AmbertySinto ele descer os beijos para o meu pescoço e levanto a cabeça dando mais espaço para ele.- nós não devíamos entrar? - pergunto ofegante e com os olhos fechados enquanto ele desce os beijos-a gente não precisa estar lá, é só dar um parabéns pra ele depois - ele diz e eu fico quieta- não podemos ficar aqui fora, alguém pode ver - falo e ele se afasta me olhando e depois olha para os lados- talvez possamos ir para outro lugar - diz olhando para um lugar e eu acompanho o olhar dele.Tinha uma cabana no jardim, ela parecia uma casinha, era bem no cantinho do jardim e tinha as paredes de vidro com alguns sofás lá dentro.Ele me olha e eu sorrio para ele, nós nos levantamos de mãos dadas e vamos até lá correndo. No meio do caminho começa a chover e chegamos na cabana encharcados.Começamos a dar risada e vejo ele se aproximando, ele tira a minha máscara dos meus olhos e a coloca em uma mesinha que tinha ali do lado, e logo depois faz o mesmo com a sua máscara deixando os olhos
- sem problemas - fala e eu apoio meus cotovelos nos meus joelhos colocando o meu rosto entre minhas mãos.- me desculpe por tudo isso, eu não sabia que ele ia aparecer lá, não queria estragar o baile - falo e sinto uma lágrima descer, eu estava me sentindo tão horrível.- não foi sua culpa, e ninguém fazia ideia de que isso poderia acontecer - ele fala e limpa a lágrima que caiu na minha bochecha e depois passa a mão pelo meu queixo - não se culpe - fala e eu assinto tentando parar de chorar.- ok, eu tenho que subir e ver minha avó - falo e ele assente, tiro o sinto e pego minha bolsa. Mas antes de sair seguro o seu rosto e dou um beijo nele.- obrigada mesmo - digo ainda próxima dele e ele assente. Dou um beijo na bochecha dele e saio do carro acenando com a mão e indo para o prédio.Vou direto para o elevador, e depois para o meu apartamento. Entro lá e respiro aliviada quando vejo a minha avó no sofá assistindo TV.- já voltou querida? - pergunta e eu me sento ao seu lado- aí vo
Primeiro caiu vários pacotes de lápis e depois alguns pacotes de papel que estavam no topo da prateleira.Nós paramos o beijo e vemos tudo aquilo caído no chão, depois olhamos um para o outro e não conseguimos segurar.Nós começamos a rir da situação, fazia muito muito tempo que eu não ria daquela forma com ninguém, e eu nunca havia reparado no quão engraçada era a risada dela e eu ri mais.- o que foi? - fala quando percebe que eu comecei a rir mais- a sua risada, você faz barulho de porquinho - digo e ela faz um bico- lá vem falar da minha risada, todo mundo fala dela - fala e revira os olhos- não, não - falo conseguindo me controlar e a seguro pela cintura - ela é engraçada - falo e ela bufaa sua também é sabia? - ela fala e eu levanto uma sombrancelha - sua risada parece uma chaleira quando o chá fica pronto, mais conhecida como risada de fumante - ela diz e eu dou outra risada- risada de fumante é? - digo e ela balança a cabeça- sim, você tem risada de fumante - diz e nós c
PhillipHoje tivemos que ficar até mais tarde, já estava passando das oito horas e ainda estávamos presos aqui trabalhando em um projeto de um clube de golfe. Escuto um barulho estranho e franzo o cenho, paro de olhar para os papéis e olho na direção do barulho, e logo vejo que é Amberly, ela estava dormindo e estava fazendo um barulho estranho. Não consigo segurar e solto uma risada, ela acorda com o barulho e levanta de uma vez.- o que?! O que aconteceu? - fala perdida e ainda zonza de sono, rio mais quando um papel que ela estava dormindo em cima fica preso na bochecha dela.- grudou aí na sua bochecha - falo apontando pra bochecha dela e ela puxa o papel de uma vez e se ajeita.- foi só um cochilo não vai acontecer de novo - fala e sacode a cabeça como se estivesse se despertando, dou de ombros e volto a preencher os papéis.Depois de alguns minutos escuto um barulho novamente e olho para Amberly, mas dessa vez ela estava acordada e o barulho vinha de outro lugar. O barulho se re
AmberlyOlho para Phillip ainda no chão e continuo pressionando o ferimento tentando estancar o sangramento, a polícia não demorou para chegar, agora estávamos esperando a ambulância.- você vai ver só sua idiota, você vai pagar por isso! - meu pai grita quando os policiais saem arrastando ele da sala.Abaixo meu olhar para Phillip limpando as lágrimas. Ele se colocou na frente da bala, era para eu ter levado aquele tiro não ele. Tudo isso é minha culpa, se eu não trabalhasse aqui eu não teria trago meu pai até ele, e ele não estaria baleado agora, choro me sentindo ainda mais culpada.Os médicos passam pela porta e colocam Phillip na maca indo com ele em direção ao elevador, vou atrás deles.- a senhora vai ir como acompanhante? - o enfermeiro pergunta e eu assinto entrando dentro da ambulância em seguida- fez um bom trabalho estancando o sangue - o enfermeiro falou e eu dei um acenoFico dentro da ambulância observando eles mexerem no ferimento, olho para as minhas mãos que estavam
AmberlyQuando Phillip dormiu mais cedo, eu fui em casa para tomar um banho e me trocar e também comer alguma coisa. Agora já estou no hospital novamente.Entro no quarto segurando o meu café e vou até a poltrona me sentar. Olho para ele que permanecia dormindo, pego o meu livro de dentro da minha bolsa e começo a ler enquanto ele não acorda.Eu estava lendo o clássico, acho que todo mundo que gosta de leitura já leu ou ouviu falar, Orgulho e Preconceito.- o que está lendo? - dou um pulo da poltrona e olho para Phillip que estava acordado e olhando para mim- porque você gosta de ficar me dando susto? Um dia eu ainda vou infartar - digo com a mão no peito acalmando minha respiração.- não respondeu minha pergunta - ele fala e se ajeita na cama ficando quase sentado- primeiramente bom dia - falo e arrumo meu cabelo - e eu estou lendo orgulho e preconceito, é um romance de época, que para ser sincera está me irritando um pouco - falo e coloco o marca página no livro, para não perder a
-sim-diz e eu concordo com a cabeça- então somos amigos - digo e ela sorri e sai do meu colo quando escutamos vozes se aproximando da porta.Logo a porta abre e uma pequena pessoinha de cabelos castanhos loiros passa por ela e vem até mim. Emma pula na cama e me dá um abraço e eu retribuo. Não sei como pude ter rejeitado ela nesses quase 5 anos, agora que a tenho comigo, não sei mais imaginar minha vida sem ela.- o senhor está bem? - ela pergunta com os olhinhos arregalados olhando para a minha perna machucada- sim estou bem, foi só um machucado, já já eu melhoro - falo e ela concorda com a cabeça e volta a olhar para mim. Olho para a porta e vejo Simon, Megan e Minha mãe.- meu filho, estou tão aliviada que você está bem - minha mãe fala vindo até mim e me dando um beijo na testa, sorrio para ela e ela se vira para Amberly.- obrigada por ter ficado com ele essa noite - minha mãe diz para Amberly e ela acena com a cabeça- olha o que eu trouxe pai - Emma desce da cama e vai até Si
- porque não bebe um pouco Amber? - Phillip diz e eu franzo o cenho, por meu chefe me oferecer álcool e por ele me chamar de Amber, já que ele geralmente só me chama pelo meu nome todo.- não, obrigada - falo e ele da de ombros voltando a se encostar no sofá e percebo que ele já estava quase caindo no sono de novo.Empurro ele pelo ombro e ele abre os olhos sacudindo a cabeça como se estivesse espantando o sono. Depois de mais alguns minutinhos Simon chega correndo, e eu acabo rindo pelo o estado dele, os botões da camisa estavam todos tortos e o cabelo meio bagunçado.- chegueil - diz passando pela porta e depois parando com as mãos nos joelhos como se estivesse recuperando o fôlego.- aqui está - falo apontando para Phillip do meu lado e Simon olha para ele e depois põe os dedos na testa, massageando como se estivesse pensando.- vou tentar levar você pra casa, vem - Simon fala e tenta levantar Phillip, mas como ele estava com uma perna machucada, acabou ficando mais difícil.Eu fui