AmberlyDepois daquele ocorrido no escritório, os dias passaram e agora já estávamos a um dia do baile, a Megan estava louca com toda a preparação, ela estava deixando todo mundo louco com ela.Bom, a semana foi agitada, eu e Phillip só paramos para " conversar " - as aspas porque nós fazíamos tudo menos conversar - algumas vezes, e sempre acabava com ele em cima de mim e muitos beijos, mas nada além disso. Também teve o pequeno acidente na nossa reunião na terça feira, acabamo nos distraindo no banheiro com, vocês sabem o que, não percebemos que estávamos demorando tanto e o cliente acabou ficando bravo e indo embora. Depois disso combinamos que nada de se agarrar durante as reuniões e nem nos banheiros dos estabelecimentos, esqueci o detalhe que faxineira acabou pegando a gente, mas isso são detalhes.Estávamos no sofá que tinha no canto da sala, eu estava no colo dele enquanto ele me puxava para mais perto com as mãos na minha bunda, fazendo com que eu sentisse a ereção do seu memb
Simon estava ao meu lado e fez questão de mandar todos os jornalistas se afastarem, e passamos pela porta principal entrando no salão de festa.O lugar estava incrível, Megan tinha planejado tudo perfeitamente. Tinha um espaço vazio, que eu tinha certeza que era a pista de dança, mesas pelo salão e tudo decorado com cristais e coisas delicadas em rose e branco.- bom, então vou ir comer - Simon diz e vai correndo até a mesa de petiscos que tinha ali e eu vou com ele- você só pensa em comida Simon? - pergunto e ele vira com a boca cheia de docinhos- a comida tá aqui pra comer né? Eu não posso desperdiçar- fala com a boca cheia e eu quase não entendo nada- aham, aproveita seus doces aí - falo e vou para a mesa.Me sento e fico mexendo no celular enquanto Megan não chega com as garotas. Mas foi só pensar que elas chegaram.A primeira que entra é Megan com o vestido de alumínio dela, não, pera, o Simon deixou isso na minha cabeça mas, o vestido era lindo e parecia que ela estava vestin
AmbertySinto ele descer os beijos para o meu pescoço e levanto a cabeça dando mais espaço para ele.- nós não devíamos entrar? - pergunto ofegante e com os olhos fechados enquanto ele desce os beijos-a gente não precisa estar lá, é só dar um parabéns pra ele depois - ele diz e eu fico quieta- não podemos ficar aqui fora, alguém pode ver - falo e ele se afasta me olhando e depois olha para os lados- talvez possamos ir para outro lugar - diz olhando para um lugar e eu acompanho o olhar dele.Tinha uma cabana no jardim, ela parecia uma casinha, era bem no cantinho do jardim e tinha as paredes de vidro com alguns sofás lá dentro.Ele me olha e eu sorrio para ele, nós nos levantamos de mãos dadas e vamos até lá correndo. No meio do caminho começa a chover e chegamos na cabana encharcados.Começamos a dar risada e vejo ele se aproximando, ele tira a minha máscara dos meus olhos e a coloca em uma mesinha que tinha ali do lado, e logo depois faz o mesmo com a sua máscara deixando os olhos
- sem problemas - fala e eu apoio meus cotovelos nos meus joelhos colocando o meu rosto entre minhas mãos.- me desculpe por tudo isso, eu não sabia que ele ia aparecer lá, não queria estragar o baile - falo e sinto uma lágrima descer, eu estava me sentindo tão horrível.- não foi sua culpa, e ninguém fazia ideia de que isso poderia acontecer - ele fala e limpa a lágrima que caiu na minha bochecha e depois passa a mão pelo meu queixo - não se culpe - fala e eu assinto tentando parar de chorar.- ok, eu tenho que subir e ver minha avó - falo e ele assente, tiro o sinto e pego minha bolsa. Mas antes de sair seguro o seu rosto e dou um beijo nele.- obrigada mesmo - digo ainda próxima dele e ele assente. Dou um beijo na bochecha dele e saio do carro acenando com a mão e indo para o prédio.Vou direto para o elevador, e depois para o meu apartamento. Entro lá e respiro aliviada quando vejo a minha avó no sofá assistindo TV.- já voltou querida? - pergunta e eu me sento ao seu lado- aí vo
Primeiro caiu vários pacotes de lápis e depois alguns pacotes de papel que estavam no topo da prateleira.Nós paramos o beijo e vemos tudo aquilo caído no chão, depois olhamos um para o outro e não conseguimos segurar.Nós começamos a rir da situação, fazia muito muito tempo que eu não ria daquela forma com ninguém, e eu nunca havia reparado no quão engraçada era a risada dela e eu ri mais.- o que foi? - fala quando percebe que eu comecei a rir mais- a sua risada, você faz barulho de porquinho - digo e ela faz um bico- lá vem falar da minha risada, todo mundo fala dela - fala e revira os olhos- não, não - falo conseguindo me controlar e a seguro pela cintura - ela é engraçada - falo e ela bufaa sua também é sabia? - ela fala e eu levanto uma sombrancelha - sua risada parece uma chaleira quando o chá fica pronto, mais conhecida como risada de fumante - ela diz e eu dou outra risada- risada de fumante é? - digo e ela balança a cabeça- sim, você tem risada de fumante - diz e nós c
PhillipHoje tivemos que ficar até mais tarde, já estava passando das oito horas e ainda estávamos presos aqui trabalhando em um projeto de um clube de golfe. Escuto um barulho estranho e franzo o cenho, paro de olhar para os papéis e olho na direção do barulho, e logo vejo que é Amberly, ela estava dormindo e estava fazendo um barulho estranho. Não consigo segurar e solto uma risada, ela acorda com o barulho e levanta de uma vez.- o que?! O que aconteceu? - fala perdida e ainda zonza de sono, rio mais quando um papel que ela estava dormindo em cima fica preso na bochecha dela.- grudou aí na sua bochecha - falo apontando pra bochecha dela e ela puxa o papel de uma vez e se ajeita.- foi só um cochilo não vai acontecer de novo - fala e sacode a cabeça como se estivesse se despertando, dou de ombros e volto a preencher os papéis.Depois de alguns minutos escuto um barulho novamente e olho para Amberly, mas dessa vez ela estava acordada e o barulho vinha de outro lugar. O barulho se re
AmberlyOlho para Phillip ainda no chão e continuo pressionando o ferimento tentando estancar o sangramento, a polícia não demorou para chegar, agora estávamos esperando a ambulância.- você vai ver só sua idiota, você vai pagar por isso! - meu pai grita quando os policiais saem arrastando ele da sala.Abaixo meu olhar para Phillip limpando as lágrimas. Ele se colocou na frente da bala, era para eu ter levado aquele tiro não ele. Tudo isso é minha culpa, se eu não trabalhasse aqui eu não teria trago meu pai até ele, e ele não estaria baleado agora, choro me sentindo ainda mais culpada.Os médicos passam pela porta e colocam Phillip na maca indo com ele em direção ao elevador, vou atrás deles.- a senhora vai ir como acompanhante? - o enfermeiro pergunta e eu assinto entrando dentro da ambulância em seguida- fez um bom trabalho estancando o sangue - o enfermeiro falou e eu dei um acenoFico dentro da ambulância observando eles mexerem no ferimento, olho para as minhas mãos que estavam
AmberlyQuando Phillip dormiu mais cedo, eu fui em casa para tomar um banho e me trocar e também comer alguma coisa. Agora já estou no hospital novamente.Entro no quarto segurando o meu café e vou até a poltrona me sentar. Olho para ele que permanecia dormindo, pego o meu livro de dentro da minha bolsa e começo a ler enquanto ele não acorda.Eu estava lendo o clássico, acho que todo mundo que gosta de leitura já leu ou ouviu falar, Orgulho e Preconceito.- o que está lendo? - dou um pulo da poltrona e olho para Phillip que estava acordado e olhando para mim- porque você gosta de ficar me dando susto? Um dia eu ainda vou infartar - digo com a mão no peito acalmando minha respiração.- não respondeu minha pergunta - ele fala e se ajeita na cama ficando quase sentado- primeiramente bom dia - falo e arrumo meu cabelo - e eu estou lendo orgulho e preconceito, é um romance de época, que para ser sincera está me irritando um pouco - falo e coloco o marca página no livro, para não perder a