Celine..Eu não tinha intenção nenhuma de ir pra outro lugar com o Luke, eu jamais iria me colocar a disposição dele, não depois de tudo o que passei com o Kyle, os homens nunca foram e nunca seriam confiáveis, e eu constatei aquilo da pior maneira possível.— Você me surpreendeu gatinha, estou sem fôlego até agora.Ele falou segurando a minha mão, mas eu soltei.— Depois a gente conversa melhor sobre esse beijo Luke, eu preciso ir agora.— Pensei que você iria pra outro lugar comigo.— Eu não sou dessas que vai pra outro lugar só por conta de um beijo.Eu vi a frustração dele, mas eu não estava dando a mínima pra aquilo.Eu fui pro estacionamento, entrei no meu carro e sumi dali o mais rápido que pude.Eu fui pro meu apartamento pensando em várias coisas ao mesmo tempo, tentando entender o momento exato em que eu me deixei levar por aquele professor maldito.— Foi aquela boca, aquelas mãos subindo pelas minhas pernas, foi os dedos dele na minha buceta, a respiração quente dele no m
Kyle ..Eu perdi as contas de quantos minutos eu fiquei parado olhando pro meio do nada, ignorando todos que falavam comigo, era como se eu estivesse em choque, como se todos aqueles sentimentos que antes eram desconhecidos por mim, tivessem ganhado vida própria e estivessem controlando exatamente tudo dentro de mim.Eu era um homem tão convicto sobre a vida que eu queria levar, sobre as mulheres que eu queria comer, sobre as noites de farras que eu queria ter, e tudo havia se resumido em correr atrás da Celine como um cão sem dono, francamente, eu não precisava viver aquilo, aquela garota já havia interferido demais em quem eu era, e a vida era bem menos difícil antes dela.Eu finalmente decidi reagir, e fui caminhando em direção ao estacionamento, eu olhei em volta e não vi o carro da Celine, na verdade eu passei tanto tempo perdido em pensamentos, que quase todos os alunos já haviam ido embora. Eu entrei no carro e segui meu caminho até em casa, apertando o volante com força, re
Eu esperei que todos se sentassem, e olhei pra Monique, ela estava de braços cruzados me encarando, depois encarei a Celine que fazia o mesmo, e deu vontade de rir, mas rir de nervoso, mas eu precisava focar no que eu planejava fazer.— Srt. Celine, se retire por favor. — O que eu fiz agora professor? — Eu disse que você não participaria mais de nenhuma aula minha. — E eu disse pra você que nós iríamos ver.— Você vai me obrigar a chamar o reitor ou alguém do conselho aqui?— Fique a vontade, eu vou ter o maior prazer em esclarecer as coisas, mas daqui eu não saio.Eu dei alguns passos até ela e a encarei, e lá estávamos nós em mais um confronto. — Pessoal, vocês podem ir todos pra biblioteca, estudem o conteúdo da aula anterior e eu prometo que irei recompensar essa aula em um outro momento. Os alunos começaram a se retirar e a Celine ao ver todos saindo, se levantou, mas eu a segurei pelo pulso. — Você fica Srt. Celine. — Me solta Kyle, eu vou gritar.— Grita, isso só vai con
Celine..Todas as vezes eu criava uma série de planos na minha mente, eu sempre era frustrada por alguma atitude do Kyle.Levá-lo à loucura era a coisa mais fácil do mundo de se conseguir, mas aquele professor tinha uma capacidade absurda de fazer o mesmo comigo.Quando o dia amanheceu, eu me produzi inteira na intenção de provocá-lo o suficiente pra deixá-lo duro no meio da aula dele, por conta de tudo o que houve, eu não estava mais sentando na frente, mas naquele dia eu sentaria pra colocar todo o meu plano em ação.Eu cheguei na sala mais cedo, e fiquei no mesmo lugar de antes, aquele lugar facilitaria muito eu abrir minhas pernas, e o meu decote ficaria visível o suficiente pra fazê-lo sentir vontade de devorar os meus seios.Assim que ele entrou na sala e me viu, o olhar dele me devorou, eu dei um sorrisinho travesso,mas ele tentou manter a postura, caminhou normalmente até a mesa dele, ficou olhando pros alunos até que todos se sentassem, e quando eu achei que finalmente eu
Kyle..Ela estava certa, eu não podia prejudicá-la, e diante de todas as verdades que ela havia passado na minha cara, ser um professor ruim pra ela me atingiu de uma maneira ainda pior.Eu segui com as outras aulas normalmente, e não a vi mais, no fim do dia eu fui pra casa, disposto a deixar ela seguir com a vida dela sem nenhuma interferência da minha parte.Bem no fundo eu sabia que aquilo seria uma tarefa muito difícil, afinal aquela era a primeira vez que eu estava apaixonado por alguém, era a primeira vez que eu perdia o controle por alguém, era a primeira vez que uma mulher conseguia tomar conta de todos os meus pensamentos e desejos, também seria a primeira vez que eu teria que abrir mão de alguém que realmente havia se tornado dona do meu coração.Eu poderia voltar pra minha vida de farra, continuaria sendo o melhor professor da universidade, a trataria como uma aluna qualquer, e talvez um dia eu pudesse encontrar alguém que fosse pelo menos um terço daquilo que ela era, m
Celine . . Eu já estava cansada de ficar prendendo o choro, e embora eu soubesse que aquilo revelava a maior das fraquezas da minha parte, eu precisava colocar de alguma forma pra fora tudo o que eu estava sentindo naquele momento. Ouvir o Kyle confirmar na minha cara que de fato havia comido a Monique foi o mesmo que enfiar um punhal no meu peito, no fundo eu sabia, mas ter a certeza terminou de fuder com o meu psicológico. Enquanto eu caminhava até o banheiro pra poder chorar em paz, eu senti a minha buceta grudenta, as minhas pernas estavam pegajosas, e os bicos dos meus peitos estavam em evidência, o meu corpo inteiro respondia aos dedos e a língua do Kyle, enquanto a minha mente brigava em vão e sozinha, lamentando não ter sido forte o suficiente pra comandar todo o meu corpo e me obrigar a sair dos braços dele antes dele meter a mão na minha calcinha. Eu entrei no banheiro, olhei em toda parte pra saber se havia alguém lá, como não tinha ninguém, eu tranquei a porta d
Kyle..Eu amanheci o dia tentando me convencer que pela primeira vez eu iria fracassar em algo, que não existia nada que eu pudesse fazer pra mudar aquela realidade.Eu me arrumei e fiz o meu café de forma automática, eu não iria dar aula pra Celine, mas o fato de eu saber que ela não estaria ao alcance das minhas mãos e nem dos meus olhos me deixou um pouco deprimido.Era inacreditável que algo que estava caminhando tão bem, foi pro ralo em míseros dias.Quando eu cheguei na universidade, apesar de não estar muito sociável, eu me obriguei a sorrir e a ser simpático, afinal se a intenção era eu voltar a vida de antes, eu precisava esquecer da vida que eu tentei viver, não deu certo, acabou, já era, então dali em diante eu iria ter compromisso apenas comigo mesmo.Enquanto as alunas invadiam o meu espaço, a Monique se manteve distante e retraída, não que eu estivesse sentindo falta do apego e da falta de noção dela, mas porque me fez lembrar que eu estava adiando as desculpas que eu
Celine..Eu não estava de fato doente, mas eu fiz exatamente o que minha mãe me mandou, eu preparei um chá, depois fui deitar e não sei ao certo em que momento eu peguei no sono, mas quando acordei já haviam se passado muitas horas.Eu olhei o horário e faltava poucos minutos pras 05:00 da manhã, ou seja, eu tinha pulado todas as refeições e em breve teria que ir pra universidade.— Desse jeito eu vou acabar ficando doente de verdade, como posso ter dormido tanto?Falei já saindo da cama.Eu caminhei até o banheiro, fiz toda a minha higiene pessoal, depois fui pra cozinha preparar uma vitamina, ovos e torradas.Eu sentei na mesa e pensei na minha vida enquanto comia, eu sabia que existiam muitas coisas fora do lugar e que eu acabei agindo de forma imatura, inventando desculpas pra não lidar com as consequências dos meus próprios atos e escolhas.A Karen tinha razão quando disse que aquela era só a primeira decepção que eu passaria, era o meu primeiro relacionamento e eu ainda conhec