CAPÍTULO 95 Ricardo Taylor O dia aqui em Boston, estava muito legal. Todos com saudade da Lou, que para mim é uma irmã, gosto e admiro ela, como a irmã que eu não tive. Depois da piscina, os gêmeos dormiram e a casa ficou bem calma, a Lou deve ter dormido com o Breno, para ficar tudo tão quieto. — Amor! Acho que todos dormiram... quer relembrar os velhos tempos no nosso quarto? — Pergunto malicioso, para a minha esposa que mais uma vez, estava na cozinha. Ultimamente ela tem adorado cozinhar. — Não seria má ideia! Vou pedir para a Thami, olhar as crianças! Já volto! — May diz, e sai sorridente. A vejo voltando animada, e vamos em direção ao nosso quarto. — Me lembrei das vezes que me carregou na cadeira de rodas! — Disse ela com o mesmo sorriso lindo que me encanta. — Você gostava, né? — Pergunto. — Eu amava! — Sorri pra mim, e eu não resisto, e a beijo no corredor. Encosto ela na parede, e beijo com volúpia, escorregando as minhas mãos na bunda dela, que está um p
Louise Gomes Ter o Wesley aqui comigo, foi ótimo, não sei se teria conseguido sair de lá, e ainda mais, sabendo que o Breno depende de mim. Mas, na verdade me surpreendi muito com as atitudes dele, pois nunca o ensinei a fazer essas coisas, ele apenas ouvia as nossas conversas, e viu poucos treinos que eu fiz, mas nunca imaginei que ele faria isso, e no fim, acabou me ajudando. Não gosto desta sensação toda, pois penso que isso não vai fazer bem na mente de uma criança de quatro anos. Mas, fazer o quê? Se o menino tem sangue quente! Descemos do carro, e entramos de baixo das árvores, nas laterais da mata, ainda estava claro, e poderemos andar por um tempo. Então o Wesley fala: — Não consegui sinal de celular aqui! Mas enviei uma mensagem para o Ricardo, e outra para o meu pai, dando as coordenadas, de onde estamos, e por qual caminho estaremos seguindo, assim que tiver algum sinal, eles receberão, e virão atrás da gente. Como o celular é novo, está bem carregado, prova
CAPÍTULO 97Victor Velásquez (Pode conter gatilhos) Aqueles desgraçados conseguiram o que queriam, mas ainda não terminou. Não sou do tipo que desiste fácil, e vou atrás deles, nem que seja no inferno! Aquela vadia e aquele corno, nos deixaram doloridos, e presos aqui nesse lugar imundo, e vão me pagar caro por isso! — Já era hora, né Bituca! Pensei que me deixaria até amanhã aqui! — Reclamei. Demorou muito tempo até que o imbecil do Bituca conseguiu chegar até a porta, e tirar a madeira, nos deixando sair de lá. — Mas, que porra, os filhos da puta, ainda trancaram a porta! Aquela patinha de merda, ainda me paga! Arrombei a porta da frente, que até isso aqueles dois fizeram para nos manter presos por mais tempo, mas não adiantou, logo os acharemos, pois, não devem ter ido longe, a pé e com uma criança. Pois, aqui não pega sinal de celular, e não tinha carro nenhum nas redondezas, então nem sei como fizeram para ir! — Cabeçudo! — Fala chefe! — Vo
CAPÍTULO 98 Wesley Taylor Eu nem acredito que estou deitado tão próximo dela! Hoje, pelo jeito sonharei acordado. Claro, que eu não perdi tempo e logo a beijei também! A sensação de beijar a Lou, é surreal! Nunca quis tanto beijar uma mulher, como quis beijar ela, e não tenho vontade nenhuma de parar, sinto a necessidade de ter a boca dela na minha, e sentir cada faísca que causam os seus beijos em mim. Sentir o meu corpo pegando fogo, em uma chama sem fim! Mas eu preciso me controlar, pois, o Breno está aqui, e eu não poderia fazer nenhum movimento e correr o risco de ele ver. Então paramos o beijo, e os nossos olhares se encontraram naquela escuridão sem fim que ficou agora. — Eu quero você, Lou! Volta pra mim? — Pergunto, com uma faísca de esperança. — Não se iluda Wesley! Nada mudou aqui, e o fato de eu ter te beijado, foi apenas em agradecimento! Mas já passou... digamos que já agradeci demais, agora vamos dormir um pouco! — A Lou falou, me deixand
CAPÍTULO 99 Wesley Taylor A Lou já tem uma cara de louca naturalmente, agora imaginem, ela no volante... esperando as minhas instruções para dirigir um carro, sozinha? Eu estava quase enfartando com a situação! E dou graças que o carro não é o meu! Pois, provavelmente o estrago será grande! — Lou, presta atenção! Olha pra mim, vou te ensinar por partes... Ela mal me esperou falar e girou a chave, fazendo, claro... o carro morrer, por não estar com o pé nos lugares certos. — Acho que essa coisa velha, está estragado! — Disse brava socando o volante! — Não, Lou! Você que não esperou eu te explicar, agora presta atenção, pois estou com muita dor nesse pé, e precisamos chegar vivos, pelo amor de Deus, Lou! — Tá, tá! Fala logo! — Disse brava e com pressa. — Você vai colocar o pé esquerdo naquele pedal ali! — Mostrei a embreagem. — E o direito nesse daqui! — Mostrei o freio. — Quando tiver ok, você vai ligar a chave, e... — LOU!!! SUA LOUCA, NÃO ESPEROU AH!!! —
CAPÍTULO 100 Louise Gomes No começo até duvidei que eu conseguiria, mas me lembrei de todas as vezes que eu vi o Ricardo e a May dirigindo, e tentei colocar em prática! O Wesley tentou me ensinar umas coisas, mas eu preferi seguir os meus instintos, pois ele é muito chato, às vezes. E dirigi como eu quis... me sentindo livre! Esses negócios de ordens e regras, certamente não foram criados pra mim. Eu preferia ter levado o carro até o hospital, pois os policiais acabaram com a minha diversão, me tirando do volante. Desci do carro, para conversar, e me disseram que o carro era roubado, e também havia uma denúncia de sequestro no meu nome e do Breno, mas não do Wesley. Mas, eles entenderam a situação, e nos levaram até o hospital! Só não gostei da policial intrometida que agarrou o Wesley, para trocar ele de carro. Assim que chegamos, precisaram levar o Wesley com urgência para o centro cirúrgico, que eles tirariam a bala de lá. Não consegui sair sem dar um bei
CAPÍTULO 101 Ricardo Taylor Um tempo depois, no noivado de Wesley e Louise Precisei voltar para Boston com a minha família, só espero que o meu primo esteja falando sério quando diz que vai fazer a Lou feliz se casando com ela, pois, ela é como uma irmã também, assim como ele! Conheço bem o meu sogro, e sei que ele mal pode ver as filhas namorarem que já quer casar elas, e no meu caso, achei ótimo. Há cinco anos sou casado com a minha May, e com uma semana de namoro, ele já queria saber a data do casamento, então isso é normal vindo dele. Chegamos na nossa casa, e estava tudo bem animado, com a família toda reunida, e a tia Ema e o tio Willy também estavam presentes, hoje seria o noivado da Lou e do Wesley. Mas, antes do jantar e do pedido oficial do Wesley, um segurança me procurou para informar de um possível louco querendo entrar na residência. Logo me preocupei, pensando que possa ser algum capanga do Victor, ou do tal chefe dele, que supostamente o matou, e até agora
CAPÍTULO 102Vivian Taylor 17 anos antes (como tudo aconteceu até aquele dia) Renê é mesmo um safado, e eu estou ficando a cada vez mais parecida com ele! Amo estar com ele, e a cada dia me sinto mais feliz! Sinto falta do meu filho Ricardo, e dos meus cunhados, que tenho mais convivência, já que o meu irmão se tornou mesmo padre, e vive em diversos lugares do mundo em missões, e realizando missas, então temos pouco contato. Já fazem quatro dias que estamos na Argentina, mas parece é que estamos de férias ao invés de estarmos a trabalho, até as reuniões e conferências são divertidas, com as posteriores crises de ciúmes do Renê, que sempre terminam na cama, ou qualquer lugar em que ele possa entrar dentro de mim. Estou no banheiro retirando a maquiagem com um lenço umedecido, quando ouço: — Querida, vem aqui! Estou em chamada de vídeo com o Ricardo e o Wesley! — Renê me chama, e vou animada falar com os garotos. — Oi, tia Vivian! — Wesley diz. — Oi, mãe! Quand