Capítulo 457
Quando ninguém mais o insultasse.

Nem pensasse nele.

Era aí que uma pessoa realmente desapareceria deste mundo.

Esse era o verdadeiro fim da morte.

Sílvio sabia que, nos insultos dela, havia acusações e insatisfações, mas, acima de tudo, havia arrependimento, relutância e saudades.

"Se o meu avô ainda estivesse vivo..."

Se o avô dele ainda estivesse vivo, ele não teria ido para o campo na infância participar daquela atividade de sucessão, tampouco teria encontrado Aurora, muito menos teria surgido entre eles um laço de gratidão pela vida salva.

Ele também não teria confundido a mulher dos seus sonhos, nem teria erroneamente tomado Lívia como uma substituta.

- Você está certa. - Sílvio olhou para Eduarda, pequenina e frágil, mas ainda cheia de vitalidade, e suspirou. - O avô merece ser repreendido!

O rosto de Eduarda imediatamente se contraiu em descontentamento e ela ergueu a cabeça, o dando um tapa.

- Garoto insolente! Seu avô é meu marido! Eu posso o repreender, e você?!

Sílvio riu c
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