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Amelia caiu de joelhos naquela cova. A cor da noite cobriu seu corpo com um vestido solto. A tristeza tomou conta de seu rosto, de seus gestos, de todos os seus membros, até mesmo de sua respiração. Ela nunca havia se visto experimentando uma dor tão profunda como aquela; jogada naquela terra escura, sentindo seus joelhos feridos e ouvindo seu próprio choro, tão alto que lhe parecia estranho, pois sentia a mão de Maximiliano, procurando confortá-la.

Amelia levou seus dedos trêmulos para o túmulo, quebrando-se mais uma vez. Ela nunca havia se engajado em comportamentos autolesivos até que isto tivesse acontecido. Ela não conseguia ver nenhuma cor na vida quando seu arco-íris tinha morrido. Pensar que com um pouco mais de cuidado, ele poderia tê-la salvo mais cedo, isso a matou. Ele a tinha matado mais de cem vezes naquela semana.

A mulher deitou as flores favoritas de sua mãe na cova, engolindo saliva, tentando regular o fluxo de suas lágrimas, mas elas possuíam uma vida própria.

O est
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