- Ah... isso sim é vida - comentava Sophia, que naquele momento desfrutava de um banho de espuma na banheira com uma taça de vinho branco.Nesse instante, seu celular tocou, então ela deixou a taça de lado fazendo uma careta e procurou pegar o telefone.- Droga... quem é? - reclamou enquanto desbloqueava o celular e notou que havia recebido uma mensagem de Casandra, algo que a surpreendeu porque supostamente toda a família estava na prisão, então ela não deveria poder enviar uma mensagem.Por curiosidade, abriu a mensagem para ver o conteúdo, já que não sabia se era ela quem estava usando ou um policial fofoqueiro.A mensagem dizia: Ei, responde, precisamos que você nos ajude a sair da prisão.Sophia diz: E como sei que é você e não um impostor?Casandra diz: Sou eu, obviamente.Sophia diz: Prove.Casandra diz: Posso te lembrar que você exigiu que pagássemos sua conta do hospital como parte do nosso acordo para juntos arruinarmos a Débora.Sophia: Ok... é você. Me diz, como diabos você
Ernesto e Casandra observavam a nova atitude medrosa de seus pais, o que era estranho porque estando prisioneiros tinham agido de forma desafiadora e até grosseira, mas após as palavras daquele policial estranho agora estavam tremendo... como se tivessem visto o próprio diabo em pessoa.- Psiu... irmão...- Eu sei, odeio os segredinhos deles e dessa vez não sei por que estão agindo assim - comentou Ernesto franzindo a testa.- Hm... e duvido que nos contem - opinou Casandra em voz baixa.- É... - Ernesto sentia uma grande irritação ao vê-los agir assim, porque entendia que não lhes disseram nada para poder enfrentar este momento como ignorantes. Mas essa era uma realidade fantasiosa, porque eles também foram partícipes de todo o maltrato à muda, já que aprenderam a odiá-la e agora que não tinham a proteção do suposto sobrenome poderoso nem tinham dinheiro, estavam recebendo a conta de todas as suas ações... algo que se negavam a aceitar.Os pais estavam alheios à conversa de seus filh
Os acompanhantes concordaram com esse plano, então tentaram entrar os três na sala de interrogatório onde a jovem estava.Por sua vez, Cassandra estava ansiosa, era uma sala pequena, ela estava imobilizada e o silêncio no local era muito perturbador para ela.Nesse momento, a porta se abriu dando passagem a Cristian, Nico e o detetive.Ao vê-los, ela franziu a testa, enquanto se perguntava mentalmente se a fizeram esperar porque já tinham interrogado seus pais ou seu irmão.- Bem, comecemos – indicou o detetive tomando assento e acomodando uma pasta sobre a mesa.- Não deveria estar meu advogado aqui presente? – perguntou ela franzindo o cenho.- Advogado? – repetiu divertido o detetive - Por que você precisa? Não era inocente? – questionou divertido.- Cla... claro que sou.- Então por que pede um advogado? nós sabemos que você e seu irmão não tiveram nada a ver com o homicídio da senhora Alejandra Anderson.- Se já sabem, então por que estou aqui?- Só queremos conversar – disse Cris
Cassandra se assustou ao ouvir isso, porque não desejava pisar na cadeia por culpa da muda e igualmente podia notar que Nico estava se controlando para não cumprir com sua ameaça.- Então, coopera ou vai afundar? – declarou o detetive sorrindo de lado.- Eu... - Cassandra agora se notava angustiada porque se sentia encurralada.- Igualmente devo informar que o sujeito que colocaram para seguir e vigiar todos os movimentos de Débora, já falou conosco e nos deu informação interessante sobre seus empregadores – comentou o detetive.- Que... ele não... - agora lembrava que esse sujeito esteve na prisão e não pensaram no que ele fez.- Oh sim, foi um rapaz muito inteligente e decidiu cooperar antes de apodrecer na cadeia por culpa de um trabalho mal pago.- Mal pago? esse imbecil nos pedia uma quantidade irreal só para vigiá-la.- Me alegra ver que está confirmando que vocês o contrataram para que vigiasse Débora com a finalidade de informar quando ela estivesse sozinha e em um momento vuln
- E com essa informação confirmamos que você sabia perfeitamente que seu sobrenome não é Anderson e que toda a sua vida era uma mentira - indicou Nico.- Tudo bem, eu confesso... eu sabia desde o início, mas e daí? Tudo isso foi coisa do meu pai, não minha.- E sua irmã? - perguntou o detetive.- Aquela idiota mimada sim vivia na bolha da mentira, mas quando a vadia da Sophia a chamou de bastarda ela ficou incomodada e por curiosidade começou a investigar até descobrir a verdade, claro que eu fingi que também tinha descoberto essa informação recentemente.- Bem, agora com essa declaração, acho que podemos notificar que te encontramos e vamos te extraditar para que pague pelos seus crimes no exterior e quando terminar te mandarão de volta para cumprir a sentença daqui.- O quê... - Ernesto se assustou com isso, porque sabia que se voltasse para aquele lugar não sairia vivo - esperem... vo... vocês não podem fazer isso.- E por que não? - perguntou Nico.- Porque se fizerem algo comigo v
Ao sair da entrevista, os três homens sorriram, pois conseguiram o que queriam.- Então Andrea estava certa e Federico trabalhou com esse sujeito - disse Nico, irritado ao lembrar dos papéis que Cristian lhe mostrou.- Obviamente, pela idade, estamos falando de um trabalho do antigo líder desse grupo, mas tenho certeza de que se sacudirmos um pouco a árvore, talvez consigamos algo bom e possamos encontrar o atual líder - comentou o detetive.- Vou contar isso ao Jayden para mantê-lo informado - disse Cristian.- E o que faremos com aqueles dois? - perguntou Nico, olhando para Vanesa e Federico, que já pareciam irritados e incomodados por estarem trancados naquelas salas.- Só me interessa o Federico, porque tecnicamente já temos a confissão da Vanesa - opinou o moreno.- Eu vou entrar com vocês - pediu Nico.- Não - disseram Cristian e o detetive ao mesmo tempo.- Mas eu acompanhei vocês no interrogatório dos gêmeos.- Sim, mas será diferente com Federico e não posso deixar que você o
- Nossa... que lindo - disse a morena admirando a bela peça."Eu gostei"- Com licença, qual é o preço? - Carolina parecia muito interessada no colar.- Desculpe, senhorita, mas não está à venda.- O quê... ahn... então por que nos mostrou? - isso a confundiu, fazendo-a pensar que o vendedor estava zombando delas."..." - Débora sorriu ao ver a reação da amiga, mas procurou chamar sua atenção para falar com ela - "Caro, ele diz isso porque você não precisa saber o preço, já que é seu"- O quê...- Exatamente, feliz aniversário, senhorita - disse o vendedor, mostrando que na luneta estava gravado o nome dela.- Ma... - Carolina ficou sem palavras e então olhou para a amiga - Você...?"É um presente meu e do Jayden"Carolina sorriu, sentindo algumas lágrimas escaparem enquanto o vendedor pegava o colar e se aproximava para colocá-lo no pescoço da morena.- Obrigada - disse tocando a joia que já estava em seu pescoço - agora entendo por que você apontou para esta loja, sua trapaceira."Is
Durante a festa, Jayden, Cristian e Nico saíram para a varanda para conversar em particular.- Nossa... quem diria que algo que parecia simples se complicaria de forma tão louca - disse Jayden, deixando escapar um suspiro.- Bastante - indicou Cristian - e na verdade estou fingindo calma, mas tenho um pouco de medo porque muitos advogados desapareceram desta vida quando seus casos tocavam nos assuntos desse sujeito e, sinceramente, eu... eu não quero que algo ruim aconteça à Carolina, porque eu morreria.- Foi por isso que você apressou a compra da casa? - perguntou Nico, arqueando a sobrancelha.- Sim, porque me convenci da segurança daqui.- Calma, amigo - mencionou o loiro - duvido que ele queira se arriscar me incomodando atacando uma das minhas propriedades, porque minha família tem os mesmos recursos para jogar por um bom tempo uma guerra com o grupo dele.- Mesmo assim, Jayden, não se arrisque - pediu o moreno.- Relaxa, sei me cuidar e... ah... bem, já está meio tarde - opinou