CAPÍTULO 90Essa é a segunda parte da história, contarei agora o que aconteceu com a família Taylor nos anos seguintes, e os segredos que estavam guardados. Ricardo Taylor Atualmente... Fazem quase cinco anos, que eu vivo com a dúvida rondando a minha cabeça... o corpo do Victor, o meu meio irmão que tentou me matar e destruir a minha família, nunca foi encontrado, e isso sempre me incomodou muito, pois se ele estiver vivo, ainda quero vê-lo preso. Embora essa dúvida exista e me preocupe, vivo muito bem e feliz com a minha família, eu e a May temos três filhos, o mais velho é o Breno, com quatro anos, depois veio a Melina e o Vinícios, que são gêmeos e tem três anos, e agora ela está grávida do Rafinha, o nosso quarto filho, e eu sou muito feliz aqui na fazenda, em La Plata, na Argentina. Breno já começou a ir para a escola, mas os gêmeos ficam em casa conosco, Mayara cuida deles muito bem, é uma mãe muito amorosa e uma esposa maravilhosa, vivemos muito bem aqui, ela gosta de
CAPÍTULO 91 Victor Velásquez Tenho vivido os piores anos da minha vida! Aquele infeliz do Ricardo, me forçou a pular naquele rio de merda, que me fez perder tudo o que eu tinha. Ainda não sei como sobrevivi àquela queda, seria quase impossível, mas eu consegui. Penso que a vida queria me dar uma segunda chance para destruir o meu infeliz irmãozinho e a vadia de merda da Mayara. Aquela lá, também me paga. Naquele dia precisei ligar para o chefe, mas gastei o pouco dinheiro que consegui sacar da conta da minha mãe, com documentos falsos e despesas. Fui para a Itália, e fiquei todo esse tempo lá, continuei com os meus trabalhos sujos, para o chefe, mas o cara anda me sacaneando demais, e não quer me pagar como antes, ele deixou bem claro, que me queria na Argentina e eu estraguei tudo. Mas... é como se diz! Bola pra frente... segui por lá enquanto deu, mas a última puta que eu comi, me enganou, e levou todo o dinheiro que eu tinha guardado. Isso que dá levar puta p
CAPÍTULO 92 Louise Gomes — Quem quer sorvete? — Perguntei animada para as crianças. — Eu! — Respondeu depressa o Breno. — Eu quelo! — Disse a Melina. — Também quelo! — Disse o Vinícios. Mayara me olhou com cara feia, e disse: — Já tinha esquecido da tia babona que fica mimando as crianças! — Hum... quer sorvetinho também? Você está carente Mayara! RICARDO! VEM AQUI! A MAYARA ANDA CARENTE, PODE IR CONSERTAR AS COISAS! — Grito a sorrir, e ela só falta me matar, de tantos tapas que sinto no ombro, e as crianças danadas, acham graça e se acabam em rir. Fui buscar o sorvete na cozinha, e a Juliana correu me ajudar, dando uns gritos para o Bráulio ir também. Aqueles dois são engraçados, ele é o mordomo, mas já vi, que quem manda é ela, e ele fica quietinho com as chamadas dela.Nos acabamos em comer sorvete, e depois continuamos o dia na piscina. Já passava das três da tarde, quando o Breno me puxou: — Tia Lou! Você prometeu me levar na praça que tem bal
CAPÍTULO 93 Wesley Taylor Se Victor realmente estiver vivo, seria um grande problema, principalmente para a família do Ricardo, pois aquele cara é muito sem noção e deve ter ficado maluco, igual a mãe dele. Não consegui falar com o Ricardo hoje, e provavelmente deve estar no avião, ou nas correrias dele, então depois converso direitinho com ele. Fiquei em casa no domingo, almocei com os meus pais, coloquei a conversa em dia, e a tarde saí para dar uma volta de carro, e pensei em passar na casa do Ricardo, como quem não quer nada e dar uma olhadinha na Lou, nem que seja de longe! Vai que cola, né? Está chateada comigo, e preciso consertar. Saí com o meu carro, e fui em direção da casa dele, tinha um posto de combustível, e lembrei que seria melhor abastecer o carro, mas no caminho de relance tive a impressão de ver ela de costas com uma criança andando pelo posto. Pensei estar alucinado de tanta vontade de ver ela, então parei o carro na esquina, e fiquei obser
CAPÍTULO 94 Wesley Taylor — A bonequinha veio salvar a peguete? Me lembro de você! Ficava que nem uma galinha em volta dessa aí, enquanto eu é que beijava ela! — Aquele desgraçado falou, e eu me lembrei exatamente quem ele era... aquele infeliz que enganou a Lou, antes de eu conhecer ela. — Vai a merda, cara! — Disse a Lou entre dentes. O ódio brotou em mim, e eu só queria quebrar a cara dele, mas também me preocupei com o seu comparsa que já olhava para a Lou, e não poderia me esquecer que tinha outro lá fora, e que logo chegaria também. — Desgraçado! — Falei. Fui para cima do Victor, e o acertei um belo soco, olhei rápido para a Lou, e ela estava se defendendo bem, pois o cara, tinha acabado de levar o famoso chute, e eu só não ri, porque o Victor me devolveu o soco, e quase me desequilibrei. Fui na direção do Victor novamente, e bati com força na sua cara, várias vezes, até vê-lo tonto, então olhei para trás e o Breno estava ali paradinho, mas não p
CAPÍTULO 95 Ricardo Taylor O dia aqui em Boston, estava muito legal. Todos com saudade da Lou, que para mim é uma irmã, gosto e admiro ela, como a irmã que eu não tive. Depois da piscina, os gêmeos dormiram e a casa ficou bem calma, a Lou deve ter dormido com o Breno, para ficar tudo tão quieto. — Amor! Acho que todos dormiram... quer relembrar os velhos tempos no nosso quarto? — Pergunto malicioso, para a minha esposa que mais uma vez, estava na cozinha. Ultimamente ela tem adorado cozinhar. — Não seria má ideia! Vou pedir para a Thami, olhar as crianças! Já volto! — May diz, e sai sorridente. A vejo voltando animada, e vamos em direção ao nosso quarto. — Me lembrei das vezes que me carregou na cadeira de rodas! — Disse ela com o mesmo sorriso lindo que me encanta. — Você gostava, né? — Pergunto. — Eu amava! — Sorri pra mim, e eu não resisto, e a beijo no corredor. Encosto ela na parede, e beijo com volúpia, escorregando as minhas mãos na bunda dela, que está um p
Louise Gomes Ter o Wesley aqui comigo, foi ótimo, não sei se teria conseguido sair de lá, e ainda mais, sabendo que o Breno depende de mim. Mas, na verdade me surpreendi muito com as atitudes dele, pois nunca o ensinei a fazer essas coisas, ele apenas ouvia as nossas conversas, e viu poucos treinos que eu fiz, mas nunca imaginei que ele faria isso, e no fim, acabou me ajudando. Não gosto desta sensação toda, pois penso que isso não vai fazer bem na mente de uma criança de quatro anos. Mas, fazer o quê? Se o menino tem sangue quente! Descemos do carro, e entramos de baixo das árvores, nas laterais da mata, ainda estava claro, e poderemos andar por um tempo. Então o Wesley fala: — Não consegui sinal de celular aqui! Mas enviei uma mensagem para o Ricardo, e outra para o meu pai, dando as coordenadas, de onde estamos, e por qual caminho estaremos seguindo, assim que tiver algum sinal, eles receberão, e virão atrás da gente. Como o celular é novo, está bem carregado, prova
CAPÍTULO 97Victor Velásquez (Pode conter gatilhos) Aqueles desgraçados conseguiram o que queriam, mas ainda não terminou. Não sou do tipo que desiste fácil, e vou atrás deles, nem que seja no inferno! Aquela vadia e aquele corno, nos deixaram doloridos, e presos aqui nesse lugar imundo, e vão me pagar caro por isso! — Já era hora, né Bituca! Pensei que me deixaria até amanhã aqui! — Reclamei. Demorou muito tempo até que o imbecil do Bituca conseguiu chegar até a porta, e tirar a madeira, nos deixando sair de lá. — Mas, que porra, os filhos da puta, ainda trancaram a porta! Aquela patinha de merda, ainda me paga! Arrombei a porta da frente, que até isso aqueles dois fizeram para nos manter presos por mais tempo, mas não adiantou, logo os acharemos, pois, não devem ter ido longe, a pé e com uma criança. Pois, aqui não pega sinal de celular, e não tinha carro nenhum nas redondezas, então nem sei como fizeram para ir! — Cabeçudo! — Fala chefe! — Vo