Júlia: Estou na minha casa vazia assim como estou por dentro, sem nenhum motivo para viver, talvez eu faça o que Rodrigo faz para se manter vivo, me torne sem humanidade como ele, faz três meses que tudo aconteceu e todas as noites eu tenho pesadelo horríveis com aqueles homens encapuzados sempre atirando em mim, seus sorrisos malignos, ainda sinto a dor de cada tiro e quando minha filha não nascida morreu, todas as noites eu acordo gritando em desespero, estou tomando remédio controlado para conseguir viver ou sobreviver como eu mesmo digo, Rodrigo tem tanta paciência comigo eu não consigo nem transar com ele, mesmo assim todas as noites ele dorme abraçado ao meu corpo me protegendo, ultimamente ele cuida de mim como seu eu fosse de vidro e a qualquer momento fosse quebrado, nunca imaginei que este homem fosse carinhoso e paciente, mas continua muito ciumento porque não deixa eu me aproximar do Bruce que vive rodeado não que eu pretenda voltar para ele, nem pensar, eu amor o Rodri
Cristina: Um ano atrás. Hoje a casa estava cheia tinha muita gente, pessoas que eu nunca tinha visto na vida, muitos bêbados e garotas sem- nuas na pista de dança, mas tudo que eu queria é voltar para minha cama depois de um dia cansativo, eu fui visitar o Paulo no hospital pelo que os médicos disseram ele está bem ferido, mas vai sobreviver com certeza, nosso relacionamento está um pouco desgastado porque ele não quer dar o segundo passo ou seja casamento, não podemos fica a vida inteira namorado, fiquei uns dias na sua casa mesmo assim quando fale de morar juntos de uma vez ele disse não, eu estava pronta para dar um fim na nossa relação, mas aconteceu que ele foi baleado não tivemos tempo de conversar, quando ele fica bom vou dar um basta nisso, não quero ser namorada para sempre. Vejo um grupo de homens de ternos chegando nunca tinha visto aqui, até Lucas dizer para nós que eles 'não são brasileiros', 'isso tá na cara' eu falo, ' quero que você trate muito bem eles são perig
Paulo: Definitivamente ela não está neste bordel, já faz um mês que venho aqui e nada de Cristina em canto nenhum desse lugar, só se ela esteve aqui e ja foi embora, para onde e com quem? Uma das garotas está querendo que eu escolha para a noite de hoje, como ela bem bonitinha vou escolher, ela pediu para ir mais para o fundo do lugar que tinha infinitos quartos, este lugar eram imenso no corredor dava para ouvir pedidos de ajuda e mulheres chorando, tentei ver que pedia ajuda, mas a garota que estava comigo não deixou e me arrastou para o quarto eu tento me soltar dela, mas ela coloca o dedo nos meus lábios para ficar em silêncio e diz.— Eu tenho informações para você, quer ouvir ou vai lá para ser morto? (ela me pregunta sem emoção) — Você tem informações sobre minha Cristina? ( pergunto) — Sim, vai me ouvir ou não, ( ela fala irritada) — Por favor me fale tudo que sabe, ( falo baixo) ela me puxo para senta na cama me entregando um arquivo com todas as informações que prec
Júlia: Ainda estou processando tudo meu marido e meu cunhado não me confirmaram nada, eles querem me manter no escuro, mas eu sei como fazer o Rodrigo fala, com um sorriso no rosto saiu de casa sozinha apenas com o motorista, faz tempo que não conseguia sair de casa, eu estava sempre com medo, na verdade eu não estava vivendo, mas agora eu quero viver e quero minha vingança, vou confrontar aquele maldito se ele foi responsável pelo meu ataque, eu mesmo vou matá-lo, só não sei como ele é um delegado treinando e eu nem sei atirar, vou pedir para o Beto me ensinar eu tenho certeza que ele vai adorar fazer isso. Estou no salão de cabeleireiro preciso de uma transformação chegar de ser essa pobre garota que todos enganam, uma nova mulher está nascendo, meu celular toca eu sei bem que está ligado.— Alô Rodrigo, falo atendendo o celular.— Onde você está? Saiu de casa sem avisar fiquei preocupado, ele fala aflito.— Calma meu amor, estou no cabeleireiro era para ser sopresa para esta n
Júlia: Quando chegamos em casa a janta estava pronta eu corri para tomar banho e me arrumar no quarto de hóspede para Rodrigo não ver minha lingerie, ele tomou banho no nosso quarto, quando eu desço ele está me esperando com uma calça jeans justa e uma camiseta de manga longa branca que estava com as mangas dobradas, tinha vários botões abertos que me deixava ver seu peito definido, seu cabelos estavam molhados um pouco bagunçados, sua barba está bem aparada como sempre e seu perfume encher o ar com sua fragrância amadeirada dá uma toque másculo, eu estava usando um vestido preto tubinho bem curto, um batom vermelho, um colar no pescoço com um rubi para combinar com a lingerie que eu tinha por baixo, meu marido adora calcinhas de renda e fil., isto deixa ele louco de tesão. As empregadas seve a janta do jeito que eu instruir, a comida estava maravilhosa uma massa italiana com um vinho rosa suave, a sobremesa era torta de morangos, depois da janta sentamos na sala para um licor e un
Bruce: Quando os homens que contratei para seguir Júlia me disseram que ela saiu sozinha fiquei animado, finalmente eu poderia falar com ela sem aquele advogado do lado, esperei ela na saída daquele lugar, quando vir sair não gostei muito dela ter cortado seus cabelos eu gosto deles compridos onde eu posso puxar quando estou fudendo ela por trás, só de lembrar fico muito excitado, mas quando ela me viu não mostrou nenhuma emoção, seu olhar indiferente me deixou muito irritado, ela sempre se derreteu-se quando me ver agora parece uma pedra de gelo, me olhou como eu não fosse nada me dizendo que todo entre nós acabou, não acabou só acaba quando eu disser que sim, na hora peguei ela pelo braço para arrastar para meu carro eu queria puni-la de várias formas possíveis, ela estava sendo uma garota malvada e precisava ser castigada, com este pensamento em castiga-la fique duro feito pedra, mas antes que eu arrastasse ela para meu carro, o advogado chegou para atrapalhar meus planos tirando
Júlia: Tento abrir os olhos mais minha cabeça está girando, logo minha memórias volta e me lembro do Jacinto atirando no meu marido dou um pulo me levanto gritando, 'Rodrigo ' , mas para minha tristeza estou num quarto estranho lágrimas escorem pelo meu rosto, não ele não pode ter morrido coloco as mãos na cabeça enquanto minha lágrimas caem, esculto um pigarro eu olho na direção e lá está ele com todo a sua glória, sem pensar eu avanço neste maldito começo a bater no seu peito gritando.— Seu maldito você mandou matar meu marido e me sequestrar eu te odeio, ele segura meus braços num movimento estou na cama com o Bruce por cima do meu corpo, antes que eu perceba ele me prender na cama que tem algumas algemas, logo eu já estava com os braços esticados e presos, ele continua segurando minhas pernas para eu não chuta-lo, minha respiração fica pesada eu falo.— Me solta seu idiota, ele não diz nada apenas me observa com seus olhos frios me causando arrepios na espinha, seus olhos e
Roberto Oliveira: Eu estava saindo da minha casa para encontrar com meio irmão Rodrigo, quando sofremos um ataque, mas eles não conhece Roberto Oliveira, vão pagaram por sua imprudência meu celular caiu no banco de trás do carro, a única alternativa era chegar no meu irmão o mais rápido possível, eu sei que ele está com problemas, o que eu achei estranho foi o fato de eles saber que eu iria fazer a escolta do Rodrigo, deve ter alguém infiltrando precisa avisar meu irmão e estranho que achei foi o fato deles estar bem organizado, então sem dúvida não era o delegado com seus drogados, era alguém maior com capacidade de formar vários ataques inclusive colocar um cara na casa de Rodrigo para saber todos os nossos movimentos. Enquanto eu dirigia em alta velocidade para chegar onde meu irmão estava meu coração apertar só pensa o pior, eu sabia o caminho que ele tinha que seguir para o aeroporto então fiz a mesma rota, mas logo fiquei chocado com vários homens feridos e a polícia já est