Mayara Taylor Louise chegou no quarto, e me senti aliviada. Ela me ajudou a tomar um banho de banheira, e a me vestir, o meu corpo está todo dolorido, os meus braços estão com vários roxos, o meu ombro dói, me sinto mal, me sinto incapaz! — Se sente melhor? — Ela pergunta. — Não! Infelizmente dou graças a Deus que vocês chegaram, se não… eu não sei o que teria acontecido comigo! Foi horrível, Louise! — digo a chorar. — Não se preocupe! Ele não conseguiu o que queria! Isso é que importa! — disse e me abraçou. — Você foi muito forte hoje, Louise! Não sabia que ficou tão resistente com o passar do tempo! Estou muito orgulhosa de você! — Nada melhor que o tempo, para colocar a cabeça da gente em ordem! É muito triste, essa sensação de impotência, de você querer algo e não conseguir, ainda bem que chegaram pessoas lá para me defender, caso contrário, não sei o que seria de mim. Me deitei na cama, mas não conseguia dormir, além das dores, também estava assu
Mayara Taylor Adoro conversar com Rodrigo, mas penso que já passou da hora de dar alguns conselhos para ele, então aprofundei a conversa: — E você já criou juízo? Parou de pegar geral? — Pergunto. O meu irmão é lindo, tem olhos verdes, pele extremamente bronzeada de trabalhar na roça, mãos grandes, o corpo inteiro muito definido, com aquela barriga cheia de quadradinhos, que enlouquece todas as garotas da cidade, mas ele se aproveita da situação, e usa as coitadas das moças, e depois as dispensa. — Tá louca, May! Quem disse que sou desses! — Ri debochado. — Se esperta em, Rodrigo! Uma hora dessas, quem vai levar o bote é você! — Digo e ele da risada. — Está para nascer a mulher que vai fazer o gato aqui, miar! — Ri alto. — Já foi avisado! Depois não diga que não avisei! — Levanto as mãos em rendição, e ele ri mais. Saio de lá, e vou até à cozinha, dou uma ajuda para o meu pai, e pergunto: — Pai! O tratamento da mamãe está dando certo? Está faze
Ricardo Taylor Foi agradável à visita à casa da família da May, eu me sinto em casa quando estou lá, e sinto menos a falta da minha família. Gostaria muito de tê-los perto de mim, e estou muito triste com o estado de saúde da senhora Belém. Ela parece estar sentindo o tratamento, e tem fraqueza e dificuldades para comer. Mas hoje tenho motivos para estar alegre, tenho uma mulher linda, e que me ama! E a minha família está vindo me visitar, claro que faltou o tio Willy, mas logo o verei também. Fui para a cidade com Billy, para buscá-los, na verdade, acompanhá-los, já que estavam com uma das caminhonetes exclusivas da Taylor's de Lá Plata. Chegando lá... — Oi tia! Me desculpe não ter ido jantar na sua casa, antes de voltarmos, a Dulce acabou me tirando do sério! — Digo para tia Ema, meio sem graça. — Sobrinho desnaturado, esqueceu da família, é? Mas também não te culpo, com aquele doce de mulher, fica difícil competir! — Diz tia Ema. — Mas, Dulce realme
Mayara Taylor Acordo tranquilamente, e olhando para os lados mas... “Cadê o Rick?“, penso. É muito estranho este sumiço matinal dele, e nunca entendi direito aonde ele vai, e o que vai fazer. Fui para a cozinha, a sala, a varanda, e nada da Louise, é estranho, pois ela sempre acorda antes que todo mundo. Então fui no seu quarto e a chamei, achei ela um pouco esquisita, mas fingi que não me importei. Com o café pronto, Rick chegou, e disse que foi a cidade comprar uns maquinários novos, então eu disse estar tudo bem. Durante o café, Wesley e Louise se comportaram de forma estranha, e suspeito que ali tem coisa, mas não vou opinar, deixarei ela vir me procurar para falar comigo. A manhã foi tranquila, e conversei bastante com a tia Ema, depois arrumei o Murilo para ir à escola, Louise e Wesley, voltaram ainda mais esquisitos do passeio, pareciam querer esconder algo. Ricardo ficou no escritório o tempo todo trabalhando, e me disse que precisaria viajar para o centro de Lá P
Ricardo Taylor Como é bom estar com a May! A minha mulher é incrível, e muito gostosa! A cada dia que passo ao lado dela, me encanto mais. Por mim passaria o dia todo fazendo amor com ela, mas infelizmente tenho que trabalhar também! Saí do escritório a procura do Wesley, mas não o encontrei. — Billy? Cadê o Wesley? — Pergunto. — Ele saiu com a senhorita Louise, senhor! — Respondeu. — Ainda não voltaram da cavalgada? — Pergunto confuso, lembrando que saíram já faz bastante tempo. — Não, senhor! — Responde. — Será que devemos mandar os seguranças atrás, Billy? — Creio que estão bem senhor Taylor, a Louise conhece tudo muito bem, por aqui! — Billy diz, com um leve sorriso. — Entendi! Espero que o Wesley saiba o que está fazendo! Fui até a varanda e logo os encherguei voltando de longe. Decidi ir tomar um banho e organizar a viajem. Cheguei no meu quarto e a May já estava saindo do banho, com aquele perfume dela de
Mayara Taylor Foi bem ruim, o Rick ter que viajar, não sei porquê estou com um mal pressentimento a respeito desta viagem! Os atentados pararam, mas o indivíduo responsável ainda não foi preso, e tenho medo que volte a nos atacar, ou fazer algum mal. Quase cedi mais cedo no quarto, as mãos de Rick no meu corpo me domina, me deixa vulnerável! Mas me mantive no lugar, para ele não atrasar para a viagem, e também ficar ansioso para voltar. Assim que chegou, ele me mandou uma mensagem avisando, e agora vou mandar uma de boa noite a ele: — “Olá, querido! Tudo bem? Como foi aí no hotel?“ — “Oi linda! Aqui tudo tranquilo, já estou indo dormir! Já estou com saudades”. — “Também estou com saudades! Durma bem então! Beijos” — Digo — “Boa noite linda! Sonhe comigo” Bom! Pelo menos agora, eu dormiria melhor. Fui ver o Murilo que já tinha chegado da casa dos nossos pais, e a Louise, também estava lá, mais quieta que o normal, até estranhei. No jantar, combin
Mayara Taylor O tempo parece que parou nesta manhã, depois do encontro com o Victor, e também do ocorrido na estrada. Tenho que pensar muito bem nas coisas hoje, e falar imediatamente com o Ricardo, pois essa informação nas mãos do Victor, não sei se estão seguras, e isso de forma alguma pode vazar na mídia, pois prejudicaria muito o Rick e eu morreria de vergonha da minha família. Chegamos em casa, e pelo menos agora eu tinha uma desculpa para não sorrir, pois a tia Ema pensaria, que seria devido à possível perseguição. A primeira coisa que eu fiz, foi ir atrás da caixinha de música, pois precisava ver se realmente tinha algo nela, e entender direito as coisas, pois não me lembro de ter conversado com o Ricardo sobre o contrato, apenas aquela hora no escritório, mas seria impossível, pois me lembro de ter guardado a caixinha na gaveta da cômoda, e em nenhum momento no escritório. Fui rapidamente para o nosso quarto, e procurei em todas as gavetas, e não encontr
Ricardo Taylor Eu não poderia acreditar no que eu estava vendo! Não acredito que o destino seria tão traiçoeiro de me fazer encontrá-la novamente. — Dulce? O que faz aqui? — Pergunto. — Ora, ora! Que coincidência, não? — Responde ela debochando. — Não se faça de desentendida, Dulce! O que veio fazer aqui? — Reformulei a pergunta. — Vim para as reuniões da empresa, querido! E também participarei dos eventos! — Olhou para os lados. — E pelo jeito estamos no mesmo hotel! Que bom! Terei companhia! — Diz, e senta do meu lado. Eu que já nem queria estar ali, liguei a cadeira e falei com o Wesley: — Cara! Estou indo para o quarto! Preciso descansar! Você vem? — Pergunto, e vejo a cara feia que a Dulce fez. — Vou sim! — Tomou o último gole, colocou o copo sobre a mesa, e seguimos para os nossos quartos. Quando me deitei, vi que a May havia mandado mensagem, então a respondi antes de dormir, mas seria muito estranho dormir sem ela, pois já estou acostumad