Por outro lado, Victoria estava dormindo em forma fetal, sentia-se fraca e faminta. Ela se levantou tremendo e depois ouviu alguém vindo em sua direção. Mas sempre foi sobre algum desses homens. De mais ninguém. Perigosamente seu coração batia sem parar diante da espera. E a única coisa que pôde pensar quando aquela porta se abriu e olhou para a pessoa que estava esperando ver entrar, é que nada estava acontecendo de verdade e era apenas sua cabeça inventando aquele personagem tão esperado. - Rashid... - foi o nome que emanou de seus lábios antes que ele fosse para a inconsciência....Madelaine foi sentenciada a muitos anos de prisão por vários crimes cometidos no passado, além do sequestro de Victoria. Monica estava em um centro de ajuda, com tratamento adequado. Rashid prometeu ir vê-la assim que pudesse, mas deixou-o saber que seria sua última visita. Cada um tinha que seguir ao seu lado. Desde aquele dia tão horrível já haviam passado três semanas e meia, apesar de Victoria já
- Já não tens sono? - Não muito, gosto mais da ideia de estar acordada ao seu lado do que dormir —deixou —o saber antes de beijar seu queixo. Vamos ver um filme. Mas você precisa fazer a pipoca, só não vá explodir o microondas. - Eu me tornei um especialista nesses assuntos, é moleza. Não se preocupe que nenhum acidente vai acontecer. —Ok-ele lhe deu um beijo antes de sua aposentadoria. Ele aproveitou a oportunidade para ligar para Amina e pedir desculpas. - Olá Victoria. Estás Estás melhor? - Sinto muito pela minha atitude. Perd você me perdoa? - Claro, agora não quero ter outro problema na minha cabeça. - Há algo de errado contigo? - Sim, algo me acontece e é terrível-começou a chorar. Não sei como consegui engravidar, se bem me lembro, sempre tomei cuidado para evitar isso. E isso vem acontecer comigo. Eu não queria contar ao Alaric, ele ficará entusiasmado com a notícia e vai levar muito bem, mas eu não quero isso, agora que estou a pouco tempo de me formar. Vai estragar
Na manhã seguinte, depois de vários dias pensando nisso, decidiu sair para passear com Rashid. Depois do que aconteceu, evitava as saídas, mas agora se sentia preparada para sair e não ficar olhando para todos os lados como se a qualquer momento voltassem a sequestrá-la. Já não tinha medo. Eles ficaram até o meio-dia no central park. Depois disso, eles voltaram para o chão. Tinha sido uma saída idéia para exercitar as pernas e se sentir melhor. - Podíamos passar por um restaurante, ou comprar comida para trazer, aqui não há nada de interessante —torceu os lábios. - Porque faz dias que não fazes as compras, e eu não podia. - Vou pedir ao Leonardo que o faça. - O teu guarda-costas? - Sim, eu digo-lhe. - Está bem. Mas podemos fazer algo com o que existe —ele encolheu os ombros. - E o que estás a pensar? Ela levou um dedo ao queixo, bastante pensativa. E então aquele sorriso ansioso apareceu em seus lábios. Rashid estreitou o olhar. Já tinha uma ideia do que queria. - Pizza, pode
- Amor Isso é fantástico, não posso acreditar, não é uma piada, não é? - expressou antes de imprimir um sorriso, tornando —se sua expressão de felicidade. É uma notica maravilhosa. Mas ela estava chorando, presa em angústia. Então ele olhou para ele, ele estava chorando convulsivamente. Não parava de o fazer. Embora as palavras de Victoria tenham ajudado, elas não tiraram seu medo. - Eu sei o que eu disse naquela vez, mas eu não quero, isso é demais, Eu não sei se eu posso fazer isso, entiendes você entende? Alaric passou de um estado de felicidade para se sentir culpado, péssimo. - Cuidamos de nós mesmos, isto... - Foi minha culpa, esqueci de tomar a pílula, é que tinha muitas coisas para fazer. Então eu esqueci, não se culpe pelo meu erro. Alaric gentilmente tirou as lágrimas do rosto. - Não é um erro, é o nosso bebé, quieres queres seguir em frente com isto?Amina olhou em seus olhos a gigantesca ilusão, que ela não pôde recusar. Além disso, uma parte dela, embora sentisse
- Só porque você me dá esse sorriso, de outra forma eu não aceitaria. Além disso, gosto muito de biscoitos com gotas de chocolate, o que não poderia negar a uma mentirosa. - Não vamos mentir para ninguém —disse. - Ah não? Porque acho que é o mesmo que escondê —lo-declarou sorrindo. Puede você pode pegar um biscoito? - Sim, podes levar quantas quiseres. Depois de um tempo, a jovem terminou de assar os biscoitos e foi para a sala de estar com Amina. Ambos mergulharam em uma conversa que cercava o trivial. Até que saiu o tema de Monica Thomson. - Não quero lembrar de tudo isso, mas sofri demais quando você perdeu esse dia, eu sabia que algo ruim tinha acontecido —bufou. - Foi horrível, mas sei que poderia ter sido pior. Pelo menos aquela mulher não nos podia magoar fisicamente. Agora penso em tudo o que aconteceu e sei que corri com muita sorte. Monica também é uma de suas vítimas. E não há dúvida de que se ele fez isso com sua própria filha para qualquer outra pessoa também. - É
- Agora eu também começo a me preocupar com o mesmo. Talvez não seja um mundo perfeito, mas temos em nossas mãos o poder de mudá-lo, mesmo que seja um pouco. - Está bem. É verdade. Mas parece um sonho em uma realidade, o mal sempre existiu e continuará a existir. Nada pode ser feito contra isso. É incrível a quantidade de pessoas que estão mal mentalmente, sua saúde psicológica em queda, muito sendo ignoradas por uma sociedade que não os entende, que não lhe estende uma mão e os rotulam de estranhos, é aí que nascem os psicopatas e a raiz disso vem mais acontecimentos desfavoráveis e lamentáveis. - Sim, muito lamentável. Faz-me um assunto sobre o qual podemos falar por horas, no entanto não é o caso, já que não quero continuar falando sobre o mesmo assunto. Te você acha que se mudarmos o tema da conversa? - emitiu fazendo a proposta, ao que a jovem confirmou com a cabeça. - Vamos falar sobre como você está indo na faculdade e seus planos agora que está grávida. Embora pela sua cara
Victoria já estava ciente de que eles iriam se casar até ela mesma escolheu o anel de noivado e, embora fosse um pouco estranho, o magnata havia esclarecido que lhe daria o anel quando menos esperava, ela aceitou. Agora ele não podia viver com a incerteza, sabendo que um desses dias ele iria pedir-lhe finalmente em casamento, mesmo quando o árabe já sabia a resposta afirmativa. - Não, Não acho que aconteça nada, na verdade já a vi normal, por por que dizes isso? - perguntou-lhe fazendo-se de desentendido de não saber nada. - Bem, ele veio de repente quando eu tinha que ir para a faculdade, eu também percebi que ele tentou me entreter de alguma forma. Ela agiu estranho Hoje, ou são apenas coisas minhas. Por Mais que me agradasse a visita, estava muito aborrecida. - E por que não saíram para passear um pouco? Eu teria falado com Leonardo para fazer companhia a eles. - Precisamente por isso não me ocorreu a ideia, porque ao sair com Leonardo já não seria uma saída de nós duas, e é um
- Oh Oh! - ele exclamou em completa perplexidade enquanto olhava para a cena.Um caminho de luzes e mais luzes que pendiam daquelas árvores de um lado para o outro. Uma atmosfera que homenageava o romantismo assíduo à natureza. Ele amava cada detalhe, ao fundo uma mesa elegantemente colocada. - É um jantar romântico? - É o nosso encontro oficial, gostas? - Como não poderia gostar se tudo parece espetacular? - sussurrou com os olhos cheios de lágrimas. Estando perto da mesa, Rashid se aproximou e correu a cadeira para ela. Tudo estava bem, não havia nada fora da regra. Um menino apareceu o sinal do magnata, para servi-los. Ele foi contratado para aquela ocasião especial. Serviu-se da comida favorita de Victoria, fazendo com que lhe pusesse um nó na garganta ao lembrar-se de sua mãe quando lhe fazia aquele prato. Rashid tocou seu coração ao pensar nos mínimos detalhes. - Tudo é tão perfeito. —Você é mais-acariciou —lhe a mão sobre a mesa. Sientes você se sente bem? —Não se preo