Já estávamos de volta a cidade. Achei que conseguiria voltar a minha rotina, depois de um longo final de semana fora, mas me enganei. Benjamin havia voltado com as crises de febre e então, tivemos que procurar um hospital com emergência. Meu pequeno não parava de chorar em meus braços e eu já sent
— Fala isso, porque não é com a senhora! - Respondi ríspida, a encarando. — Por isso mesmo! Se fosse comigo, Arson estaria aqui. Porque, independente da forma de como ele é como homem, não aplica como pai. Não existe ex pai, Lavine! - Respondeu minha mãe, com irritação, porém, ela foi sensata. — E
Mal havia amanhecido e Benjamin já estava sendo submetido a exames. Aquilo partia o meu coração; ver meu bebê sendo furado o tempo todo e recebendo medicações que o deixava mais fraco, fazia com que eu me questionasse se realmente fui uma boa mãe para ele. Hoje eu estava sozinha com ele, minha mãe
Eu precisava que ela lavasse mais do que a minha pele, mesmo sabendo que era quase impossível de acontecer, mas pelo menos naquele banho, eu pude chorar e me livrar um pouco daquela tristeza. Terminei meu banho e me vesti, caminhando para fora e quando passei pelo arco da porta, era Arson quem esta
Eu o olhei desacreditada e o empurrei, me levantando em seguida. Nossos olhos se cruzaram e então, Arson me olhou surpreso. — O que foi? Estou pedindo algo impossível, por acaso? - Perguntou ele, se sentando ao meu lado. — Sim, você está! Não tem a mínima lógica, você pedir uma coisa dessas para m
VEu estava aflita; já haviam se passado duas horas, desde que Ben havia sido levado para a UTI. Era de se partir o coração, o pequeno ainda nem tinha um ano e já estava passando por tanta coisa. Arson estava de pé em uma ligação, enquanto andava de um lado para o outro, dando algumas ordens. Para
— Olha, se continuar me chateando, serei capaz de chamara segurança e te expulsar daqui. - Falei ríspida, me levantando novamente. — É de faixada! - Gritou ela, me parando. — Eu não me importo! - Respondi, me virando para a olhar. Suzan sorriu de forma irônica, mantendo o contato visual. — Se imp
Já havia se passado um tempo, desde que todos se despediram, deixando apenas eu e Arson no hospital. Dormir nas cadeiras em frente a porta da UTI, provavelmente seria minha sina; eu não conseguia mover os pés dali. De repente, um copo de café quente me foi estendido e eu voltei de meus pensamentos