Sophia narrando...- Amor, você está nervosa – Nolan fala desviando a atenção da estrada e voltando-a para mim.- Um pouco – falo, mas no fundo eu sei que estou muito nervosa e não um pouco.- Não entendo o porquê – Ele afirma – Eu já conheço os seus pais amor.- Eu sei Nolan, você conhece os meus pais, mas agora vai conhecer minhas tias solteironas e as vizinhas fofoqueiras.- É isso que está te preocupando? – Ele fala sorrindo.- Não sei, mas acho que sim – Respondo, encostando minha cabeça no banco do carro.- Mas amor, não foi você que sempre disse que não se importava com a opinião dos outros?- Sim eu disse, mas agora me importo, não sei por que, mas me importo.- Foi por isso que quando viemos aqui para eu conhecê-los você quis voltar rapidamente?- Acho que sim, não sei Nolan, me deixa quieta. – Falo ainda mais irritada que antes- Ih, deve estar de TPM, só pode.- Cala a boca Nolan, deve ser isso mesmo, só cala a boca – Peço e ele faz.Não sei o que está acontecendo comigo, m
- Ei linda – Chamo a sua atenção, segurando em sua mão antes de saímos do quarto e descermos para a festa do seu pai – Não precisa ficar nervosa ok? Não sou uma criancinha indefesa, eu vou me sair bem com os curiosos.- Está bem, amor, vou me acalmar – Ela fala e eu deixo um beijo casto em seus lábios.Descemos, e eu sequer preciso falar com as pessoas para descobrir o porquê de a Sophia ter tanta aversão por estar aqui. Os olhares direcionados a nós são muitos curiosos e avaliadores, consigo ler muitas perguntas ainda não ditas, se eu não fosse tão acostumado a lidar com pessoas eu me assustaria, mas não, eu não me importo nenhum pouco com isso.- Sophia querida, quanto tempo – Uma senhorinha afoita se aproxima de nós.- Oi tia Joana, como a senhora está? – Sophia fala tentando soar agradável e a cumprimenta com um beijo no rosto.- Estou bem, quem é esse bonitão? – Pergunta ansiosa – Não vai me apresentar.- Claro que vou tia – Ela revira os olhos – E se eu não fizesse a senhora mes
Me chamo Sophia Costa, sou formada em secretariado e trabalho em uma empresa de assessoria jurídica e contábil, amo o que eu faço, e modéstia à parte faço meu trabalho com excelência. Sou doce e ao mesmo tempo firme, aparento ser tímida e ingênua nos mais diversos âmbitos da minha vida seja pessoal ou profissional, entretanto sou alegre e espontânea com quem tenho intimidade, tenho desejos e segredos que jamais falaria para alguém tão facilmente e sou a melhor no que faço. Desde criança sempre fui apaixonada pelos números, e me dou tão bem com eles que parece que só de olhá-los as coisas clareiam a minha frente, é realmente um caso de amor platônico. Moro sozinha desde os 18 anos, foi quando sai do interior e vim para capital estudar. Não voltei mais, mas também quem iria querer voltar para uma cidade em que a vida dos outros é mais importante que a sua própria? A resposta é: ninguém. E nem eu, é claro! Só volto naquela cidade para visitar minha família, e geralmente minha estadia
Cheguei em casa mais estressada que o normal – e olha que eu me considero uma pessoa naturalmente irritada. - Por que eu? Essa pergunta não sai da minha cabeça.Arrumo minha mala e corro para o aeroporto. No caminho resolvo mandar mensagem para Vivian pedindo conselhos de como conter o nervosismo na minha primeira experiencia significativa como secretária em ascendência, mesmo sabendo que ela não responderia por possivelmente estar num SPA ou dormindo.Chegando na Alemanha entrando em reunião com os possíveis associados, entrei na sala, cumprimentei cada associado e logo dei início à apresentação, mostrei e demonstrei os motivos e objetivos pelos quais ambas as empresas se beneficiariam. Depois de longas 2 (duas) horas, aparentemente tendo conquistado o apoio da Justo, a empresa em questão, tendo também minha primeira representação sido um sucesso, terminando meu trabalho, com um gostinho de conquista, sai para jantar com os presentes e retorno para o aeroporto.Eu já estava no aerop
Mas que porra é essa? Tento ajudar a louca que vinha correndo com os olhos fechados e iria se chocar em uma lata de lixo, se eu não tivesse ficado em sua frente e ela ainda vem me chamar de cego? Como assim? Mesmo que esteja nervoso com a sua grosseria abaixo e a seguro pelos braços para ajudá-la se levantar.Não deixo de perceber que apesar de estressadinha a mulher é uma delícia. Então, resolvo provocá-la para me divertir um pouco, e para tentar seduzi-la, penso que esse esbarrão repentino pode me render uma deliciosa noite de sexo.Ela deve ter no máximo 1,65, acabo de concordar com as pessoas que dizem que "as baixinhas são as melhores”. Deliciosa, com tudo no devido lugar: olhos verdes, cabelos loiros, barriga chapada, seios médios, pernas lindas, não são muito torneadas típico das mulheres que vivem na academia, mas definitivamente são lindas.Quando ela abaixa para tirar a areia do joelho, dou um saque em sua bela bunda era o único lugar que eu ainda não havia avaliado, e segui
Acordo no dia seguinte, ainda revoltada comigo mesma. Nunca senti um desespero tão grande para estar com uma pessoa, um desejo ardente. Durante toda a noite quis estar com ele, transar enlouquecidamente até que as minhas pernas ficassem bambas. Isso não é normal. Desde então volta e meia penso nele, mas eu não tive sequer um tempo livre já que me encontro nessa rotina maluca e assim, não pude fazer uma corrida despretensiosa, vai que de repente eu o encontro novamente, tudo bem vocês acertaram a corrida não seria despretensiosa, e sim, eu não tiro o gostoso filho da mãe da cabeça.Acordo assustada com o celular despertando. Perdi a hora, estou atrasado. Pedi um carro de aplicativo e sigo para o trabalho, tentando me desconectar dos acontecimentos da noite anterior e pensar no imenso volume de trabalho que tenho a fazer.Sigo para o trabalho, tentando me desconectar dos acontecimentos da noite anterior e pensar no imenso volume de trabalho que tenho a fazer.De repente até foi bom o q
Corro para o carro tentando, apoio a bolsa no capô, tentando ser ágil na tarefa de encontrar as chaves e começo tirar as coisas de dentro dela aleatoriamente, mas isso também não me ajuda na tarefa. Cadê essa chave?!?!?- Srtª Sophia – Ouço sua voz grave e respiro fundo tentando me recompor antes de olhá-lo, sua voz é sexy e me faz arrepiar toda, e o eco do estacionamento praticamente vazio me faz ouvi-la repetidas vezes.- Oi Dr. Nolan – Finalmente me viro já recomposta e tento não demonstrar o quanto me afeta – algum problema? – Pergunto.- Na verdade sim – ele corta a distância entre nós e o seu perfume me embriaga por um instante – O problema é que você, está me devendo uma ligação para uma aula e eu vim cobrá-la.Meus olhos quase saltam da face em surpresa pela sua direta, olho em volta e percebo que estamos sozinhos, mas a sensação é de que mil olhos estão sobre nós.- Nolan... Perdão Doutor Nolan, sobre isso – passo a mão na saia um pouco nervosa – Me desculpe, mas foi uma brin
Em dois dias assumirei a empresa de contabilidade do meu pai, me formei, fui para o exterior, e passei esse período estudando para obter a bagagem necessária para assumir os negócios da família.Na verdade, estou há mais de dez anos investindo em conhecimento e experiência no exterior para assumir tal cargo e conhecia melhor que a maioria todos os tramites que corriam pela empresa. Desde o meu noivado fracassado com Aline e meu pai me obrigou a assumir os negócios da família e decidiu que escolheria uma esposa para mim. Para o meu pai um CEO deveria ter um casamento sólida, uma esposa dedicada, inteligente, receptiva e sorridente. Dizia que me tornava bem-visto por todos os acionistas e figurões importantes da sociedade. Ele e seu pensamento antigo, conservador. Eu estava aproveitando minha última noite na Alemanha, havia sido convidado pelos meus amigos para uma balada mais movimentada, a princípio recusei, mas depois de pensar e repensar decidi aproveitar minha despedida dessa vid