Vanessa Acordei com um barulho horrível de um galo cacarejando, ainda era noite. Eu não suportarei isso por muito tempo, e logo uma sinfonia de animais começou por todas as partes, coloquei o travesseiro sobre minha cabeça, mas não havia possibilidade de pegar no sono. Me odiei por ter aceitado ficar, poderia estar bem instalada em alguma pousada e acordar com o canto dos pássaros. Mas ao invés disso ouço relincho, galos, patos fazendo barulhos sobre água e pessoas assobiando com uma alegria de viver irritante pelo horário. Me encorajei a sair da cama e olhar pela janela, o sol se ponhe devagarinho e com preguiça como deve ser a esse horário, o cheiro de café invade meu nariz, algo gostoso e começo a me acalmar, meu estômago ronca quando o cheiro de algo que ainda não consigo identificar invade o quarto, seja lá quem cozinhe nessa casa, devo admitir que tem o dom. Não desceria as escadas e iria me enfiar na cozinha, minha educação não me permitira, mas a vontade de corre pelos cor
Matthews Assim que desci as escadas eu ouvi Vanessa falando coisas que não era da conta de ninguém, optei por modificar meu passado, disse o que eu quis e fiz as versões que mais me deixavam confortável. Já que explicar que tenho pais que não visito teria mais perguntas. “ E estão vivos?” Suzane pergunta.“ Mas é claro” Vanessa responde confusa. — Vejo que não perderam tempo em fofocarem sobre mim. — Falei me aproximando de Vanessa, ela me olha com acusação estampada em seu rosto. — Claro que tenho pais amorosos e ambos estão bem vivos. — Disse ser órfão? — Ela pergunta em tom de acusação. — Aqui é algo terrível. — Suzane fala demonstrando ter tomado um lado. — Como ousa?— Ela pergunta se mostrando ofendida, imagino que minha mãe encheu sua cabeça com afeto que me dava. — Eu menti, se ficarem procurando, vão descobrir que mentir sobre tudo. — Falei irritado e me sentei, não havia motivo para surpresa. Ninguém naquela família acreditava nas coisas que eu falava. — Eu te fal
VanessaO silêncio se entendia, como uma nuvem trazendo chuva, sobrecarregada de palavras não ditas por nove anos, eu poderia dizer e ele como me sinto sobre isso, mas ele entenderia? Olhei para ele, mas ele estava concentrado na estrada, não parecia ser ele a quebrar o silêncio, estava confortável em ser homem, somos nós mulheres que sempre temos a necessidade de falar tudo que nos incomoda. Cruzei os braços, não serei eu a ser a primeira a falar Já haviam se passado algumas horas, quando passamos de frente a delegacia, mas não paramos, olhei para Matthews, obviamente ele melhor que eu sabia que naquela placa estava escrito delegacia, mas continuou dirigindo, percebi que estávamos saindo da cidade. — Onde está me levando? — Perguntei por fim. — Na delegacia. — Ele nem se quer me olha continua a dirigir. — Passamos por uma delegacia. — Aquela não serve. — Fiquei confusa. — Aqui as delegacias não têm a mesma função? — Ele sorriu. — Amore-mio tem coisas que não tenho como
Matthews Josué devia está no restaurante, mas claro que ele não imaginou que eu viria e decidiu ser dá folga, administrar as empresas de longe são um desafio, mas escolhi ficar em Cordonelia o ambiente é mais calmo e naturalmente mais seguro,apesar do pequeno desentendimento que tenho tido com delegado, sei que ele esconde seu primo que tentou matar Luan e Bianca há dois anos, e eu prometi a Suzane que o faria pagar por isso e por tudo que fez com Liz.— Estive pensando. — Vanessa fala limpando seus lábios como guardanapo, obviamente gostou da comida. — Por que não voltou?— Queria que eu tivesse voltado? — Ela sorriu.— Talvez, na verdade, achei que voltaria um dia, realmente achei que você chegaria e tomaria o que é seu por direito, eu só estava na empresa porque seu pai queria uma representação sua. — Não, ela estava lá porque eu pedi, mas não direi isso a ela. — Quando parti decidir não mais voltar, uma decisão que pretendo manter. — Ela ri. — E quem vai administrar todos o
VanessaEu estava triste por causa das malas, mas quando Matthews sugeriu compras, meu humor voltou, minha terapia é comprar. As lojas não se comparam às de Milão, mas não esperava que se comparasse, Matthews se negou a me deixar pagar algo e eu não insisti muito. Coloquei um vestido curto o bastante para ser acusada de puttana e sai para que ele avalie. — O que acha? — Perguntei me virando para que ele tivesse uma boa visão, Matthews sorriu, ele sabe que estou o provocando. — Acho que não tem lugar aqui que esse vestido possa ser usado,mas se gosta deve levá-lo. — O vestido é azul-escuro, sei que essa cor destaca meus olhos. — Acha mesmo? — Falei me virando novamente. — Não o achou curto demais? Matthews olha para os lados, as vendedoras estavam dobrando as roupas, e de forma rápida ele me j**a para dentro do provador, e me segura pela cintura, fico assustada com ação dele, ele encostar meu corpo de frente para o espelho, estou de costa para ele, e sinto quando ele lev
MatthewsVanessa saiu com um micro vestido azul-escuro, mostrava mais da sua pele do que escondia, ela me deu um sorriso. — O que acha? — Ela me pergunta, se virando para que eu visse o quanto ela fica gostosa naquele vestido. — Acho que não tem lugar aqui que esse vestido possa ser usado,mas se gosta deve levá-lo. — Falei tentando não demostrar o quanto quero tira-lo dela. — Acha mesmo? —Ela se vira novamente, ficando na ponta dos pés com sua busca virada para mim, ela estava pedindo, apenas olhei para os lados para ter certeza que ninguém estava nos olhando. — Não o achou curto demais?A empurrei para dentro do provador a deixando de costa para mim, seu corpo estava encostado no espelho, eu consegui olhar seu rosto safado, ela estava adorando me ver perder o controle, levanto vestido dela, apenas para ela saber o quanto excitado eu estou.— Vai continuar me provocando? — Pergunto,a encochando mais, como eu a queria, ela não parecia resistir, ela sorrir. — E se eu continuar?
Fechei a porta, Matthews consegue complicar as coisas, o quarto é grande e confortável, todo no dourado e vermelho, lembra seu quarto na casa dos seus pais, talvez ele sinta mais falta deles do que quer admitir, apenas dos Belmontes serem muito exigente com o nome deles, não são pessoas ruins, o meu problema com eles sempre foi a exigências sobre o nome que eu carrego, eles colocam o nome acima de tudo. Uma família de prestígio e sem escândalos até a partida de Matthews, que todos concordam ser a minha culpa. Andei pelo quarto, o lugar extremamente limpo, a cama estava muito bem arrumada com almofadas me lembra uma cama imperial, o banheiro é grande, havia aparte do lavabo que dá privacidade, porém o restante do gabinete é todo de vidro, Matthews conseguiria me ver na banheira se estivesse em sua cama. Imagino que a intenção dele é exatamente essa ver as garotas que ele traz para cá nuas. Senti meu estomago se revirar com esse pensamento, quantas garotas entraram nesse quarto? Quantas
MatthewsO entregador arregalou os olhos e por reflexo me virei para ver o que o deixou tão desnorteado, e era Vanessa com uma camisola indecente no tom azul, ela é o pecado em forma de gente. — Obrigado! — Falei para ele batendo a porta. — Quer matar o garoto do coração? — Eu?! — Ela pergunta fingindo uma inocência que sei que ela não tem. — Sim, você mesma. — Ela tá uma tentação, mas eu manteria o controle, e não daria a ela que ela quer. — Vamos jantar? — Sim. — Vejo em seu rosto a decepção que a danada esperava que eu tivesse o mesmo impulso que tive no provador. — Acho que vou ficar com sofá mesmo. Ela olhou para o sofá de três lugares de linho nobre, não parecia tão inclinada a dormir ali, provavelmente nunca dormiu em um sofá. — Se é o que prefere. — Falei jogando no lixo todo o cavalheirismo que minha mãe, nobre mãe me ensinou. — Sim, é o que prefiro. — Ela revira os olhos, descontente obviamente com minha reação. Coloquei a pizza na ilha, nunca quis sala de jantar