Capítulo 61

— Como? — ele se levanta e me encara do outro lado da mesa — como assim você é minha filha?

— Isaque é meu pai… Quer dizer, eu pensei que fosse. — penso por um minuto e a única coisa que vem em minha mente é uma possível traição — Espera! Você traiu sua esposa com a Rosângela? Minha mãe?

— O que? Por Deus, Isadora. Rosângela não é sua mãe, ela nem sequer pode ter filhos, ela nasceu sem útero.

— Meu Deus! — tento processar as informações, sentindo a queimadura descer da minha cabeça para minha espinha — deixa eu sou sua filha mesmo, minha mãe pode não está morta. E você passou quase vinte e cinco anos preso, por nada…

Eu soluço involuntariamente, sinto o choro invadir meus olhos sem nem pedir por isso. Choro baixo, não quero que o guarda ache que ele está me oprimindo e o leve, ainda temos muito o que conversar. Desvio o olhar para o lado, longe das vistas de qualquer guarda e o homem, possivelmente meu pai, me olha tentando entender tudo que acabei de falar, ele parece não acredita
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