Mayara TaylorFoi tudo muito estranho, naquele encontro com Victor, ele foi muito bacana, mas achei estranho o fato dele pegar na minha mão, talvez o Ricardo tenha razão, e ele não seja realmente de confiança, preciso ficar atenta com as intenções dele, pois não quero que ele confunda as coisas.Fiquei feliz de trazer o Murilo aqui em casa, assim eu consigo ficar mais próxima a ele, e minha mãe fica mais tranquila.Logo que cheguei, avistei o Aron, e fui lá o cumprimentar, pois fazia tempo que não o via.— Tudo bem, Aron? Quanto tempo, né? Você estava aonde? — pergunto.— Oi, patroa! Eu estava de férias! Cheguei hoje! E a senhora, está bem? — pergunta, olhando para o veterinário que acabou de chegar.— Boa tarde, Rogério! — disse para o veterinário, e ele me respondeu igualmente.— Boa tarde!— Que bom que tirou umas férias! E não precisa de tanta formalidade! Sabe que somos amigos!— Digo simpática para o Aron.— Então é isso? A patroa, é bem amiguinha dos peões? — Disse Rogério deboc
Ricardo TaylorEu ainda não acredito, que a May me ama! Fiquei assustado, pensando que ela me rejeitaria quando soube o que eu sinto por ela, mas posso dizer agora, que realmente sou um homem feliz.Com nenhuma mulher, senti esta eletricidade que ela me causa, este desejo louco, avassalador, que me tira do meu estado normal, e me transforma em um maluco por sexo! Só penso em fazer amor! E fazer amor com ela!Tive sentimentos e sensações muito intensas hoje, teve momentos que pensei que não aguentaria tamanho desejo.Me senti mal, quando não usei o pé esquerdo para tirar a calça e trocar de cadeira no banheiro, me sinto um falso com isso, mas não quero que ela se decepcione se as minhas pernas voltarem a piorar, e também é melhor que o inimigo não saiba desta evolução.****** *******Um pouco depois...Em meu escritório, verifiquei tudo por aqui, organizei algumas pendências, e algumas notas, e recibos que chegaram junto com a correspondência, fiquei distraído em pensamentos,
Mayara TaylorDepois que o Ricardo foi para o escritório, eu precisava resolver aquela pendência com o tal veterinário, idiota. Fui atrás dele, no estábulo, e logo o encontrei:— Quero falar com você! — digo.— Pode falar! Vai precisar dos meus serviços?— Pergunta cinicamente.— Você está louco! Só pode! O que te dá o direito de me julgar, desta forma? — Pergunto ainda atordoada com o que ouvi.— Não se faça de santa! Conheço muito bem, esse seu tipo! Se fazendo de moça descente para conquistar o inválido, e ficar com a grana dele! — Ri.— ESCUTA, AQUI! — aponto o dedo para ele e começo a gritar. — VOCÊ É UM IDIOTA PRECONCEITUOSO! EU AMO O MEU MARIDO E NÃO ADMITO, ESTE TIPO DE DISPARATE! E SÓ PARA A SUA INFORMAÇÃO, ELE ESTAR NA CADEIRA DE RODAS, NÃO MUDA EM NADA, OS MEUS SENTIMENTOS POR ELE!— Duvido! — diz a debochar. — Eu vi a sua intimidade com o Aron, e garanto que gostou do garanhão aqui!Perco a minha paciência, e então digo:— Quero você bem longe desta fazenda! Está demitido!
Ricardo TaylorNão consegui acreditar, no que eu estava vendo! Dentro da minha própria casa, mais uma vez, fomos atacados. A minha esposa ficou vulnerável e quase não cheguei a tempo de impedir aquele cretino!Depois de conversar com ela, fiquei com muita raiva, em saber tudo o que aquele desgraçado fez com a minha mulher, “vou colocar aquele verme no lugar dele!“Passei pela sala, e avistei Billy:— Procure a Louise, e peça que vá ao meu quarto, prepare um banho, e ajude a Mayara no que ela precisar! — Digo.— Certo, patrão! — Responde.— Eles estão, aonde? — Pergunto.— Ainda no estábulo, patrão! — Responde.Vou com a minha cadeira até o estábulo novamente. E os, encontro lá. Rogério está amarrado em uma cadeira, e pelo jeito, alguém já começou o meu trabalho, pois o rosto dele, tem marcas de quem apanhou, mas ainda é muito pouco, para o que ele merece.— RESPONDE! QUEM É O VALENTÃO AGORA? HEIN? GOSTA DE BATER EM MULHERES INDEFESAS? — Ouço a Louise a gritar.(Sons de tapa
Mayara Taylor Louise chegou no quarto, e me senti aliviada. Ela me ajudou a tomar um banho de banheira, e a me vestir, o meu corpo está todo dolorido, os meus braços estão com vários roxos, o meu ombro dói, me sinto mal, me sinto incapaz! — Se sente melhor? — Ela pergunta. — Não! Infelizmente dou graças a Deus que vocês chegaram, se não… eu não sei o que teria acontecido comigo! Foi horrível, Louise! — digo a chorar. — Não se preocupe! Ele não conseguiu o que queria! Isso é que importa! — disse e me abraçou. — Você foi muito forte hoje, Louise! Não sabia que ficou tão resistente com o passar do tempo! Estou muito orgulhosa de você! — Nada melhor que o tempo, para colocar a cabeça da gente em ordem! É muito triste, essa sensação de impotência, de você querer algo e não conseguir, ainda bem que chegaram pessoas lá para me defender, caso contrário, não sei o que seria de mim. Me deitei na cama, mas não conseguia dormir, além das dores, também estava assu
Mayara Taylor Adoro conversar com Rodrigo, mas penso que já passou da hora de dar alguns conselhos para ele, então aprofundei a conversa: — E você já criou juízo? Parou de pegar geral? — Pergunto. O meu irmão é lindo, tem olhos verdes, pele extremamente bronzeada de trabalhar na roça, mãos grandes, o corpo inteiro muito definido, com aquela barriga cheia de quadradinhos, que enlouquece todas as garotas da cidade, mas ele se aproveita da situação, e usa as coitadas das moças, e depois as dispensa. — Tá louca, May! Quem disse que sou desses! — Ri debochado. — Se esperta em, Rodrigo! Uma hora dessas, quem vai levar o bote é você! — Digo e ele da risada. — Está para nascer a mulher que vai fazer o gato aqui, miar! — Ri alto. — Já foi avisado! Depois não diga que não avisei! — Levanto as mãos em rendição, e ele ri mais. Saio de lá, e vou até à cozinha, dou uma ajuda para o meu pai, e pergunto: — Pai! O tratamento da mamãe está dando certo? Está faze
Ricardo Taylor Foi agradável à visita à casa da família da May, eu me sinto em casa quando estou lá, e sinto menos a falta da minha família. Gostaria muito de tê-los perto de mim, e estou muito triste com o estado de saúde da senhora Belém. Ela parece estar sentindo o tratamento, e tem fraqueza e dificuldades para comer. Mas hoje tenho motivos para estar alegre, tenho uma mulher linda, e que me ama! E a minha família está vindo me visitar, claro que faltou o tio Willy, mas logo o verei também. Fui para a cidade com Billy, para buscá-los, na verdade, acompanhá-los, já que estavam com uma das caminhonetes exclusivas da Taylor's de Lá Plata. Chegando lá... — Oi tia! Me desculpe não ter ido jantar na sua casa, antes de voltarmos, a Dulce acabou me tirando do sério! — Digo para tia Ema, meio sem graça. — Sobrinho desnaturado, esqueceu da família, é? Mas também não te culpo, com aquele doce de mulher, fica difícil competir! — Diz tia Ema. — Mas, Dulce realme
Mayara Taylor Acordo tranquilamente, e olhando para os lados mas... “Cadê o Rick?“, penso. É muito estranho este sumiço matinal dele, e nunca entendi direito aonde ele vai, e o que vai fazer. Fui para a cozinha, a sala, a varanda, e nada da Louise, é estranho, pois ela sempre acorda antes que todo mundo. Então fui no seu quarto e a chamei, achei ela um pouco esquisita, mas fingi que não me importei. Com o café pronto, Rick chegou, e disse que foi a cidade comprar uns maquinários novos, então eu disse estar tudo bem. Durante o café, Wesley e Louise se comportaram de forma estranha, e suspeito que ali tem coisa, mas não vou opinar, deixarei ela vir me procurar para falar comigo. A manhã foi tranquila, e conversei bastante com a tia Ema, depois arrumei o Murilo para ir à escola, Louise e Wesley, voltaram ainda mais esquisitos do passeio, pareciam querer esconder algo. Ricardo ficou no escritório o tempo todo trabalhando, e me disse que precisaria viajar para o centro de Lá P