu tenho um pedido para ele. Você pode recebê-lo e me assinar aqui, por favor? - Ele lhe entrega o recibo e Felicia recebe o pedido.-Obrigado, você é muito gentil. - o j
"Aquele que tem um porquê para viver, suporta quase todos os comos."Victor Frankl-Pai, estou pronto. Se apresse. Felipe insiste com o pai, que sai da sala ajeitando a gravata.-Eu estou ótimo? - Artur pergunta.-Você está ótima, mas vamos, não quero me atrasar.-Você é ótimo filho. Uma conquistadora.-Papa graças.Pai e filho entram no carro para a cerimônia gráfica de Felipe.Ao entrar no auditório, Verónica se vira para vê-lo, sempre foi apaixonada por aquele rapaz, Felipe é bem mais alto e mais maduro.-Olá - ela sussurra baixinho. Ele se senta ao lado dela.-Oi, você é linda - ele sussurra em seu ouvido.-E você, muito elegante. Ela sorri animadamente.O evento começa, Arthur vê o relógio, Fred ainda não chega apesar de ter garantido que estaria lá com eles. Seu celular toca com uma mensagem. "Não vou conseguir chegar a tempo, Carmen está em trabalho de parto."Arthur guarda o telefone. Mesmo querendo acompanhar o filho naquele momento especial, ele não pode ser grosseira com Fe
"Estávamos, estamos, estaremos juntos. Em pedaços, às vezes, às pálpebras, aos sonhos."Mário Benedetti(1 ano depois)-É aniversário do Emmanuel, tenho que terminar de arrumar o Emmanuel, antes que o pai dele venha procurá-lo. Seria uma loucura o aniversariante se atrasar - comenta Elvira com Lucía, a nova cozinheira que entrou depois de Carmen.-OK. Não se preocupe, eu cuido do almoço. - responde a menina chorando enquanto corta a cebola.-Arthur meu amor, me diga qual dos dois vestidos devo usar? - mostra a ele o vermelho longo e o vermelho curto.-Pelo amor de Deus, meu amor, eles são iguais - ele responde, enquanto se agarra ao banheiro.-Homens - ela responde, deixando a sala para uma segunda opinião. Ele esbarra em Verónica, que sai do quarto de Felipe. - Qual dos dois?-Este -Ele aponta para o vestido curto, enquanto saboreia a barra de chocolate.-Bom. Exatamente o que eu queria vestir. - Verónica encolhe os ombros sem entender por que se ela queria usar o short, buscou a opi